Hoje, a Feral Interactive revelou que o reboot de
Tomb Raider será lançado para dispositivos
Android
e
iOS
em 12 de fevereiro de 2026 — será que o dia 14 já está reservado para qualquer
outra surpresa ainda não revelada? A essa altura, eu não duvido de mais nada.
O jogo será vendido através das lojas de cada plataforma por USD 20 (suspeito
que o preço regional ficará em torno de BRL 100), e virá com 12 DLCs inclusos —
mas não se anime, não há nenhum conteúdo novo. Suspeito que essa versão não
contará com o modo multiplayer, portanto, se for esse o caso,
cada traje e habilidade destravada antecipadamente
provavelmente está sendo contabilizada como um DLC.
Lamentavelmente, meu dispositivo atual não atende aos requisitos para conferir pessoalmente (aliás, o
"novo" Guardian of Light ainda consta em minha imaginária lista de
espera para um futuro que talvez nunca chegue)...
Escrevi o artigo abaixo para o portal
PSX Brasil, aqui replicado com autorização.
A Amazon Game Studios convidou centenas de membros da imprensa especializada
do mundo inteiro para participar de um evento virtual de perguntas e respostas
com a Crystal Dynamics, e, dado meu histórico doentio com a
franquia, o portal estendeu essa oferta a mim. Cada ouvinte podia enviar
tantas perguntas quanto quisesse, por escrito, para a mediadora da sessão, mas
infelizmente não conseguimos muitas informações novas.
Na última quinta-feira (11), durante a The Game Awards 2025, recebemos o
anúncio de não apenas um mas de dois novos jogos estrelando Lara Croft, a
eterna Tomb Raider. No dia seguinte, tivemos a oportunidade de
participar de uma breve sessão de perguntas e respostas com Scot Amos, chefe
de estúdio da Crystal Dynamics, e Will Kerslake, diretor de jogos da Crystal
Dynamics. Infelizmente, foi uma sessão muito curta, por isso tentamos
complementar com informações disponíveis até o momento para apresentar essa
mini-prévia do que o futuro reserva para os fãs de Lady Croft.
Estes serão os primeiros jogos que o estúdio estará desenvolvendo com a Unreal
Engine 5. Ao substituir a engine proprietária que eles usavam até então por
uma tão amplamente conhecida, eles salientam que não precisam ensinar e
treinar novos colaboradores do zero. A engine foi customizada para garantir
que toques característicos da franquia estejam presentes, mas é uma ferramenta
que cede oportunidades para desenvolver visuais dinâmicos e paisagens
estonteantes, com ambientes e tumbas com uma riqueza muito maior em detalhes
do que já vimos na série.
Ao longo de seus trinta anos, Tomb Raider já passou por tudo —
inclusive remake, remaster e reboot —, e agora estamos no aguardo destes
projetos sendo desenvolvidos paralelamente por duas equipes distintas, sem que
um afete o outro, mas sob uma única liderança para assegurar que tudo faça
sentido e se encaixe no panorama proposto para a franquia.
Tomb Raider: Legacy of Atlantis (2026)
"Algumas lendas nasceram para serem recontadas..."
O primeiro dos dois projetos é uma nova releitura do
Tomb Raider original, de 1996. Não diferente do que a própria Crystal
Dynamics havia feito em 2007, quando publicou Tomb Raider: Anniversary,
desta vez a releitura está sendo feita pelo estúdio polonês Flying Wild Hog
(de Shadow Warrior e Trek to Yomi, entre outros), outra
subsidiária da Fellowship Entertainment (Embracer Group).
Scot Amos diz que apesar da distância geográfica, os estúdios compartilham
valores e culturas, e há uma colaboração contínua no compartilhamento de
tecnologia, recursos e assets.
Concebido como uma forma de celebrar o trigésimo aniversário da franquia em
2026, Legacy of Atlantis é descrito como uma carta de amor feita de fãs
para fãs, além de ser uma maneira de honrar o título original da Core Design
que deu início à franquia. Nessa releitura, todos elementos-chave do jogo
original estão sendo selecionados e reconstruídos sob uma perspectiva moderna,
pegando momentos memoráveis e debatendo como reimaginá-los nos dias atuais de
forma a criar essas memórias em jogadores que não tiveram a oportunidade de
experienciar o jogo original em 1996 — e, ao mesmo tempo, criar novas memórias
nos fãs de longa data.
A tecnologia evoluiu bastante nos últimos 30 anos, então não é exatamente uma
tarefa fácil, mas o objetivo primário do estúdio é fazer com que
Legacy of Atlantis cause a mesma impressão que o jogo original causou
na época em que foi lançado, mas com a fluidez de câmera e de controles que um
jogo moderno pode oferecer. Elementos vitais, como uma protagonista confiante,
uma aventura que percorre o globo, e solução de enigmas estratégicos, serão
mantidos mas completamente ajustados de acordo com o que pode ser feito com a
tecnologia atual para alavancar a experiência.
O trailer mostra apenas cenas mistas do primeiro ato, no Peru, mas
Legacy of Atlantis incluirá todos os níveis de TR1 e mais
algumas surpresas que serão reveladas posteriormente. Enigmas, navegação de
ambientes, armadilhas, animais e criptídeos: tudo que fazia parte da
experiência original estará presente. Questionamos, mas os desenvolvedores não
entraram em detalhes quanto ao sistema de combate.
Tomb Raider: Catalyst (2027)
"Estou só começando."
Em desenvolvimento pela Crystal Dynamics desde 2022, quando a parceria com a
Amazon Game Studios foi anunciada, o segundo projeto anunciado na TGA marca o
início do próximo capítulo da franquia. Lara Croft é apresentada em seu ápice,
embarcando em novas aventuras.
Ambientado no norte da Índia, onde um cataclisma mítico libertou segredos
antigos e despertou misteriosas forças protetoras, caçadores de tesouro do
mundo inteiro partem para o local. Em uma corrida contra o tempo, Lara Croft
busca pela verdade enterrada abaixo do território fraturado para impedir
aqueles que desejam usar os poderes ali contidos para ganho próprio. O passado
colide com o presente, e Lara precisa decidir em quais aliados e rivais pode
confiar para proteger um segredo capaz de remodelar o futuro.
Este será o maior e mais expansivo título da série até o momento, com uma
variedade de cenários dinâmicos, incluindo montanhas, desertos, selvas, e
ruínas. Novamente tirando proveito da Unreal Engine 5, os desenvolvedores
prometem paisagens deslumbrantes, com um nível de detalhamento que não era
possível anteriormente. O teaser em computação gráfica não oferece indícios da
jogabilidade, mas os desenvolvedores afirmam que existem várias pistas ali:
além do gancho, podemos ver as pistolas duplas, um arco, uma pá...
A Índia não foi escolhida por acaso: é um local com uma tremenda riqueza em
sua história e cultura, com diversos mitos e paisagens a serem explorados.
Para os fãs de longa data, esse é o momento onde Lara se encontra agora: os
demais jogos da série representam seu passado (o trailer faz referência ao
Triângulo do Dragão, do reboot de 2013, e também cita Atlântida, de
TR1 e/ou Legacy of Atlantis). Os desenvolvedores salientam que
não é necessário “fazer o dever de casa”, pois o jogo foi construído de forma
que funcione como um ponto de partida para novos jogadores, oferecendo uma
aventura autossuficiente na qual você pode desfrutar da história, e de seus
personagens, sem conhecimento prévio da franquia.
A nova Lara Croft
As duas aventuras situam Lara Croft em momentos distintos de sua jornada, mas
uma variável é constante em ambas: a nova dubladora da personagem é Alix
Wilton Regan. Will Kerslake sinaliza que Alix captou, desde o princípio, os
planos que eles tinham para Lara Croft, e, além de charme e carisma, ela
também traz confiança e profundidade de emoções necessárias para a narrativa.
Curiosamente, a atriz já estava escalada para ser Joanna Dark no reboot de
Perfect Dark, que estava sendo desenvolvido pela The Initiative em
parceria com a Crystal Dynamics, mas o currículo da moça inclui trabalhos como
Cyberpunk 2077, Dragon Age: Inquisition,
Assassin’s Creed: Origins, e Mass Effect 3, entre muitos outros.
Ambos os jogos serão lançados com localização integral em português brasileiro
(ou seja, textos e áudio), mas a Amazon não divulgou o nome da intérprete
nacional da aventureira.
Além disso, os desenvolvedores comentaram brevemente a nova aparência da
aventureira. A Crystal Dynamics está envolvida com Tomb Raider há quase
duas décadas, e consideram um privilégio a oportunidade de reinventar a
personagem para que ela atenda as expectativas de quem ela é e de quem deveria
ser, de acordo com a percepção do público para a época em que os jogos são
lançados.
O artista-chefe de personagens e diretor de arte são os mesmos que já vêm
trabalhando na franquia há bastante tempo, mas existem certos aspectos que
sempre são mantidos enquanto eles atualizam o design da personagem para
atender à realidade dos padrões atuais, ao que a engine permite, e também a
requisitos para garantir que ela esteja de acordo com a época da história que
está sendo contada.
Há uma pressão enorme para respeitar tais elementos que ajudaram a consolidar
Lara Croft como uma personagem tão duradoura na indústria, algo que o estúdio
admira e procura fazer o seu melhor para manter esse legado. Com muitas
pessoas novas nas equipes (inclusive a participação do estúdio Flying Wild
Hog), e alguns funcionários com mais de trinta anos de experiência, é essa
combinação de talentos que está moldando a próxima geração de jogos na série
Tomb Raider.
O PSX Brasil agradece à Amazon Game Studios pelo convite de participar da
Sessão de Perguntas e Respostas com a Crystal Dynamics.
The Legend of Lara Croft foi, infelizmente e injustamente, cancelada, mas a segunda temporada está entre nós e apresenta uma aventura independente e muito bacana. Eu sou suspeito para falar, mas os novos episódios mostram um avanço notável em todos os aspectos.
Da mesma forma que fiz para a primeira temporada, pretendo escrever postagens dedicadas para cada um dos episódios, de forma a resumir, comentar, e destacar referências que eu identificar, mas, novamente, vou ceder um prazo de um mês, mais ou menos, para evitar disseminar spoilers para os potenciais leitores do blog Raider Daze.
Portanto, as sinopses abaixo são as mesmas disponibilizadas pela própria Netflix. Atualizarei esse índice com links para os resumos quando eles estiverem no ar. Por ora, mais uma vez, apenas imploro que você ignore o negativismo dos chamados influenciadores e confira pessoalmente.
No.
Título
Roteiro
Estreia
01
No Good Deed
Tasha Huo
11/12/2025
Uma aliada misteriosa conduz Lara a uma utopia tecnológica em que uma filantropa brilhante oferece a ela um desafio que pode mudar seu legado para sempre.
02
Festa de Iemanjá
Shakira Pressley
11/12/2025
Em meio a uma celebração vibrante no Brasil, Lara fica cara a cara com uma rival impiedosa para impedir que um artefato poderoso caia em mãos perigosas.
03
Crossroads
Tasha Huo
11/12/2025
No coração da cultura do vodu de Nova Orleans, a busca de Lara por uma máscara sagrada a leva a encarar uma aventura marítima em que o mito encontra um perigo mortal.
04
Slán Abhaile
Shakira Pressley
11/12/2025
Nas profundezas de um forte congelado, a reunião há muito tempo esperada entre Lara e Mila acaba em um confronto que ameaça destruir mais que gelo.
05
Croft's 6
Tasha Huo
11/12/2025
Uma missão secreta em uma festa luxuosa coloca Lara em território inimigo, obrigando a aventureira a tentar fugir antes que um sistema de segurança sele seu destino.
06
"The One Who Kills and Is Thanked for It"
Tasha Huo
11/12/2025
Lara e Sam mergulham na costa cubana para recuperar uma máscara de orixá perdida, dando início a um acerto de contas que nenhum dos lados pode ousar perder.
07
The Breaking of the Land
Nneka Gerstle
11/12/2025
O mundo mergulha no caos, e Lara e Exu exploram uma cidade africana perdida, na esperança de que a verdade sobre o passado dele possa conter o que está por vir.
08
The Bringer of Death
Tasha Huo
11/12/2025
A batalha final se aproxima, e Lara lidera a resistência em um confronto épico. Forças ancestrais despertam, e o destino da humanidade paira à beira da destruição.
Visitando o
site oficial de Legacy of Atlantis, você encontrará uma surpresa um tanto quanto inesperada: Lara Croft
trajando a roupa de mergulho vista em Underworld — e,
curiosamente, sem o colar de jade, presente na roupa padrão do jogo.
Não sabemos como será a abordagem do novo jogo em se tratando dos trajes
adicionais, se eles serão oferecidos como microtransações ou como opções
destraváveis, mas a oferta presente é gratuita e pede apenas que você cadastre
uma conta na Amazon Games e vincule-a com suas plataformas de preferência.
Quando o jogo estiver disponível, o traje deve ser liberado
automaticamente.
Durante a The Game Awards 2025, Lara Croft marcou seu retorno em grande estilo, com a revelação de dois jogos inéditos. A abertura do trailer de Catalyst deixava bem claro do que se tratava, com a figura de uma mulher caminhando em direção a uma mesa repleta de equipamentos, dando destaque para um arco e pistolas duplas, ao mesmo tempo em que outra personagem falava que a lenda dessa pessoa era muito bem conhecida...
E que todas as lendas um dia chegam ao fim. Lara, no ápice de sua forma física, desarma e subjuga o grupo de mercenários ao redor dessa personagem e declara, em alto e bom som, que "está apenas começando."
Sim, meus amigos, estamos presenciando o início de uma nova era da franquia. Teorizo que a suposta "unificação" seja aquilo que eu já falava no podcast que gravamos para o 25º aniversário: apenas referências e easter eggs aqui e ali, citando todos os jogos da franquia, sem a necessidade de reescrever ou revisar quase 30 anos de histórias que costumam se contradizer em detalhes.
O trailer é em computação gráfica e não nos dá um real indício do que podemos esperar em termos de jogabilidade, mas o estúdio cita que é o maior mundo já visto na série, ambientado no norte da Índia, onde um cataclisma despertou guardiões ancestrais e fraturou o terreno, atraindo caçadores de tesouro do mundo inteiro e, naturalmente, cabe à nossa garota evitar que um poder antigo caia nas mãos erradas.
Caso tenha interesse, a versão dublada do trailer acima pode ser conferida aqui.
Catalyst está sendo desenvolvido pela Crystal Dynamics para PC, Xbox Series, e PlayStation 5, e está previsto apenas para 2027. (Mas, antes disso, teremos Legacy of Atlantis.)
Durante a The Game Awards 2025, fomos surpreendidos com um anúncio duplo: além de Catalyst, a Crystal Dynamics revelou a existência de Legacy of Atlantis, uma nova reinterpretação do Tomb Raider original de 1996. (Caso tenha interesse, o trailer dublado pode ser conferido através deste link.)
Você deve estar se perguntando: já não vimos isso antes? E a resposta é um sim ensurdecedor. O clássico da Core Design já tinha recebido o remake da Crystal Dynamics, Anniversary (2007), após o cancelamento da Anniversary Edition do que havia restado da Core Design, e, muitos anos mais tarde, foi remasterizado como parte do excelente I-III Remastered (2024).
Além disso, tivemos projetos paralelos como a dita versão modernizada da realtech VR, que felizmente nunca foi sancionada, baseada na versão para Android de TR1; e um suposto novo remake pode ter sido projetado para o 25º aniversário da franquia, sob responsabilidade da Virtuos, usando mecânicas de Rise em sua fundação. Ah, Reloaded também recicla a mesma história em breves animações, mas o progresso desse jogo está literalmente congelado há dois anos agora. (Pretendo escrever sobre esses dois últimos casos em meus especiais para os 30 anos.)
Querendo ou não, já se passaram quase vinte anos desde que TRA foi lançado, e a tecnologia progrediu de formas absurdas nesse período. Sob responsabilidade do estúdio polonês Flying Wild Hog, em parceria com a Crystal, essa nova reinterpretação do clássico pretende apresentar o jogo que iniciou a franquia para um público completamente novo, com uma jogabilidade alinhada com os padrões atuais da indústria, e com algumas surpresas para os fãs de longa data.
O jogo será lançado em 2026, como parte das celebrações oficiais da franquia, embora uma data ainda não tenha sido especificada. Será disponibilizado para plataformas PC, Xbox Series, e PlayStation 5.
A única dúvida agora é: teremos remasterizações da trilogia Legend, afinal?
As gravações da série em live-action de Tomb Raider devem começar em janeiro,
e dois novos atores foram confirmados para o elenco da vindoura produção da
Prime Video.
Na semana passada, o portal
Variety
reportou que o ator inglês Martin Bobb-Semple (visto recentemente na série All
American: Homecoming) assumiria um personagem importante da série, mas detalhes não foram divulgados.
Alguns dias mais tarde, surgiram burburinhos de que Sigourney Weaver (a
Ripley, da franquia Alien, sim!) estaria interessada em participar da série e hoje, através do portal
Deadline, recebemos uma confirmação vinda diretamente da atriz. No vídeo acima, a lenda
elogia o trabalho de Phoebe Waller-Bridge, e fala que os roteiros são
incríveis, divertidos, inteligentes e encantadores.
Com o término da animação Legend of Lara Croft em sua segunda temporada, resta
aguardar para ver como a adaptação em live-action irá se sair. Uma breve mensagem no site da produtora Story Kitchen foi extrapolada para todos os lados, mas supostamente a produtora está trabalhando em conjunto com a Amazon MGM de forma a "reinventar a franquia", interligando a série e os jogos em uma narrativa unificada.
Seu palpite para o real significado dessa frase é tão bom quanto o de qualquer influenciador em busca de engajamento a qualquer custo; pense nisso.
Os oito episódios da segunda temporada de The Legend of Lara Croft já estão disponíveis na Netflix, cabe a você decidir se deseja assistir aos poucos ou maratonar todos de uma vez só. Tanto melhor se você tiver companhia para qualquer cenário, mas esse é um mero bônus.
Para celebrar a estreia, o canal YouTube oficial de Tomb Raider publicou um breve segmento do primeiro episódio, onde Lara invade um museu para roubar — ou melhor, reaver — um artefato que, outrora, havia pertencido à coleção dos Croft. Aquela adorável referência à The Cradle of Lifetambém foi publicada.
Vale lembrar que, lamentavelmente, a série não foi renovada para uma terceira temporada.
A trilha sonora da segunda temporada de The Legend of Lara Croft será
lançada em formato digital, através das plataformas de streaming. Assim como a
primeira temporada, no ano passado, as composições são de autoria da dupla
Pinar Toprak & Gerrit Wunder.
Você pode escutar à trilha acima,
e, abaixo, você pode conferir a lista completa de faixas:
O recente lançamento do reboot de Tomb Raider para Nintendo Switch pegou todo
mundo de surpresa, afinal a plataforma está no mercado desde 2017, e sempre
suspeitávamos que em termos de hardware ele daria conta do recado — TR2013 foi originalmente lançado no final da geração anterior de consoles. Por que esse lançamento repentino e tardio?
Se desejavam aproveitar a popularidade do novo Switch 2, talvez tenha sido a decisão errada. Explicando, aparentemente as duas versões são similares demais. No
Switch 2, o jogo tem um desempenho melhor, mas não conta com melhorias gráficas que justifiquem a existência de uma versão própria, e a maior pegadinha é que elas são vendidas
separadamente, ao custo de BRL 105 cada. Não tenho certeza se existe a opção
de "upgrade pago" de alguma forma.
Com acesso apenas ao console de 2017, devo dizer que a versão para Switch 1, infelizmente, não me agradou. Vale a pena pela curiosidade, e
residentes de países de primeiro mundo talvez possam desfrutar do modo
portátil, mas convenhamos que isso não corresponde à nossa realidade. Não
vou escrever uma análise completa pois, de forma geral, minha
opinião inicial
permanece a mesma, mas algumas coisas chamaram minha atenção nessa enésima partida.
Apesar do denominador Definitive Edition, essa não é a melhor versão do
jogo, não está completa, e não possui os recursos gráficos da versão lançada em 2014 para PlayStation 4 e Xbox One. O cabelo, obviamente, mas sombras e vegetação estão demasiadamente simplificadas. E acredito que há uma
falta de otimização, considerando que o jogo requer 28 GB de espaço — a saber, sem um cartão MicroSD adicional, o
console vem de fábrica com míseros 32 GB de armazenamento.
Esse port faz uso superficial de alguns dos recursos exclusivos do console: é
possível usar a tela de toque para navegar por menus e telas de interface, ou usá-la para examinar relíquias e modelos de personagem (no menu de extras). O
giroscópio também pode ser usado para esse fim, movimentando os controles na
direção desejada, mas é fútil e nada mais que uma mera curiosidade, porém.
As opções incluem algo chamado de Curva de Resposta, que suspeito que
seria para melhorar a precisão da mira, mas não senti diferença alguma em meus
testes. Confesso que o Switch, para mim, serve apenas para jogar Super Smash
Bros. Ultimate (com controles de GameCube) e, de forma geral, acho ruins os
controles originais do console. Não tive problemas com Super Mario Odyssey,
Metroid Prime Remastered, e nem Bayonetta 3, e todos faziam uso de ambos os analógicos,
mas, por algum motivo, TR2013 foi uma experiência sofrível do começo ao fim.
Atingir um alvo em movimento é praticamente impossível, e, mesmo alterando
opções de Zona Morta ou a tal Curva de Resposta, parecia que a mira tinha um
movimento "mínimo" muito maior do que o que eu desejava. Me lembrou a versão
de lançamento de Rise, para ser sincero, com o atraso nos comandos, mas, naquela ocasião, esse problema foi rapidamente consertado com base no feedback dos jogadores.
O console é fraco em termos de hardware por conta de sua estrutura híbrida, mas algumas limitações ficam bem evidentes durante o jogo. Não foram poucos os casos em que inimigos que eu acabara de eliminar sumiram, antes que eu tivesse a oportunidade para revistar os corpos em busca de
munição ou salvage. Em alguns casos, o "pop in" é perceptível, com árvores mais distantes simplesmente brotando do nada nos cenários.
A interface gráfica do jogo continua quebrada, um problema que surgiu durante as diversas atualizações que o jogo original recebeu e, por algum motivo, continua assim, onde o
fundo preto aparece no meio da tela ao invés de aparecer no canto da tela, onde as informações pertinentes (itens obtidos) surgem.
Eu nunca havia jogado TR2013 com menus e legendas em português, e admito que não é
um trabalho ruim (mas carece muito de uma boa revisão, sim), mas muitos dos textos e
nomes ficam extensos demais em nosso idioma e resultam em descrições incompletas
com muita frequência. Ademais, os extras (como trailers e o documentário Final
Hours) não contam com legendas.
O modo multiplayer foi preservado, por algum motivo, e com a supracitada imprecisão dos controles, parece ainda pior. Não só isso, mas a taxa de quadros por segundo oscila muito, resultando em personagens teleportando o tempo todo. Não era um modo divertido quando
funcionava da forma que deveria, mas o único motivo pelo qual jogávamos esse
modo era para obter os troféus e conquistas em nosso perfil.
E esse aspecto me surpreendeu, aliás. Todas as 50 conquistas estão
presentes em um submenu interno do jogo. Elas não ficam atreladas a sua conta para que você possa compartilhar em sites por aí, mas estão alipara quem estiver interessado — eu me contentei com 100% na campanha principal, mas perdi uma das conversas com Roth e acredito que Epic Fumble seja passível de perda; talvez eu devesse revisar meus guias super antigos com essa informação. Hm...
O jogo originalmente recebeu uma miríade de DLCs pequenos. No topo desta postagem, eu disse que essa não é uma versão completa pois algumas coisas estão
faltando, mas não se preocupe pois as omissões são exclusivas do modo multiplayer. As armas de Hitman foram removidas; e os personagens exclusivos de Xbox 360, Zac e Scavenger Archer, continuam faltando (esse último, por algum motivo, surgiu na versão para Epic Games Store alguns anos atrás).
Para encerrar, de forma resumida, se você tiver acesso a qualquer outra
plataforma, pegue TR2013 nela ao invés. A parte mais vergonhosa dessa versão é a ausência do espelho, quando Lara entra em seu aposento no que restou do Endurance. Não sei como algo assim passou pelo controle de qualidade.
Um breve momento de reflexão. #sqn
Para fins de transparência, deixo registrado meus agradecimentos à Aspyr Media que gentilmente concedeu um código de acesso ao jogo.
Na próxima quinta-feira, quando voltarmos para nossas casas após a jornada de
trabalho no mundo real, certamente estaremos todos com os olhos voltados para a The Game Awards, mas também é o dia em que a segunda e última temporada de
The Legend of Lara Croft estreia na Netflix.
Em minha cobertura da animação aqui no blog Raider Daze, escrevi resumos para cada um dos episódios da primeira temporada, algo que eu pretendo fazer para os novos
episódios no início de 2026, assim que a vida permitir. Suspeito que o arco de Devereaux e das Pedras do Perigo esteja encerrado, mas vale a pena conferir o vídeo na falta de tempo de maratonar toda a primeira temporada uma nova vez.
Após tanto tempo de espera e expectativas, finalmente temos um teaser para o
futuro da franquia!
A The Game Awards acontece nesta quinta-feira, dia 11 de dezembro a partir das
21:30 pelo horário de Brasília, e Lara Croft tem sua presença
confirmada. Tanto a conta oficial do evento quanto a de Tomb Raider
garantem que trata-se de algo que ninguém vai querer perder.
As just revealed in our The Game Awards Vote in Fortnite map portal, tune in Thursday night for a look at the future of one of gaming's most iconic franchises@tombraider
No momento, a variedade é baixa, com algumas camisetas, canecas, e garrafas de
inox que compartilham as mesmas artes, mas o que me deixa intrigado é que
os itens da Shark Robot
(camisetas e aqueles superfaturados displays de acrílico) também estão
listados nessa nova loja.
Considerando o tanto que gastei na liquidação, ainda não estou pronto para
comprar uma das camisetas que estou namorando, mas a loja opera sob a
plataforma de pagamentos Shopify e realiza envios para o Brasil. Como esperado, o custo de
envio é alto — e, portanto, os encargos tributários.
[Atualizado em 09/12/2025:] Fiz minha primeira compra na nova loja e me surpreendi com a taxa de frete para o Brasil (meros USD 5). Relatarei experiência quando receber a camiseta.