quinta-feira, 27 de julho de 2023

Próximo crossover pode ser com Call of Duty

O blog oficial do PlayStation pode ter acidentalmente revelado o próximo crossover de Tomb Raider: nossa aventureira deve chegar a Call of Duty: Modern Warfare II nas próximas semanas.

A dúvida existe pois o site oficial de Call of Duty não menciona Lara Croft no extensivo artigo de revelação da nova temporada que se inicia na próxima semana, em 2 de agosto. Ao que tudo indica, ela será introduzida na metade da temporada, da mesma forma que aconteceu com o crossover com The Boys na atual temporada, e isso deve acontecer no início de setembro.

Não temos qualquer tipo de detalhe além de que ela terá um Pacote de Operadora. Novamente tomando The Boys como parâmetro, isso sugere que esse pacote irá custar 2400 pontos COD e incluirá skins para armas e uma tela de loading tematizada. Na prática, trata-se de uma microtransação no valor de BRL 105 — que de micro não tem nada, diga-se de passagem.

Resta aguardar para ver como a personagem será representada. O jogo conta com muitos crossovers, mas na maioria são oriundos de filmes ou séries e, portanto, usam a imagem de seus respectivos atores. Não é o caso de Lara Croft, o que torna tudo ainda mais intrigante.
 
[Postagem escrita em 30/07/2023.]

sábado, 22 de julho de 2023

Guia de conquistas para Legend (PS2)

Dias atrás, Legend recebeu um conjunto próprio de conquistas na plataforma RetroAchievements. É o primeiro jogo de PlayStation 2 da saga a receber o tratamento, e agora a série já conta com um total de sete jogos com suporte. Como um outrora grande entusiasta por troféus e conquistas, eu continuarei compartilhando aqui no blog sempre que surgirem e oferecendo guias ocasionalmente.

E este é o caso aqui. Embora neste momento eu esteja impossibilitado de buscar essas conquistas, a lista é simples e suave, especialmente para nós, fãs, que amamos o jogo. O jogo por si é notório por ser o mais fácil da franquia, e essa lista essencialmente reflete isso, talvez com a exceção do grupo de conquistas que mantém a suposta tradição de "NLNMAS" em voga (por favor, apenas parem).
 
De qualquer forma, abaixo você pode conferir a relação de conquistas e uma ideia de como obtê-las.

Indiana Jones vs Uncharted vs Tomb Raider p.2

 
No início do ano passado, Devin Super Tramp havia compartilhado um curta em que Lara Croft, Indiana Jones e Nathan Drake se enfrentavam pela posse de um artefato. Nessa segunda parte, que abre com um monólogo de nossa eterna Tomb Raider, eles "deixaram as diferenças de lado" e precisam impedir que uma relíquia com poderes de viagem no tempo caia nas mãos erradas.

Da mesma forma que o fanfilm anterior, sinto que os grunhidos e efeitos vocais reutilizados dos jogos não pertencem à ação (em especial os de Uncharted, mas isso provavelmente se dá pelo fato que considero o personagem tão carismático quanto uma samambaia), mas o nível da produção aqui é notável e honra os três caçadores de tesouros.
 
Além do fanfilm, também recomendo o vídeo de bastidores. Numa curiosidade aleatória e sem relação alguma com esse projeto, o recente filme Indiana Jones e a Relíquia do Destino usa o Mecanismo de Anticítera como artefato central, relíquia que por coincidência estava entre as listadas na introdução de Lara Croft's Tomb Raiders...

domingo, 16 de julho de 2023

Pensamentos pós Rise, volume IV

Demorou, muito mais do que eu gostaria, é verdade, mas finalmente surgiu uma oportunidade para conferir a Mansão Croft através de lentes de realidade virtual em Rise of the Tomb Raider. O DLC em questão foi lançado há quase sete anos, mas admito que fiquei bastante impressionado com o que experienciei.
 
Até o momento, Blood Ties é uma das pouquíssimas formas de experimentar a franquia em realidade virtual (a outra sendo Lara's Escape), e isso pode ser visto tanto como algo bom quanto ruim. É uma tecnologia notoriamente cara, o quê resulta num grau de acessibilidade baixíssimo. Eu mesmo não tenho interesse em possuir um, mas quando familiares fizeram a aquisição do Oculus Quest 2, o primeiro pensamento em minha cabeça foi egoisticamente este DLC. 
 
Possuir o Oculus não era o bastante, já que nenhum dos computadores na família era poderoso o suficiente para oferecer suporte a ele, mas cerca de um ano depois finalmente as estrelas se alinharam. Passei a melhor parte do dia de ontem conferindo este DLC e outros jogos (nominalmente, Batman: Arkham VR e a demo de Tomb Explorer VR), e devo dizer que a tecnologia é simultaneamente genial e grotesca.
 
No caso de Rise, logo ao iniciar o jogo em realidade virtual a própria área do apartamento existente na tela de menu pode ser observada em 360º, em primeira pessoa. Um toque sutil, mas fenomenal. Pelo que entendo, a maior parte de jogos no gênero oferecem dois modos de controle: um "conforto" no qual você mira e teleporta seu personagem para outra área, e o "livre", onde você caminha livremente pelo cenário usando o controle direcional analógico, como faz hoje em jogos convencionais.
 


De início, me julguei bom o suficiente para encarar o modo livre, mesmo com o jogo insistindo e recomendando o modo conforto ao invés. Aguentei menos de cinco minutos. A sensação de movimento sendo alimentada diretamente aos seus olhos, com seu corpo inerte, realmente causa enjôos terríveis. Ficar teleportando pelos cantos da casa, curiosamente, parece algo mais natural e permite que você dedique sua atenção aos detalhes.

E ponha detalhes nisso. Como o jogo por padrão é em terceira pessoa, a câmera sempre mantém nossa aventureira em foco. Neste modo, não apenas você está em primeira pessoa, mas consegue se posicionar em diferentes ângulos para apreciar todos os detalhes existentes nos cenários. Um exemplo bobo: você pode se aproximar da janela e olhar para fora; fiquei uns bons segundos observando a chuva, quase que num transe, mesmo que não existisse uma paisagem especial ali.

Uma dificuldade que tive foram os controles. Teleportar é fácil o suficiente, mas embora a posição de destino estivesse na direção correta, eu parecia sempre surgir ao contrário (é possível alterar o campo de visão girando a cabeça ou simplesmente usando os gatilhos dos controles). Sempre que coletava algum colecionável — e quem jogou sabe que são inúmeros —, eles nunca estavam diretamente a minha frente, sendo necessário girar a cabeça para encontrá-los. Até mesmo manusear eles era um tanto quanto contra-intuitivo, sendo necessário usar o análogico direito pois o sensor de movimento parecia estar invertido. É difícil explicar em termos, mas me pareceu ruim.
 


Eu não conferi o DLC até o fim, mas é essencialmente a mesma aventura que todos já conhecemos. Apesar de não ter entrado na cripta, eu fui positivamente surpreendido por todos os demais aposentos, desde o escritório de Richard, a biblioteca, os ratos na adega, o salão principal, e o ateliê de Amelia. A sensação de "estar lá" é bem convincente.

Reforço que é um conteúdo de 2016 e certamente jogos mais recentes devem oferecer experiências mais refinadas aos usuários. Qualquer que seja o caso, como um modo extra e opcional achei deveras interessante, mas não sei como eu me sentiria com um jogo completo exclusivamente focado em realidade virtual; como eu disse lá no início, a dificuldade de acesso a essa tecnologia ainda é um problema, e as limitações (especialmente humanas) me pareceram bem importunas...

sábado, 15 de julho de 2023

Coleção: Chronicles, Getting Naked, jujubinha

 
Eis uma breve atualização de minha coleção para cobrir o baixo fluxo de postagens este mês. 
 
Com a chegada de Chronicles para PSX, agora a única versão que falta em minha coleção é Legend para GBA (que já encontra-se em rota). Na última postagem eu havia sinalizado que estava priorizando a compra do single Getting Naked, e também recebi a edição portuguesa de Lara Croft Apresenta, a qual comentei recentemente aqui no blog.

Na linha de produtos não oficiais, tenho muito orgulho em acrescentar a luminária com a silhueta de nossa aventureira, da loja Geek Leviosa, e a adorável e minúscula jujubinha de biscuit baseada no crossover com Fall Guys, produzida sob encomenda pela artesã Dassan Crafts. (Você pode conferir mais detalhes nesse vídeo que ela postou em seu perfil do Instagram!).

sábado, 8 de julho de 2023

Impressões sobre The Lara Croft Collection

Lara Croft finalmente faz seu retorno a uma plataforma Nintendo, com a chegada de The Lara Croft Collection para Switch. Até então, sua última aparição havia sido em 2008, com o lançamento de versões de Underworld para Wii e DS.

A coletânea não traz jogos exatamente novos: Guardian of Light foi originalmente lançado em 2010, e Temple of Osiris, em 2014. Entretanto, é mais do que válido ressaltar que apesar da idade, são jogos que envelheceram bem e são bastante divertidos, com uma jogabilidade isométrica rápida e dinâmica entrelaçada com uma narrativa simples e que não se leva a sério demais. Eu sou suspeito para falar, mas os dois jogos continuam excelentes (vide pensamentos pós LCGOL e pós LCTOO).

Gostaria de dizer que essa coletânea é a "versão definitiva" dos jogos inclusos, mas infelizmente não é o caso. Existe uma parcela notável de conteúdo ausente em cada um dos jogos: em LCGOL, não temos acesso aos pacotes aos dois pacotes de DLC correspondentes aos personagens crossovers — ou seja, Kane and Lynch e Legacy of Kain —; e LCTOO perde o pacote de Hitman (que já não pode mais ser obtido nas outras plataformas, verdade) e diversos itens listados ao final desta postagem.  
 
 
Nenhum dos dois jogos conta com leaderboards e não há suporte para multiplayer online. O multiplayer local funciona dentro do esperado, mas, por conta dos comandos fixos e não customizáveis, é impossível jogar com controles de GameCube, por exemplo, devido a sua menor quantidade de gatilhos e pela disposição invertida dos mesmos. Cada jogador precisa de um par de Joy-Cons, ou de um Controller Pro, o que torna esse multiplayer menos acessível do que o ideal.

Visualmente falando os jogos não estão necessariamente feios por si, mas pecam quando comparados a outros jogos disponíveis na mesma plataforma. Nos últimos dez dias, eu alternava entre Fall Guys no PS5 (por Croft, sim) e esses jogos no Switch, e a mudança na taxa de quadros por segundo é gritante. E, mesmo assim, eu diria que os jogos fluem bem, tanto no modo docado como portátil, mas LCTOO engasga com frequência e a redução na qualidade de suas texturas e iluminação o torna um tanto mais "poluído" em comparação à sua versão para Steam.
 
 
Sobre o conteúdo ausente, eu disparei um e-mail para a Feral Interactive e para a Crystal Dynamics, mas honestamente não espero uma resposta. Kane and Lynch e Hitman são fáceis de entender, afinal estão vinculados a licenciamento de terceiros e sequer tenho certeza sobre quem detém os direitos da primeira (a Square Enix havia se desfeito da IO Interactive muito antes de se desfazer de nós...).
 
Em contrapartida, as armas, anéis e amuletos abaixo poderiam facilmente serem editados para que surgissem como drops épicos ou lendários. Os eventos de LCTOO duraram pouco mais que dois meses em 2014, então mesmo nas outras plataformas é impossível obter essas recompensas nos dias atuais, e todo o conjunto de armas de ônix dependia de vasos canópicos que eram deixados no mapa em locais onde seus amigos morriam, recurso que aparenta não existir na coletânea.

→ Espólios faltantes de LCTOO:
 
Descrição Tipo Raridade
Gold Flamethrower Arma Community Reward
Gold Rifle Arma Community Reward
Gold Shotgun Arma Community Reward
Gold Submachine Gun Arma Community Reward
Onyx Assault Rifle Arma Canopic Jars
Onyx Marksman Rifle Arma Canopic Jars
Onyx Pistols Arma Canopic Jars
Onyx Rocket Launcher Arma Canopic Jars
Onyx Shotgun Arma Canopic Jars
Onyx Submachine Gun Arma Canopic Jars
Silverballers Arma Hitman DLC
Agent Ring Anel Hitman DLC
Bronze Ring of Serket Anel Community Reward
Lost Ring of Bes Anel Community Reward
Silver Ring of Light Anel Community Reward
Bronze Spirit Ankh of Heb Amuleto Community Reward
Set's Silver Flail Amuleto Community Reward
Hitman Traje Hitman DLC

De forma resumida, eu diria que sim, a coletânea vale a compra para donos do Switch, e honestamente gostaria de vê-la disponível no PS5 também, já que a plataforma carece de retrocompatibilidade. Ainda não sabemos o quê o futuro nos reserva, mas eu continuarei alimentando esperanças por um terceiro jogo nesse estilo ambientado na Grécia antiga...

domingo, 2 de julho de 2023

Tomb of the Sun

Esse ano fomos surpreendidos mais uma vez, com a chegada de Tomb of the Sun, o quarto jogo de cassino virtual licenciado de nossa franquia favorita e, mais uma vez, associada à (outrora extinta) série Lara Croft. Quatro anos se passaram desde o lançamento de Temples and Tombs, mas o que é o tempo?
 
Assim como o cassino anterior, esse caça-níqueis usa um sistema de blocos que são eliminados em certas ocasiões e imediatamente substituídos, resultando em sequências extras. Os elementos visuais são inspirados por Shadow, embora apenas os símbolos contendo a própria aventureira sejam reaproveitados do jogo. A trilha sonora, talvez o único aspecto válido aqui, é inédita e agradável; eu gostaria de acreditar que algum dia toda a franquia receberá a devida atenção nesse sentido.

Em contrapartida, desta vez não existem clipes de voz e a única animação, que ocorre entre uma transição para o modo bônus, é uma simples justaposição de imagens. Como um todo, é seguro dizer que este produto não passa de uma curiosa curiosidade, a qual estou registrando aqui no blog apenas por motivos de TOC.
 
(Crystal Dynamics, por favor, dê-nos um jogo cooperativo isométrico ambientado na Grécia!)