sábado, 27 de julho de 2019

Christophe exibe Remnant Jacket para Tonner

O colecionador Christophe compartilhou recentemente algumas fotografias exibindo a sua customização do traje Remnant Jacket, de Rise of the Tomb Raider, para as figuras Tonner. O trabalho é fenomenal, notavelmente rico em detalhes, e certamente causará uma inveja boa em qualquer colecionador que aprecie essa linha.

Como eu já havia mencionado aqui no Raider Daze, a coleção de Christophe é incrível e possui uma quantidade incrível de figuras dessa linha. Igualmente incrível é a variedade de trajes expostos, e em constante expansão: de fevereiro para cá, por exemplo, podemos destacar outras customizações como a Blue Henley, também de Rise, e a fantástica Tactical Adventurer Classic, de Shadow.

terça-feira, 23 de julho de 2019

Curiosidade: Angelina Jolie une-se ao MCU

No último final de semana, durante a San Diego Comic Con 2019, a Marvel revelou seus planos para o que é conhecida como a Fase 4 de seu expansivo universo cinematográfico (o popular MCU). Ali, um rumor que circulava há alguns meses se confirmou: Angelina Jolie ingressará neste universo com a personagem Thena, em Marvel's Eternals.

Essa série é conhecida como Eternos no Brasil, mas acredito que não seja particularmente popular — eu certamente nunca tinha ouvido falar, mas volto a repetir que meu conhecimento de Marvel é bem limitado. Não tenho dúvidas de que o filme vai emplacar, levando-se em consideração o desempenho nas bilheterias de praticamente todos os filmes do MCU.

Qual a relação disso com o blog Raider Daze, você pergunta?

As conexões tangenciais existem: a Marvel tem um longo contrato firmado com a Square Enix, fazendo com que todos os estúdios ocidentais da gigante japonesa trabalhem em jogos licenciados (embora, até o momento, apenas Marvel's Avengers tenha sido revelado); e, agora, Angelina, que ainda é associada à persona de Lara Croft com frequência, também entra no rol infinito da Marvel.

Infelizmente, não tivemos absolutamente nada sobre Tomb Raider na SDCC. Nada sobre o possível segundo filme com Alicia Vikander, nenhuma novidade vinda da Dark Horse Comics, nenhuma figura de ação (curioso que Shadow não tenha recebido uma figura da atual linha Bring Arts, da própria Square Enix), nada...

Marvel's Eternals deve chegar aos cinemas em novembro de 2020. A Origem teve que enfrentar o sucesso astronômico de Pantera Negra em sua estreia, resta torcer para que essa história não se repita (se, de fato, um novo filme de Tomb Raider vier a existir).

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Shadow pode receber uma edição definitiva

Para todos os efeitos, considere esta postagem como um rumor até uma confirmação oficial.

Pouco antes do conteúdo previsto para o Season Pass de Shadow of the Tomb Raider chegar ao fim, uma misteriosa oitava tumba surgiu no menu do jogo, listada como "Em Breve" desde então. Nunca tivemos um anúncio ou comentário sobre tal mensagem — mesmo o hub da comunidade dentro do jogo nunca recebeu atenção o suficiente —, mas talvez essa situação possa ser elucidada em breve.

O portal Steam Database, que mantém um log de todas alterações que são feitas nos registros de todos os jogos disponíveis na plataforma, curiosamente acabou revelando a existência de um pacote chamado "Shadow of the Tomb Raider: Definitive Edition Content" (ou seja, não apenas uma Definitive Edition pode estar a caminho como ela também pode trazer conteúdo extra).

Na ausência de um anúncio oficial, tudo o que podemos fazer neste momento é especular. O que isso significa para quem já possui o jogo? Idealmente, o novo conteúdo seria oferecido gratuitamente para aqueles que adquiriram o Season Pass (ou optaram pela Croft Edition de início), assim como aconteceu quando Rise of the Tomb Raider foi relançado para o PlayStation 4.

Num palpite extremamente grosseiro, eu diria que o anúncio deve ocorrer entre julho e agosto de forma a lançar essa nova edição em setembro, quando Shadow celebra seu primeiro aniversário. Caso essa suposta edição receba uma versão física, espero que ao menos uma arte de capa inédita seja feita para diferenciá-la das anteriores, como aconteceu com o já citado Rise e, também, TR2013.

Resta aguardar para ver quais outras novidades essa reciclagem pode trazer para tentar reinserir o jogo no mercado. Vale lembrar que, durante a E3, a Square Enix revelou que a trilogia reboot estaria entre os títulos de lançamento do Google Stadia, então existe a possibilidade de que esse conteúdo seja deliberadamente "atrasado" para coincidir com a nova plataforma em novembro.

Eu, particularmente, ainda tenho esperanças por um port para Nintendo Switch (pavimentando o caminho de Lara Croft para o roster de Super Smash Bros.), com direito a amiibo e tudo o mais.

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Underworld

E finalmente encerro a etapa "mobile" de minha enésima maratona pela franquia Tomb Raider. Devo admitir que esta é a primeira vez que encarei a versão em Java 3D de Underworld até o fim, já que na época o meu dispositivo não era compatível e dependia de favores.

Como essa versão também foi desenvolvida pela Distinctive Developments, as mesmas diferenças por conta da adaptação da história estão presentes, e até mesmo os balões de diálogo são iguais. Embora os locais onde a aventura se desdobra sejam os mesmos (Tumba de Baldr no Mediterrâneo, as catacumbas abaixo da Croft Manor, e a dobradinha Valhalla e Avalon), o design dos níveis é completamente diferente.

Os cenários são em 3D, mas a jogabilidade é bastante restrita e só permite uma real exploração em áreas onde os caminhos são bifurcados. Algumas das fases se tornam verdadeiros labirintos, com diversos caminhos se dividindo repetidas vezes, e o jogo também usa a batida mecânica de encontrar chaves perdidas e então procurar suas respectivas portas em áreas já exploradas.

A jogabilidade também restringe os saltos de Lara aos momentos onde isso é necessário. Já o sistema de combate é interessante, limitado a arenas, fazendo com que os comandos mudem e permitam que Lara faça suas características esquivas acrobáticas. Existem até mesmo batalhas contra chefes (e, sim, isso inclui Natla!), um dos aspectos que ficou faltando na versão original do jogo.

Enfim, o propósito dessa série de postagens era registrar, de uma forma ou outra, a existência desses jogos no blog. Se você tiver paciência — e não se incomoda com o estilo retrô —, fica a recomendação para conferir cada um deles pessoalmente nesse período sem novos lançamentos...

terça-feira, 9 de julho de 2019

Underworld

De forma similar a Legend, a adaptação de Underworld para celulares também veio em dois formatos diferentes. Como tenho acesso às duas versões, optei por trazê-las ao blog em postagens individuais, começando pela versão mais "simples".

A desenvolvedora Distinctive Developments tomou diversas liberdades na conversão, principalmente na história, que é bem reduta. Ela ainda gira em torno da Mjolnir e de Natla querendo usar a relíquia conhecida como Midgard Serpent para governar o mundo à sua maneira, mas os artefatos são bem diferentes. Lara até mesmo usa a Ghalali Key para reforjar os resquícios dos artefatos; admita, teria sido um elo bacana na versão principal e que ajudaria a solidificar o "monomito" da trilogia.

Amanda é citada diversas vezes embora nunca apareça, supostamente por medo, mas é curioso que ela conseguiu engaiolar a deusa de Atlântida nas catacumbas abaixo da Mansão Croft — e, ao mesmo tempo, fez um péssimo trabalho em localizar os artefatos ali presentes...

Enfim, deixando a história de lado, a jogabilidade funciona como esperado de um jogo em 2D. A movimentação aqui é mais dinâmica e inclui uma gama de movimentos (como saltos com impulso, dependurar-se em beiradas e mesmo as mecânicas de escalada livre são adaptadas como breves sequências interativas), mas Lara tende a ser um tanto quanto escorregadia, o que torna a navegação levemente imprecisa.

Outro fator relevante à campanha do jogo são pequenos minigames para abrir certas portas, curiosos mas certamente não são tão elaborados quanto os de Puzzle Paradox. E, para encerrar, existem duas sequências com a moto híbrida e a simplicidade é, no mínimo, hilária.

Tudo dito e feito, o jogo é visualmente bonito, considerando a plataforma, e tem lá seu charme.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Anniversary

Anniversary descarta completamente o que Legend trouxe (ou ao menos tentou) para os jogos de celular e volta diretamente às suas raízes — e no sentido mais literal possível, já que os 15 níveis deste jogo desenvolvido pela Finblade vêm diretamente de The Osiris Codex, Quest for Cinnabar e, até mesmo, The Elixir of Life.

Todos os ambientes receberam uma nova camada de tinta e algumas adaptações (os computadores do terceiro título, por exemplo, são substituídos por alavancas convencionais). As texturas agora são de maior qualidade e possuem uma paleta de cores mais variada, e até mesmo ajudam a simular os níveis ambientados no Peru da versão principal de TRA, onde toda a versão Java se desenrola, mas a sensação de déjà-vu é forte demais para permitir que o jogo seja bem aproveitado...

Outro elemento importante diz respeito aos itens. Aqui, eles não oferecem mais senhas ou muito contexto além do breve monólogo de Lara quando os encontra. Mesmo que fosse apenas um extra (e talvez até mesmo questionável nesse sentido), foi descartado completamente.

domingo, 7 de julho de 2019

Legend

Somando todas as plataformas em que Legend foi lançado, o número de versões diferentes é bastante alto. Mesmo no universo dos celulares de 2006 existiram duas versões, uma que rodava em sistemas operacionais Symbian e outra, um port incompleto, em Java para dispositivos inferiores.

A versão Symbian, desenvolvida pela Fathammer, aparentemente foi perdida para o tempo. O sistema operacional foi abandonado em 2015, quando a Nokia foi adquirida pela Microsoft, e, após investir horas demais em busca de respostas, não encontrei alternativas como emuladores ou afins. Realmente, uma lástima.

Assim sendo, a única coisa que posso compartilhar dessa versão é este vídeo postado no YouTube em 2008. Vale a pena conferir, pois mostra trechos de todas as fases, bem como as bacanas mecânicas de combate (preste atenção ao momento em que Lara se abaixa atrás de cobertura e atira com as duas pistolas por cima dos ombros, sensacional!), e o traje usado na fase da Inglaterra é uma referência óbvia a Angel of Darkness...


Por outro lado, a versão Java teria sido lançada em três episódios pela subsidiária ExKee, mas apenas o primeiro, Tokyo, existiu. Apesar de alguns aspectos visuais em 3D, é uma versão de progressão lateral extremamente simples e linear que dura cerca de 20 minutos. O combate é risível, com projéteis super lentos para que o jogador tenha tempo para se abaixar e esquivar.

Alguns anos atrás, um fã rastreou o fundador da ExKee para saber o paradeiro dos outros dois episódios e descobriu que eles nunca existiram: a Fathammer e demais parceiros envolvidos foram à falência. Ele conseguiu, porém, algumas imagens dos mapas do episódio Ghana, que foi cancelado durante sua produção, e compartilhou toda a história no Reddit.

De qualquer forma, seguem minhas capturas de Legend – Tokyo.

sábado, 6 de julho de 2019

Puzzle Paradox

Puzzle Paradox foi lançado em 2006, um dos vários lançamentos inspirados por Legend naquele ano. Ao contrário do jogo "principal", que exigia dispositivos de ponta de linha na época, este aqui corresponde a uma coletânea de três minigames de puzzle.

Vault requer que você elimine peças, combinando-as por cores ou símbolos. A quantidade de peças é infinita, sendo necessário eliminar um número determinado de peças de cada cor. Trapped é uma variante de Sudoku, na qual você alinha cristais coloridos em uma grade 4x4. E, por fim, em Illumination você deve usar espelhos e teleportes para fazer com que os raios de luz sejam refletidos até o destino.

Os minigames podem ser encarados de duas formas. Além da convencional, na qual você busca pontuações altas, existe uma espécie de campanha na qual a história por trás de TRL é parcialmente parafraseada — e de forma bem resumida —, entrelaçando dez puzzles por área. Porém, são apenas duas áreas, inspiradas nos níveis em Bolívia e Gana, então não espere muito nesse sentido.

Como um todo, é (ou melhor, era) o tipo de jogo ideal para se ter no celular quando necessário matar tempo em pequenas doses.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Lara Croft's Poker Party

Lara Croft's Poker Party é um jogo um tanto quanto peculiar, e não culpo aqueles que sequer sabiam de sua existência. Eu diria que jogos de cartas, principalmente competitivos, dificilmente dão certo quando seus oponentes são controlados por IA, e no caso de jogos de pôquer é ainda mais irônico, uma vez que boa parte do mesmo é centrado na capacidade do blefe.

Apesar de não qualificar exatamente como um crossover, já que os personagens são pouco mais do que um ícone na tela, este jogo reúne personagens de 12 franquias diferentes da Eidos Interactive. Como foi lançado em 2006, é interessante ver os nomes que compõem esse elenco:
  • Nikki (Pandemonium)
  • Hana (Fear Effect)
  • Gex (Gex)
  • Redmond (Whiplash)
  • JC Denton (Deus Ex)
  • Foley (Conflict)
  • The Manager (Championship Manager)
  • Ram (Total Overdose)
  • Agent 47 (Hitman)
  • Kain (Legacy of Kain)
  • Garrett (Thief)
  • Lara Croft (Tomb Raider)
Muitas dessas franquias estão dormentes e abandonadas há bastante tempo hoje em dia, o que torna essa seleção bastante característica de sua época. Em contrapartida, nossa personagem titular é um dos quatro oponentes de nível de dificuldade mais alto, não surpreendentemente.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Tradução de todos os itens da trilogia Java

Como eu disse nas postagens dos jogos referentes aos jogos The Osiris Codex, Quest for Cinnabar e The Elixir of Life, todos os itens encontrados vinham acompanhados de uma senha que podia ser inserida no site oficial para obter mais informações sobre cada um deles.

Os próprios jogos deixam claro que essa experiência "fora do jogo" correspondia a pesquisas de Lara sobre os itens em questão, então alguns deles trazem informações adicionais e, às vezes, relevantes ao desenrolar das aventuras. Nenhuma informação é crucial, porém, e você pode muito bem finalizar os jogos sem sequer saber o propósito das tais senhas.

Naturalmente, o site em questão está offline há tempos e o conteúdo estaria perdido para sempre... Ou não, graças aos fãs. O conteúdo abaixo vem diretamente de meus arquivos pessoais, devidamente traduzido para o português brasileiro para maior relevância ao blog.

Pistols
Essas são as pistolas comuns que Lara sempre carrega. Elas não são particularmente poderosas, mas são melhores do que nada em situações difíceis.
Uzi
Esta é uma arma mais poderosa que as pistolas que Lara sempre carrega. Elas causam o dobro do dano das pistolas mas possuem uma quantidade limitada de munição. Mais munição pode ser coletada durante o jogo. Quando você pega a Uzi, ela automaticamente substitui as pistolas até que sua munição acabe.
Ammo Clip
Este é um pente de munição adicional para a Uzi. Ele é usado automaticamente. Este é um item de uso imediato, o que significa que se você não tiver a Uzi no momento em que coletar o pente, ele não será guardado para uso posteriormente.
Medi Kit
Este é um kit médico pequeno que restaura uma porção de sua vida. É um item de uso imediato e não pode ser guardado para uso posterior.
Medi Pack
Este é um kit médico grande que restaura sua vida completamente. É um item de uso imediato e não pode ser guardado para uso posterior.
Dynamite
Dinamites podem ser usadas para destruir seções fracas em paredes. Quando você coleta uma dinamite, ela é armazenada em seu inventário até que você encontre um local onde pode usá-la. Um '?' flutuante indica que Lara pode interagir com o ambiente.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Elixir of Life

Encerrando a trilogia da Iomo Games, Elixir of Life toma como ambientação um castelo escocês que foi adaptado para fazer uso de sistemas tecnológicos de segurança e de mobilidade, como drones, sensores de movimento e elevadores. Nada surpreendente dentro dos parâmetros de Tomb Raider.

Lara percebe que seu contratante desejava os ingredientes do fabuloso Elixir da Vida e, mesmo que ela não acredite no seu potencial, ela está relutante em entregar os artefatos. A pesquisa de Lara revela que o último proprietário do castelo era William Bryce Drummond, nascido em 1875, e agora era lar de um "bilionário recluso".

Através dos terminais de computadores dispersos pelos níveis, o antagonista dialoga com Lara, pedindo que ela entregue os artefatos e deixe o lugar, mas Lara não acata aos pedidos. No decorrer da aventura, ela desativa o sistema criogênico do castelo, assim destruindo completamente o que havia restado do lorde Drummond. Com o iminente colapso do castelo, Lara deixa os artefatos para trás, para que sejam perdidos nas ruínas para sempre.

Em minha opinião, este é o mais difícil e cansativo dos três jogos, tão somente pelo uso abusivo de elevadores. Eles tornam os níveis verdadeiros labirintos sem forma, e os canhões-laser montados nas paredes, que não podem ser desativados, fazem pouco caso da limitada vida de Lara.

Relevando os momentos de frustração, essa trilogia deve ter durado cerca de 2 ou 3 horas no total. Admito que havia esquecido muito destes jogos, já que não são particularmente memoráveis, mas me diverti revisitando eles tantos anos após a última vez. Aquela perigosa nostalgia vindo à tona...

terça-feira, 2 de julho de 2019

Quest for Cinnabar

Lançado poucos meses depois de The Osiris Codex, Quest for Cinnabar dá continuidade à narrativa iniciada naquele jogo. Lara retorna para Inglaterra com o artefato e recebe um novo objetivo de seu misterioso contratante: recuperar um vaso contendo cinábrio em um monastério tibetano.

A substância era usada na criação de tinturas para validar a vida, e Lara está bem ciente da cidade mística de Shangri-La enraizada no folclore tibetano por seus habitantes imortais... Essa lenda pode muito bem estar ligada com a aventura anterior, mas qual será o real interesse do contratante?

Em termos de jogabilidade, as novidades são poucas, como a habilidade de fazer rapel ou usar portais de teleporte. Boa parte dos níveis agora faz uso de plataformas móveis, o que aumenta artificialmente a dificuldade do jogo, mas em boa parte ainda são bastante curtos e diretos.

De resto, segue exatamente a mesma fórmula de seu predecessor: 15 níveis de dificuldade progressiva; itens trazem senhas que podiam ser inseridas em um site para trazer mais informações sobre os mesmos (espere por uma postagem dedicada a uma tradução completa desse material, diretamente do meu arquivo); e a mesma frustração ao morrer por errar um pulo pois a plataforma se deslocou um pixel a mais...

segunda-feira, 1 de julho de 2019

The Osiris Codex

Eu posterguei minha revisita aos jogos de Lara Croft para celulares durante muito tempo, mas, próximo à reta final de minha enésima maratona, decidi que era hora de relembrar essas aventuras e encontrar uma forma de devidamente registrá-las aqui no blog Raider Daze.

Lançado em 2003, The Osiris Codex marcou o ingresso de Tomb Raider no universo de jogos em Java para celulares. Apesar de sua notável simplicidade, o jogo possui uma narrativa própria, contada tanto através de um texto introdutório como de breves monólogos em determinados momentos.

Resumidamente, Lara recebe uma comissão anônima para encontrar o artefato título em uma tumba recentemente descoberta, poucos dias após um ousado roubo de um antigo manuscrito egípcio sobre processos químicos. Lara suspeita que seu misterioso contratante esteja ligado ao roubo de alguma forma, já que Osíris é o deus da ressurreição e da vida imortal, e, assim, associado à alquimia.

A jogabilidade, como esperado, é extremamente limitada, mas de certa forma reminiscente aos jogos de Gameboy Color. Existe um sistema de inventário superficial, onde itens-chave são armazenados para uso posterior (inclusive dinamites, à la The Nightmare Stone), mas itens como as Uzis e kits médicos são equipados ou consumidos imediatamente, portanto posicionados estrategicamente nos níveis.

No total, o jogo conta com 15 níveis de dificuldade progressiva. Perto do final, certamente vão testar sua determinação já que não existem checkpoints. O repertório de movimentos de Lara é bem restrito, e alguns dos saltos — em particular, os que envolvem plataformas flutuantes — exigem precisão absoluta, resultando em morte certa na maior parte das tentativas falhas.

Em nota adicional, o jogo apresentava um sistema de "senhas", tanto para os itens como para os níveis, que podiam ser inseridos no então site oficial do jogo. Essa senha permitia ao usuário resgatar uma descrição detalhada dos respectivos itens ou um mapa completo do nível. Uma forma engenhosa de expandir o jogo além do jogo, por assim dizer.