terça-feira, 9 de julho de 2019

Underworld

De forma similar a Legend, a adaptação de Underworld para celulares também veio em dois formatos diferentes. Como tenho acesso às duas versões, optei por trazê-las ao blog em postagens individuais, começando pela versão mais "simples".

A desenvolvedora Distinctive Developments tomou diversas liberdades na conversão, principalmente na história, que é bem reduta. Ela ainda gira em torno da Mjolnir e de Natla querendo usar a relíquia conhecida como Midgard Serpent para governar o mundo à sua maneira, mas os artefatos são bem diferentes. Lara até mesmo usa a Ghalali Key para reforjar os resquícios dos artefatos; admita, teria sido um elo bacana na versão principal e que ajudaria a solidificar o "monomito" da trilogia.

Amanda é citada diversas vezes embora nunca apareça, supostamente por medo, mas é curioso que ela conseguiu engaiolar a deusa de Atlântida nas catacumbas abaixo da Mansão Croft — e, ao mesmo tempo, fez um péssimo trabalho em localizar os artefatos ali presentes...

Enfim, deixando a história de lado, a jogabilidade funciona como esperado de um jogo em 2D. A movimentação aqui é mais dinâmica e inclui uma gama de movimentos (como saltos com impulso, dependurar-se em beiradas e mesmo as mecânicas de escalada livre são adaptadas como breves sequências interativas), mas Lara tende a ser um tanto quanto escorregadia, o que torna a navegação levemente imprecisa.

Outro fator relevante à campanha do jogo são pequenos minigames para abrir certas portas, curiosos mas certamente não são tão elaborados quanto os de Puzzle Paradox. E, para encerrar, existem duas sequências com a moto híbrida e a simplicidade é, no mínimo, hilária.

Tudo dito e feito, o jogo é visualmente bonito, considerando a plataforma, e tem lá seu charme.