sábado, 30 de novembro de 2013

Tomb Raider e você

30. Qual o impacto que a franquia causou em sua vida?
Chegamos ao final do Desafio dos 30 com, provavelmente, a pergunta mais complicada de ser respondida. Complicada pois, por mais que tente, sou incapaz de encontrar os termos corretos para descrever o quão importante Tomb Raider já foi, e ainda é, para mim.

Sinceramente, a pergunta inspira ainda outros questionamentos. Como eu seria se não tivesse tido nenhum contato com a franquia? Quanto de minha compulsão nativa contribuiu para o engrandecimento da importância de Lara Croft em minha vida? Como seria a vida sem TR? Será que ela ainda valeria a pena?

Enfim, para não continuar escapando por uma tangente: o impacto é muito maior do que qualquer pessoa, inclusive eu, poderia ter imaginado. Parafraseando Angelina Jolie, TR mudou minha vida para sempre.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Tomb Raider de bolso

29. Você jogou algum Tomb Raider para consoles portáteis ou celulares?
Com certeza! Eu tenho excelentes memórias da trilogia original para Gameboy (Nightmare Stone, Curse of the Sword e The Prophecy), assim como a versão para Nintendo DS de Underworld. As duas versões portáteis de Legend que joguei (GBA e NDS) não me agradaram, mas valeu a pena conferi-las tão somente para verificar como foram adaptadas. Infelizmente, não tive a oportunidade de conferir nem TRL e nem Anniversary no PSP. 

Por outro lado, os jogos para celular eram (de certa forma) decepcionantes. O melhor deles, na minha opinião, é o Puzzle Paradox. Os demais jogos oferecem aventuras interessantes, mas tornam-se cansativos de jogar por causa do mapeamento dos botões, independente se são jogados num aparelho ou num emulador. Tecnicamente, nessa categoria entram TR1 para NGage e Guardian of Light de iOS, que também não pude conferir.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Segredos, Time Trials e conquistas

28. Nos jogos, você cumpre todas as metas e desafios propostos?
Sim, e não só em Tomb Raider; eu sou um "completista" por natureza. Nos jogos da Core Design, admito que alguns dos segredos eram um tanto obscuros e praticamente impossíveis de se encontrar sem um bom guia por perto. Já os jogos da Crystal Dynamics eram (muito) mais fáceis nesse sentido, a possibilidade de retornar para as fases para buscar quaisquer artefatos deixados para trás também era um bônus.

Legend e Anniversary foram os únicos jogos que contaram com Time Trials, e, embora muitos fãs tenham as considerado uma desvirtuação da franquia, eu adorei. Em algum momento se tornou cansativo, mas explorar as possibilidades em busca de um tempo cada vez menor era uma ótima forma de prolongar a vida útil do jogo. Para os outros jogos existe a possibilidade de speed run, mas embora seja capaz de passar por eles rapidamente, nunca jogaria no ritmo proposto pela modalidade.

Por fim, conquistas e troféus devem figurar entre os maiores engodos já vistos na história dos videogames. Muitas pessoas não se importam com eles, mas o simples fato que ficam vinculados a um perfil global sempre me fez buscar as marcas de 100%. Isso nem sempre é possível, obviamente, mas no caso de TR ‒ exceto o que tange o sofrível multiplayer ‒ sempre me desdobrei com prazer.

No PS3 a meta foi atingida e é mantida há tempos, mas no Xbox 360 e Steam não consigo me dedicar ao multiplayer. Seja pela exigência de Gold, seja pela falta de jogadores.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Criação de fã favorita

Sim, eu sei. Esta postagem vem com exatamente um ano de atraso, e isso é intencional. Foi escrita em meados de setembro, mas enfim, existem situações e situações. Como o novo Tomb Raider foi lançado neste período, tive que reformular algumas perguntas e reaproveitar outras da segunda edição do desafio, portanto essa finaleira vai ser levemente diferente do que rodou outros blogs de fãs.

27. Qualquer que seja o formato, qual sua criação favorita feita por um fã?
Esta é uma pergunta bastante difícil de responder por uma série de motivos. O principal deles sendo que a franquia conta com inúmeros fãs talentosos, em praticamente qualquer área que se pode imaginar. Escolher apenas um trabalho seria um crime, já que a quantidade de trabalhos excepcionais é absurda, mas vou postar aqui as mais memoráveis. Sim, estou ciente que a pergunta é no singular, mas como disse, seria impossível.

Vamos começar pelo projeto que ilustra a postagem. The Beginning é um nível que está (estava?) sendo produzido com o Level Editor há bastante tempo. De lá para cá, inspirou inúmeras outras criações, algumas delas igualmente intrigantes. The Beginning, porém, para mim, sempre será um marco. Eu possuo uma das versões beta do projeto e posso afirmar que passear por ela é uma sensação única. A versão de demonstração é um bom aperitivo, se você ainda não conferiu.

Entrando na parte de fanfilms. Muitos fãs torceram o nariz, mas eu levarei Tears of the Dragon para sempre comigo. O resultado final pode não ter sido tão bom quanto desejado, mas ainda diverte, e ter visto o projeto crescer e eventualmente chegar ao fim, colaborando dentro das minhas próprias capacidades, também foi algo único.

A área musical é menos abrangente que as demais, mas também conta com tributos sensacionais. O mais recente em minha cabeça é uma releitura do tema principal de TR1, com instrumentos de heavy metal. A combinação pode parecer estranha à primeira vista, mas essa combinação fez maravilhas no projeto Metroid Metal, e embora tenhamos apenas uma música de TR no estilo, é o suficiente para causar calafrios.

Chegando às artes... eis o ponto crucial. É impossível escolher tão somente porque existe uma galeria virtualmente infinita de bons trabalhos. Esse número foi exponenciado quando um fã desenvolveu a ferramenta XNA Lara: fãs mais dedicados (e providos das habilidades para isso) posam a personagem no programa e então a exportam para renderizar em aplicativos profissionais, depois fazendo a arte final com um aplicativo como Photoshop. Volta e meia, me pego navegando pela deviantART apreciando os trabalhos.

Para encerrar, existem alguns outros tributos em vídeo (normalmente GMVs), mas este trabalho em particular é sensacional ‒ e não digo isso por ser fã do universo de Matrix. Este fã usou os modelos de Underworld e recriou a batalha entre Neo e Seraph. Não deixe de conferir repetidamente!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Caçadora de Relíquias

Ao longo dos últimos meses, eu estive assistindo aos episódios do seriado Relic Hunter, conhecido no Brasil como Caçadora de Relíquias. Há muito tempo atrás, eu lembro de ter assistido a alguns episódios na TV aberta após indicações de amigos, mas eu tenho o péssimo hábito de sempre perder horários da programação. O pouco que vi, entretanto, despertou minha curiosidade.

Não sei dizer se um box oficial chegou a ser lançado aqui no Brasil, mas, graças à internet (e um download de 22GB), finalmente consegui assistir a todas as três temporadas. O seriado, claramente inspirado por Tomb Raider, foi ao ar entre os anos de 1999 e 2002 ‒ tempos áureos da franquia de Lara Croft.

A série é protagonizada pela americana Sydney Fox (Tia Carrere), renomada professora de história na universidade Trinity, que está sempre viajando ao redor do mundo para recuperar tesouros perdidos. Ela não é grande fã de formalidades e não tem dificuldade alguma para resolver quaisquer situações que exijam preparo físico: mais especificamente, lutas corpo-a-corpo.

Em contrapartida, seu assistente inglês Nigel Bailey (Christien Anholt) é bastante desengonçado e, por vezes, deveras ingênuo. Quase sempre acompanha Sydney nas expedições, normalmente invertendo o paradigma da donzela em perigo. Grande parte do humor do seriado vem de Nigel e, também de Claudia (Lindy Booth), secretária que não tem interesse algum por história ‒ a menos que um potencial interesse amoroso esteja envolvido.


Na terceira temporada, Claudia sai do elenco e dá lugar para Karen Petrushky (Tanja Reichert). Karen é um tanto mais "agressiva," digamos, e se destaca por seu excelente trabalho como secretária. Entretanto, tem ainda menos tempo de tela do que Claudia tinha, normalmente aparecendo apenas nos epílogos dos episódios. Embora nunca leve à lugar algum, ela costuma lançar indiretas para Nigel com frequência, mas na minha opinião o relacionamento entre Nigel e Claudia era mais divertido.

Os capítulos têm uma estrutura bastante básica e que acaba, de certa forma, cansando um pouco. Começam com um flashback, mostrando a relíquia em questão na época em que era usada. Depois, nos dias atuais, o assunto chega até Sydney geralmente com um pedido para que seja recuperado e ela parte para os confins do mundo. Ao longo do caminho, normalmente, rola uma traição e a eventual luta pela posse do artefato. Não é difícil prever quem vence.

Entretanto, eu gostei bastante. A variedade de artefatos, a constante mudança de épocas e ambientações, as interações entre os personagens... Juntos, tudo funciona muito bem como uma diversão que não se leva à sério demais. TR quebrou a barreira dos games, mas não sei se teria feito sucesso no formato de série em live action. Na verdade, acredito que nem mesmo Re\Visioned tenha sido tão popular quanto merecia, infelizmente.

domingo, 24 de novembro de 2013

Um passeio pela Área 51

Visitantes do blog que acompanhavam a gloriosa revista Ação Games talvez reconheçam o título desta postagem: trata-se de um subtítulo usado num preview de Adventures of Lara Croft, com base numa versão de demonstração enviada à redação. A matéria foi publicada na edição n.133.

Ainda nos idos do fórum Lara's Home, lembro que procurava esta versão para baixar tão somente para tê-la, e também por ser uma demo da Area 51, complementando as versões PC que são dos níveis Jungle Ruins e Coastal Village. Não tive sucesso na ocasião, mas, para minha felicidade, anos mais tarde ela foi disponibilizada no TRF.

Ontem à noite, após uma tediosa jogatina de Ico, decidi relaxar finalmente conferindo essa demonstração. Tive certas dificuldades para configurar o emulador (estou ficando velho), mas valeu a pena. As diferenças são poucas, mais notáveis nas armas e nas animações introduzidas em TR3. O nível acaba com Lara saltando sobre uma cerca, ao invés de recuperar o artefato dentro da espaçonave.

O forumite Roli gravou um vídeo completo dessa mesma versão que você pode conferir aqui. E, em tempo, novembro de 2013 marca o 15º aniversário de TR3.

[ * * * ]

sábado, 23 de novembro de 2013

Anotações de The Man of Bronze

The Man of Bronze é o terceiro (e último) livro da série Tomb Raider publicada pela Del Rey tantas luas atrás. De autoria do canadense James Alan Gardner, ao contrário dos livros anteriores, este vai além, de certa forma, dando uma sensação de continuidade bastante grande ao reaproveitar diversos elementos do livro anterior, The Lost Cult.
"Reuben Baptiste precisa da ajuda de Lara Croft para transportar uma carga preciosa. Mas antes que Reuben possa revelar qualquer detalhe da missão, ele é assassinado — e Lara se junta ao seu empregador, a misteriosa Ordem de Bronze, para vingar sua morte. A Ordem compartilha com Lara seu maior tesouro: um andróide milenar de bronze com habilidades assombrosas. Mas o andróide está aleijado, sem uma perna, e quem encontrar a perna revelará seus incríveis segredos. Quente nesta trilha está o nêmese de Lara, Lancaster Urdmann, sob comando de um empregador com habilidades estranhas. Enquanto Lara viaja da Sibéria para Austrália para o Rio de Janeiro, ela é envolvida em um antigo conflito de sociedades secretas, intriga, e morte..."
Lancaster Urdmann é, na verdade, o colecionador e traficante de armas e artefatos de quem Lara recuperou alguns objetos no prólogo do livro anterior. Aqui, ele recebe um papel exponencialmente mais importante, além de ser descrito como um homem que põe as mãos à obra, ao invés de simplesmente contratar mercenários para fazer o que precisa. Contraditório até certo ponto, e mesmo com o que está em jogo nesta história, dinheiro não seria um fator importante o bastante para tirá-lo do conforto de sua aposentadoria.

Rebuen Baptiste é um assistente de pesquisas freelancer que nunca trabalhou no campo. Confiável e excelente no que faz, levou Lara até o mosteiro de St. Bernward na Polônia, o quartel general da Ordem de Bronze. Lá, ele vem a morrer após um artefato de bronze, que indicaria a locação das partes faltantes do andróide, explodir. Para vingar sua morte, Lara decide continuar sua missão.

O andróide se vê como um justiceiro implacável, ligado à sistemas de espionagem internacionais e capaz de rastrear criminosos. Lara questiona seus princípios, uma vez que muita coisa mudou desde que Bronze veio a este mundo, mas a Ordem acredita cegamente nas suas boas intenções. A Ordem é composta por diversas seitas diferentes; a representante brasileira, inclusive, é adepta da macumba.

Bronze foi decepado em múltiplas partes por seu rival, Silver. Ao longo de todo o curso da história da humanidade, os dois assumiram diferentes papéis; o desmembramento de Bronze aconteceu quando ele era o deus egípcio Osíris, em 8000 AC. Suas partes foram dispersas pelo globo e, aos poucos, recolhidas e reencaixadas no andróide.

Na vida real, Roger Bacon supostamente possuia uma cabeça de bronze que era capaz de prever o futuro. Na ficção, durante as guerras napoleônicas, um barco inglês capturou um francês que tentava fugir com tesouros egípcios. O capitão, Greystone, decidiu ficar com uma peça ‒  uma mão de bronze ‒  e quebrou os dedos dela para distribuir aos seus fiéis tenentes: Holmes, Quartermain, Templar, Bond e Croft. Não por coincidência, todas se tornaram famílias inglesas excepcionais. Gerações depois, o dedo que foi dado ao lorde Roger Croft foi devolvido pelo pai de Lara; era parte da herança da família mas, também, de um artefato roubado.

Entretanto, a exposição prolongada à radiação emanada pelas peças de bronze segregadas pode ser extremamente prejudicial. Além de aparições e mortos-vivos, mamutes com pernas revestidas de bronze e enguias luminosas fazem parte do espetáculo.

A aventura se desdobra em diversos locais: Varsóvia, na Polônia; Sibéria; o Mar dos Sargaços, no Atlântico Norte; a península de Cabo York, na Austrália; e o grande final no Rio de Janeiro, no Brasil.

Em cada nova locação, a equipe de Lara aumenta com um novo aliado. Na Sibéria, o piloto russo Ilya Kazakov. Lorde Horatio, capitão do navio Unauthorized Intervention e velho conhecido de Lara, escolta os dois para o Mar dos Sargaços. Por fim, na Austrália, a zoóloga Teresa Tennant se junta ao grupo. Apesar de serem frequentemente usados como reféns, todos sobrevivem à aventura.

Na Sibéria, o livro entrelaça o Evento de Tunguska à história. A explosão teria sido originada por diversos xamãs que teriam enlouquecido devido ao uso contínuo dos poderes do artefato de bronze e teriam decidido por um confronto final para que nenhum deles usasse o seu poder novamente. O confronto aniquilou todos eles. Lara chega tarde demais, pois Urdmann já recuperou o artefato.

No Mar dos Sargaços, a Primeira Guerra Púnica é trazida à tona. Uma das embarcações de Cartago teria fugido com os tesouros mais preciosos, incluindo um certo apetrecho de bronze. Eventualmente, a embarcação tornou-se o centro de um conglomerado de destroços que foram atraídos pelo artefato. Apesar de Lara vencer a corrida ao artefato, ela é obrigada a render-se para salvar a vida de seu aliado Horatio, único sobrevivente da tripulação do Unauthorized Intervention.

Apesar das aberrações encontradas nos locais anteriores, é na Austrália que Lara encontra a mais peculiar de todas. Dentro de um labirinto onde o artefato estaria escondido, Lara invoca o poder dele sem pensar nas possíveis consequências. Eis uma tradução livre de um segmento do livro que eu achei particularmente intrigante:
Enquanto eu observava, uma figura apareceu e cutucou o sacerdote com a bota, certificando-se de que o cadáver estava realmente morto. Eu reconheci a bota. Eu também reconheci as pernas expostas, os coldres nas coxas e os shorts estilosos-mas-funcionais. Eu até mesmo reconheci as pistolas e o rabo de cavalo. A única coisa que eu não reconheci era o brilho de bronze pulsante que a cobria: como uma camada de tinta de bronze sobre a pele, roupas e até mesmo armas da mulher.
Uma versão de bronze minha. Lara Metálica. Hurrah, eu pensei. Tenho uma gêmea do mal.
A batalha contra a intitulada "Dark Lara" é bastante breve, mas curiosa. Ao retornar para superfície, Lara não localiza nenhum de seus aliados e um tranquilizante a impede de encontrá-los. Ela acorda no esconderijo de Silver, localizado no Brasil (na, imagino fictícia, Baía da Prata).

Silver sempre usou maquiagem para poder existir entre os humanos. Sua grande paixão eram as mulheres, de todas as cores e formas ‒ ele foi, essencialmente, o maior amante que já existiu. Nunca teve problema com dinheiro pois, assim como Urdmann, o tráfico de armas sempre foi o negócio mais rentável da história.

Com seus poderes mágicos/tecnológicos (existe uma grande ambiguidade aqui, o livro nunca deixa claro a origem dos andróides), Silver equipava Urdmann e seus mercenários com Escudos de Prata: granadas de prata líquida que envolviam o usuário com uma camada impenetrável de prata por um período de tempo. Essa camada, extremamente gelada, era capaz de apagar chamas e estilhaçar objetos que entrassem em contato. 

Por fim, Silver consegue manipular Lara sem que ela percebesse. Ao consultar uma amiga na UFRJ, Lara descobre que a perna de bronze que roubara do esconderijo não era, de fato, a peça que faltava à Bronze mas algo que, novamente, desmembraria o andróide ‒ permitindo a Silver mais alguns milênios em liberdade. Obviamente, Lara consegue reverter a situação e punir tanto Silver quanto Urdmann pela morte de Reuben; nesse momento, entretanto, a questão já passa a ser outra: impedir que mais pessoas morram por conta dessa perseguição.

Em momento algum o calibre das pistolas de Lara é mencionado, mas ela novamente carrega consigo o sistema VADS. Desta vez, o sistema está carregado com munição comum, balas de prata, explosivas, incendiárias e, também, balas de festim.

E uma pequena curiosidade: em diálogo com Lara, o capitão Horatio faz uma analogia à Sir Francis Drake. Familiar?


GARDNER, James Alan
Lara Croft: Tomb Raider - The Man of Bronze
Estados Unidos
Del Rey Books
2005
294 páginas
ISBN 0345461738

domingo, 17 de novembro de 2013

Tomb Raiders clássicos em widescreen

Ano passado, quando fiz minha maratona pela série em antecipação ao lançamento do novo Tomb Raider, eu já usava um monitor widescreen e, com alguns dos jogos, tive certos problemas para rodá-los em resoluções adequadas. Na maior parte dos casos, existia uma certa deformação nas imagens que era corrigida posteriormente através de um batch no Irfanview. Mesmo assim, olhos mais atentos são capazes de perceber as distorções nas screenshots.

Há alguns meses, kurlyak, membro do fórum da Eidos, programou um patch que permite que Tomb Raider II, Adventures of Lara Croft e The Last Revelation ‒ bem como suas expansões ‒ sejam executados em widescreen.  É muito fácil de instalar e o resultado é impressionante:

TR2, 1600x900, sem patch (4:3)
TR2, 1600x900, com patch widescreen 16:9
TR2, 1600x900, 16:9 e correção de câmera
Além do patch para widescreen, a última imagem também conta com uma correção na câmera, feita através de outra pequena ferramenta do mesmo programador. Com base nos meus testes, achei essa segunda ferramenta um pouco mais complicada, uma vez que você que define os parâmetros, mas acredito que os melhores valores sejam 2000 para distância de câmera e 432 para FOV.
 
Os patches podem ser baixados diretamente do site do autor.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Fã narra Tomb Raider em sketchbook

Cristina Urdiales, artista espanhola e fã de Tomb Raider, ilustrou e narrou a história do mais recente jogo da franquia em um caderno de esboços. Há algum tempo atrás eu havia visto algumas páginas enquanto perambulava galerias no deviantArt, e, salvo engano, o trabalho também foi captado e exposto no blog oficial enquanto ainda estava sendo produzido. 

A artista também já cobriu outros épicos, como Dragon Age e Mass Effect, por exemplo, e com certeza vale a pena conferir o tratamento dado a Lara Croft. Todas as páginas estão disponíveis no blog da artista. Imagino que, num futuro próximo, ela compilará as imagens em um arquivo só e disponibilizá-lo através de sua conta no Issuu, como fez com os trabalhos supracitados.

domingo, 3 de novembro de 2013

Coleção: toalhas de praia e jogo de cama

Eu não tenho o costume de utilizar imagens antigas aqui no blog, porém, velhos conhecidos talvez lembrem da primeira imagem. Utilizava ela quando costumava frequentar redes sociais. A imagem é bastante datada (o aposento foi reformado desde então), porém é a única que possuo com o jogo de quarto "instalado." Na foto também é possível ver parte do standee de Lara Croft Tomb Raider e um molde de papelão em tamanho real da Excalibur, de Legend, que nunca passou daquilo (e que foi descartado na época da reforma).

Quando adquiri o jogo de cama, também comprei as duas toalhas de praia. A de Underworld foi adquirida há cerca de seis meses de um vendedor francês no eBay, mas até então não tinha fotografado a peça. Uma curiosidade: as duas primeiras toalhas de banho possuem uma etiqueta "Made in Brazil," embora a fabricante seja inglesa. Já a de TRU é da Inno-wear, que também possuia um jogo de cama monocromático sensacional. Algum dia, quem sabe.