E finalmente encerro a etapa "mobile" de minha enésima maratona pela franquia Tomb Raider. Devo admitir que esta é a primeira vez que encarei a versão em Java 3D de Underworld até o fim, já que na época o meu dispositivo não era compatível e dependia de favores.
Como essa versão também foi desenvolvida pela Distinctive Developments, as mesmas diferenças por conta da adaptação da história estão presentes, e até mesmo os balões de diálogo são iguais. Embora os locais onde a aventura se desdobra sejam os mesmos (Tumba de Baldr no Mediterrâneo, as catacumbas abaixo da Croft Manor, e a dobradinha Valhalla e Avalon), o design dos níveis é completamente diferente.
Os cenários são em 3D, mas a jogabilidade é bastante restrita e só permite uma real exploração em áreas onde os caminhos são bifurcados. Algumas das fases se tornam verdadeiros labirintos, com diversos caminhos se dividindo repetidas vezes, e o jogo também usa a batida mecânica de encontrar chaves perdidas e então procurar suas respectivas portas em áreas já exploradas.
A jogabilidade também restringe os saltos de Lara aos momentos onde isso é necessário. Já o sistema de combate é interessante, limitado a arenas, fazendo com que os comandos mudem e permitam que Lara faça suas características esquivas acrobáticas. Existem até mesmo batalhas contra chefes (e, sim, isso inclui Natla!), um dos aspectos que ficou faltando na versão original do jogo.
Enfim, o propósito dessa série de postagens era registrar, de uma forma ou outra, a existência desses jogos no blog. Se você tiver paciência — e não se incomoda com o estilo retrô —, fica a recomendação para conferir cada um deles pessoalmente nesse período sem novos lançamentos...