A Crystal Dynamics anunciou hoje que uma nova onda de demissões foi realizada
no estúdio.
A mensagem,
compartilhada através do LinkedIn da empresa, informa que foi uma decisão "difícil, mas necessária para manter a
longevidade do estúdio e as prioridades criativas centrais em um mercado em
constante mudança." Eles reconhecem e agradecem o trabalho e talento dos
funcionários que foram desligados e afirmam que o futuro da franquia
Tomb Raider não será afetado por essa decisão.
Não sabemos quantas pessoas foram afetadas e nem os cargos que ocupavam, e é
possível que isso tenha transcorrido por não terem conseguido realocar a
equipe que trabalhava em Perfect Dark antes de
seu cancelamento, mas é uma notícia preocupante de qualquer forma. Não costumo compartilhar por
aqui, mas parece que a Crystal Dynamics está em constante redução por conta
desses desligamentos em massa.
O próximo jogo de nossa aventureira a essa altura já parece uma lenda por si, mas essa notícia não necessariamente
significa que os integrantes da equipe de desenvolvimento não tenham sido
afetados também. O palavreado é sucinto ao mencionar apenas "o futuro".
Tempos difíceis que parecem nunca chegar ao fim...
Como costumo fazer por aqui no blog Raider Daze, eis a relação de itens relacionados à nossa
Tomb Raider que podem ser destravados em Pinball FX. Aquele tipo de conteúdo questionável que você provavelmente não encontraria em qualquer outro lugar...
As estátuas e figuras podem ser expostas em seu saguão pessoal, visível na tela título, e caso você equipe um perfil tematizado, o mesmo será
exibido publicamente nas leaderboards do jogo. Além disso, para as figuras
você pode inspecionar seus respectivos modelos em 3D, como demonstrado no final
deste vídeo.
Muitos dos itens serão obtidos simplesmente jogando, através de metas
cumulativas para cada uma das duas mesas, mas alguns deles estão atrelados a
desafios: cada mesa no jogo possui um desafio próprio, e também existem as
chamadas
questlines
que impõem metas sob certas restrições.
Lara Croft Statue 5ª recompensa por pontuação
cumulativa em Adventures of Lara Croft
Lara Croft - Training Outfit Statue 5ª recompensa por
pontuação cumulativa em Secrets of Croft Manor
Antique Globe Figure 1ª recompensa por pontuação
cumulativa em Adventures of Lara Croft
Como eu havia dito em minha
postagem opinativa sobre Tomb Raider Pinball, existe um modo de desafio chamado Questlines em Pinball FX. Embora o conteúdo aqui apresentado não sirva exatamente como um guia, é o
tipo de coisa que apenas eu me preocuparia em catalogar...
Aviso de antemão que sou um jogador abaixo da média, portanto os vídeos
(capturados no PlayStation 5) deixam muito a desejar no que diz respeito ao
gameplay, mas, de toda forma, estão ali. Logo mais publicarei a listagem
de itens tematizados que podem ser destravados nesta versão do jogo, como costumo fazer para essas colaborações externas envolvendo a razão do meu viver.
Alguns dos desafios ainda estão faltando na playlist, sim, mas espero conseguir trabalhar nisso dentro
dos próximos dias, conforme a vida permitir, para manter um registro completo
dessa jornada aqui no blog Raider Daze.
[Atualizado em 26/08/2025.] Os vídeos outrora faltantes estão disponíveis em meu canal.
Training Day Atingir a pontuação-alvo para resetar o
temporizador e avançar para o nível seguinte. ★★★: Nível 9
Final Preparations Atingir a pontuação-alvo com apenas uma
bola. ★★★: 30.000.000 pontos
Into the Wilderness Atingir a pontuação-alvo em menos de 3
minutos. ★★★: 12.000.000 pontos
The Heart of the Jungle Atingir a pontuação-alvo usando os
flippers menos de 100 vezes. ★★★: 14.000.000 pontos
Shooting Gallery Atingir a pontuação-alvo no modo multi-bola em menos de 3 minutos. ★★★:
40.000.000 pontos
Temple Run Atingir a pontuação-alvo para resetar o temporizador
e avançar para o nível seguinte. ★★★: Nível 9
Obstacle Course Permanecer em jogo o maior tempo possível (sua
pontuação é usada como temporizador). ★★★: 180 segundos
Frozen Fields Atingir 2.500.000 pontos no menor tempo
possível. ★★★: 60 segundos
The Great Escape Permanecer em jogo o maior tempo possível (sua
pontuação é usada como temporizador). ★★★: 180 segundos
Home Sweet Home Atingir a pontuação-alvo no modo multi-bola em menos de 3 minutos. ★★★: 15.000.000 pontos
Escrevi o artigo abaixo para o portal
PSX Brasil, aqui replicado com autorização. O vídeo acima, do canal Clara Jones,
debate a situação e demonstra algumas das falas geradas por inteligência
artificial para a versão francesa da remasterização de
Angel of Darkness.
Tomb Raider IV-VI Remastered, lançado em fevereiro deste ano, recebeu uma
segunda atualização de versão alguns dias atrás. As notas de atualização
destacam que uma nova leva de “restaurações” havia sido feita em The Angel of
Darkness, o que incluiria novos diálogos bem como o conserto de alguns que
apresentavam inconsistências no volume da gravação original.
A restauração, porém, alegadamente faz uso de ferramentas de IA generativas para
replicar a voz das atrizes, em diferentes idiomas, para produzir novo
conteúdo. Alguns fãs detectaram a diferença na atuação e entraram em contato
diretamente com as atrizes em questão, como é o caso da brasileira Lene
Bastos, que havia dublado a protagonista para a versão localizada do jogo que teria sido lançada originalmente em 2003.
Relatos de usuários apontam que a Saber Interactive e a Aspyr Media podem ter
usado ferramentas de IA para replicar vozes das dublagens em diferentes
idiomas, não limitado apenas ao português brasileiro mas também incluindo
francês, espanhol, italiano, e japonês, sem o consentimento das respectivas
atrizes.
Paul Douglas, um dos integrantes da equipe de desenvolvimento do Tomb Raider
original, de 1996, condenou o uso de IA desta forma, mas, até o momento, não
houve um pronunciamento por parte dos estúdios envolvidos na remasterização
sobre o assunto.
As duas mesas virtuais de Tomb Raider Pinball foram
disponibilizadas para diferentes plataformas no final de junho, e, embora eu
tenha as adquirido no exato instante que foram lançadas, não consegui
conciliar com tantas outras atividades paralelas que disputam o limitado tempo
livre que a vida adulta e um emprego presencial de turno integral permitem.
Muitos anos atrás, eu
expressei no blog
meu desejo de ver um jogo de pinball licenciado da franquia. Dentre as
diferentes versões disponibilizadas, passei mais tempo com a de
Pinball FX, no PlayStation 5, por questão de comodidade. Em meu dispositivo atual,
Zen Pinball World "engasga" com muita frequência, comprometendo
o ritmo frenético de um jogo assim; e não possuo os equipamentos necessários
para conferir Pinball FX VR em casa mas visitei parentes
especificamente para esse fim.
Na versão em realidade virtual, você se encontra dentro de um cluba de
fliperama. Ainda não estou familiarizado o suficiente com a tecnologia, então
vou repetir o que sempre digo nesses casos: a sensação de estar lá é muito
convincente. Como meu tempo era limitado, pedi para meu sobrinho gravar tudo
que possível, mas a qualidade da gravação não é ideal — serve para ilustrar
essa postagem, porém. Se você tiver a oportunidade para conferir pessoalmente,
não hesite!
Em se tratando de pinball, em qualquer forma, devo admitir que há uma
dicotomia terrível em sua jogabilidade: é rápida e viciante, mas também
extremamente frustrante. Talvez seja apenas uma pressão psicológica, mas a
impressão que passa é que, mesmo em seu formato virtual, o sistema é
manipulado. Mesmo que você não esteja alimentando fichas repetidamente a uma
máquina, é muito comum ver a bola rolando numa trajetória quase que direta
para as caçapas.
E isso, infelizmente, é um aspecto negativo. As mesas de nossa franquia, em
particular Adventures of Lara Croft, são absurdas na quantidade de
referências e de easter eggs, mas você acaba os encontrando apenas
casualmente, na base de repetidas jogatinas. Estratégias talvez até existam,
mas parece que sempre que você inicia um dos chamados "modos principais",
justamente quando o jogo pede que você acerte determinados alvos dentro de um
período de tempo extremamente curto, a bola vai para qualquer outro lugar ao
invés. E, assim que o tempo acaba, surpresa: a bola acerta exatamente o alvo
que você esteve tentando atingir até então...
Enfim, essa é uma observação minha sobre pinball em geral. Falemos, então,
sobre as mesas.
Adventures of Lara Croft é um verdadeiro deleite, do ponto de vista de
um fã de longa data — há mais de 27 anos, em meu caso. Existem seis modos
principais aqui, cada qual iniciado após atingir o globo quatro vezes. Cada
modo representa uma caça a artefatos de um jogo da saga, e praticamente toda a
saga principal está presente, de uma forma ou outra (o único jogo sem
representação alguma é Angel of Darkness).
Você recebe um minuto para fazer com que a bola atinja os locais iluminados ou
passe pelo trajeto onde os artefatos estão posicionados, podendo adicionar 15
segundos ao lançar a bola no globo novamente, sem nunca exceder o limite de 60
segundos. Em alguns casos, um minigame de combate é iniciado no canto superior
da mesa, onde você precisa acertar alvos móveis com uma quantidade limitada de
balas para ser bem sucedido.
Se o tempo esgotar, você pode iniciar o modo novamente da mesma forma, mas seu
progresso daquela busca em questão será perdido. Agora, se você tiver sucesso,
uma luz se acende no fundo da mesa. E aqui vem uma parte que não pude conferir
pessoalmente por pura falta de habilidade: completando os seis modos
principais numa partida (que é limitada a três bolas), você tem acesso a um
sétimo modo inspirado pela trilogia Survivor, que funciona exatamente da mesma forma mas com a mudança no tema e
diálogos.
Visualmente, a mesa é bem colorida e faz uma mistureba maluca ao usar
elementos de tantas ambientações lado a lado. Canais de Veneza, a grande
muralha da China, estátuas de Shiva, texturas de Atlântida... quanto mais você
observar, mais referências pode encontrar. Até mesmo a gravura egípcia da
arqueóloga, vista nos níveis de Unfinished Business, está ali. Uma curiosidade que poucos perceberão: a arte de Willard não é
oficial, mas sim oriunda dos
fascículos da editora Atlas.
As falas de Lara Croft incluem citações dos jogos em questão, bem como
diálogos completamente inéditos e que respeitam o material-fonte: no caso da
busca pela Adaga de Xian, por exemplo, a caça ao tesouro inicia com uma
frase do manual de instruções do jogo, sendo que nem o próprio Dagger of Xian contava com tal frase
em forma verbal. Zip está presente, trazendo consigo algumas de suas linhas de
diálogo originais, e a cereja no topo do bolo, para mim, é o uso de frases de
Re\Visioned. Como eu disse, um prato cheio para os fãs, é uma pena que eles estejam
sempre ocupados demais inventando motivos para difamar e odiar a
franquia.
A segunda mesa, Secrets of Croft Manor, é construída com base na mansão
da aventureira. De forma geral, parece usar a que vimos em
Rise e Shadow como ponto de partida, mas o
labirinto da mansão clássica é usado na decoração da mesa.
Os modos principais de jogo aqui são levemente diferentes. Ao lançar a bola
quatro vezes na lareira, você inicia uma atividade inspirada pelas áreas da
mansão, como ginásio, biblioteca, e até o próprio labirinto. Com todos eles
concluídos, você revela o Atlas na sala de tesouro secreta da mansão (que,
novamente, até então não conferi pessoalmente por motivos de habilidade).
As linhas de diálogo aqui parecem ser todas inéditas, e, no lugar de Zip,
temos o mordomo Winston nos comentários adicionais. Em certas ocasiões, ele
próprio surge como um alvo móvel que você deve atingir para receber pontos
bônus, numa singela homenagem ao nível de treinamento de
Adventures of Lara Croft, suspeito.
Existem diversos itens tematizados a serem destravados (ao menos em
Pinball FX) para decorar a sua sala, que fica visível no menu principal. Também existem
cartelas de fundo para o seu perfil que estão atreladas a um modo de desafio,
chamado Questline, onde você deve atingir pontuações determinadas sob
restrições adicionais. Ou seja, existe um modo ainda mais difícil do que o
normal.
Tudo dito e feito, é possível acessar as mesas no modo de "treinamento", onde
você não participa das leaderboards e também não recebe pontos de XP para seu
perfil, mas pode jogar o quanto desejar dentro da limitação de 1 hora ao
invés. Considerando que você normalmente perde uma de suas três bolas em uma
questão de segundos, é uma alternativa mais do que bem-vinda para aqueles
momentos em que você precisa simplesmente se desconectar do mundo real com
qualquer distração possível. Felizmente, ainda posso contar com Lara Croft para isso.
"Eu acordei essa manhã e simplesmente odiei tudo."
Uma das frases mais icônicas do filme
Lara Croft: Tomb Raider está entre o repertório de falas que a
nossa aventureira máxima usa durante suas batalhas em
World of Tanks. O crossover, exageradamente escrachado pela comunidade, não apenas trouxe
Keeley Hawes de volta ao papel, mas conta com uma relação surpreendente de
referências à franquia de forma em geral. Ouvir a suave voz de Keeley citando
frases da trilogia Survivor é estranhamente catártico.
O vídeo acima, compartilhado pelo fansite MaxRaider, contempla apenas
um punhado das falas, mas existem muitas outras que não estão catalogadas em
lugar algum. Tentei extrair os arquivos diretamente do jogo, mas,
infelizmente, após muitas horas investidas ali sem qualquer prospecto de
sucesso, entendi que era hora de largar esse osso e seguir em frente — ou
melhor, retroceder um pouco e finalmente escrever sobre
Tomb Raider Pinball.
E, aliás, suspeito que logo mais veremos navios de guerra tematizados, se considerarmos o histórico de outras franquias que estiveram presentes no título da Wargaming. Preparem os lenços.
Na versão de lançamento, IV-VI Remastered não trazia telas de
loading propriamente ditas para os níveis de The Last Revelation: elas existiam, mas representavam apenas coordenadas fixas dos níveis em
questão para as quais a câmera ficava apontada enquanto o jogo era carregado
para a memória do console, exatamente como era no jogo original de 1999.
Com a primeira atualização, em abril,
diversas artes inéditas
foram inseridas para deixar os loadings no mesmo estilo que a
versão remasterizada de Chronicles. Esse trabalho foi expandido, ainda mais, com a chegada da segunda
atualização, na última quinta-feira, que acrescenta dezesseis novas artes,
garantindo que cada nível tenha uma tela de loading única.
Normalmente, eu teria editado a galeria anterior para acrescentar esse
conteúdo novo, mas, como as artes são belas demais, sinto que elas justificam
o "destaque" de uma nova postagem na página inicial aqui no
Raider Daze. (Às vezes, falo como se eu fosse um blogueiro relevante,
nossa. Perdão.)
Com a segunda atualização de versão de IV-VI Remastered, fomos agraciados com uma pequena surpresa sob a forma de pistolas douradas
para os jogos The Last Revelation e Chronicles —
mas também disponíveis para I-III Remastered a partir desta
data!
De forma similar às
armas douradas de Shadow, é necessário possuir uma conta no "novo" portal oficial
tombraider.com.
Desde que foi ao ar, sempre existiu a promessa de conteúdos e promoções exclusivas, mas, fora um
papel de parede e uma pesquisa, até então não havíamos recebido nada.
Com uma conta devidamente registrada e logada em seu smartphone, vá até a
página da Sociedade dos Saqueadores em qualquer uma das coletâneas e clique no
botão Registrar. O jogo irá exibir um código QR: leia-o com seu smartphone e
aguarde o reconhecimento do seu login, alterando a tela no jogo para uma que
indica "Sucesso!" em uma fração de segundos.
Feito isso, as pistolas douradas podem ser ativadas na tela de seleção
de trajes.
Especulava-se, até mesmo, que a coletânea havia sido definitivamente
abandonada, mas hoje,
após quatro meses, um segundo patch de correções foi disponibilizado para
IV-VI Remastered.
Assim como acontecia com a coletânea anterior, as novidades vão além de
correções para problemas técnicos: edições cosméticas, em
termos de texturas, iluminação, e reflexos, foram feitas para os três jogos;
alguns diálogos foram adicionados ou consertados — o que
escolhi para ilustrar essa postagem sobre a dublagem em português de Angel of Darkness
é especificamente mencionado —; e o Photo Mode recebeu novas opções de filtro.
Como se isso não fosse o suficiente, temos conteúdo inédito também! AOD recebe dois trajes novos, e o traje X-Ray agora é jogável em The
Last Revelation e Chronicles. Os dois jogos de PS1 receberam uma curiosa
opção para alternar o estilo da trança e agora passam a indicar os requisitos
para destravar os trajes extras. Por fim, TR4 recebe mais uma onda de
telas de loading.
E, ah! Agora podemos destravar pistolas de ouro (que valem mais do que
dinheiro) nas remasterizações dos cinco — sim, todos os cinco — primeiros jogos. Escreverei uma
postagem dedicada para isso, porém, que espero publicar aqui no blog
Raider Daze ainda hoje.
Um novo disco em vinil surgiu subitamente em plataformas de marketplace
estrangeiras (leia-se: eBay), e pegou fãs desprevenidos uma vez que não havia
previsão para qualquer item similar no horizonte: trata-se de uma compilação
da trilha sonora de Atlantean Scion, o jogo original de 1996.
Até onde eu investiguei, nenhum dos anúncios parece entrar em grandes
detalhes, nunca revelando procedência ou quem é a empresa responsável pela
coletânea. Algo que me chama a atenção, também, é a falta de um logotipo
estampado na capa da embalagem — apesar de extremamente bonita, o logotipo a
tornaria instantaneamente identificável. Algumas insistentes pesquisas mais
tarde, enfim cheguei até a origem:
Wax Moon Records.
Dado o aparente capricho no trabalho, é algo que facilmente passaria por um item
oficial, mas a falta de publicidade em cima disso (tanto por parte da
detentora dos direitos autorais quanto do compositor) sugere que não é o caso.
Dito isso, e considerando o meu longo histórico como apreciador e colecionador
de músicas ligadas direta e indiretamente à franquia, julguei que seria o
certo compartilhar por aqui. Se uma oportunidade decente surgir, pretendo
adquirir um para minha coleção.
O lançamento está indexado no portal
Discogs, onde podemos conferir uma listagem completa das faixas presentes. O
trabalho de curadoria parece
melhor que a trilha sonora oficial inclusa em
I-III Remastered, a propósito. E a maior curiosidade está no lado B do disco, com a chamada
An Auditory Playthrough: imagine uma adaptação do jogo limitada apenas ao uso de músicas, diálogos, e efeitos sonoros. (Ou melhor, confira no vídeo a seguir todo o teor do
disco, inclusive essa faixa).
Tomb Raider Theme
Peru (Cut-scene)
Caves
Spooky - Part 1
The T-Rex - Part 1
Keep Your Balance
A Long Way Down
The T-Rex - Part 2
Where the Depths Unfold - Part 1
Tomb Raider Theme (Alternate Mix 1)
Where the Depths Unfold - Part 2
Where the Depths Unfold - Part 3
Spooky - Part 3
Where the Depths Unfold - Part 4
Time to Run - Part 1
A Friend Since Gone
Longing for Home
Time to Run - Part 2
Longing for Home (Alternate Mix)
Tomb Raider Theme (Alternate Mix 2)
Tomb Raider: An Auditory Playthrough
Agradecimentos aos colecionadores
Mik & Dan
por trazer esse curioso item à nossa atenção.
Surgiu quatro anos atrás, na verdade, mas eu só tomei conhecimento agora devido a
esta postagem recentemente feita em r/tombraider.
Em 2006, Legend teve um lançamento segmentado, com alguns intervalos entre as diversas versões que recebeu. Quando estavam promovendo a versão para PSP, que foi lançada apenas dois meses após as primeiras versões do jogo, uma captura oficial de tela sempre levantou dúvidas entre os membros do extinto fórum oficial da Eidos.
O cenário da screenshot (confira a imagem no. 294 nessa extensiva galeria do portal World of Tomb Raider) deixava bem claro que se tratava do nível no Peru; mais precisamente na área final do nível, quando Lara deixa Anaya sozinha na superfície enquanto invade as ruínas no local. Nesse momento, Anaya percebe que os mercenários seguiram elas e Lara pede para que ela permaneça escondida.
A expressão de Lara na screenshot demonstra derrota, e as barras pretas deixavam claro que tratava-se de uma cutscene. Especulávamos que seria uma cena de game over alternativa, caso o jogador não eliminasse os mercenários antes que eles chegassem até Anaya. Mesmo deixando o console rodando por horas, tentando fracassar intencionalmente nesse resgate, tal animação jamais ocorre na versão final do jogo — nem mesmo na versão para PSP, de onde a imagem teria vindo.
Graças a iniciativas que documentam protótipos dos jogos, alguns anos atrás uma versão beta de TRL veio à tona. Acessar esse tipo de conteúdo nem sempre é fácil, já que depende de equipamentos especificos, mas alguns jogadores o fizeram e compartilharam vídeos dessas versões em desenvolvimento. A cutscene em questão, por exemplo, pode ser conferida neste vídeo.
Uma mera curiosidade que, enfim, é elucidada.
Vale lembrar que uma cena trivial de Adventures of Lara Crofthavia sido resgatada no passado e acabou sendo incorporada em I-III Remastered. Além disso, Soul Reaver 1&2 Remastered traz uma seção de extras contendo versões jogáveis de níveis de demonstração não existentes nas versões finais dos respectivos jogos. TRL é notório pela quantidade de conteúdo removido (sem falar em extras exclusivos), me pergunto se uma possível remasterização receberia o mesmo carinho para resgatar e preservar todo esse conteúdo perdido...
Os crossovers recentes de Tomb Raider têm causado um certo
incômodo em nossa comunidade, é verdade, mas, ao contrário dessa parcela vocal
de fãs, eu os enxergo como novas oportunidades para desfrutar mais tempo ao
lado da única razão de meu viver. E não, eu não sou o tipo de pessoa que
amaria qualquer coisa desde que estampasse o logotipo da franquia: já
expressei repetidas vezes meu desprezo pelo questionável Angel of Darkness, por exemplo.
Minha jornada por todos esses universos paralelos está registrada, quase que
na íntegra, aqui no blog Raider Daze. Em alguns dos casos, ou o
conteúdo ou o jogo por si não me apetece, portanto minha cobertura sobre
alguns dos crossovers foi mínima, mas eu jamais recusaria uma sempre bem-vinda
dose de Croft sem uma análise própria do que está em oferta.
Há tempos eu pensava em escrever uma postagem como essa, na qual simplesmente
jogo ao vento algumas possibilidades de colaborações onde eu enxergo potencial
e que egoisticamente gostaria de que viessem a se tornar realidade
(independente do quão improváveis sejam). Esse pensamento foi o catalisador da
minha sucinta pesquisa, que encerrei
exatamente uma semana atrás.
Sinceramente, não sei o porque esse encontro nunca aconteceu. Acredito que
muito do apelo dos super-heróis atualmente recaia sobre seus respectivos universos
cinematográficos, mas os heróis da DC já cruzaram caminhos com tantos
personagens além de suas fronteiras que é, no mínimo, estranho que Lara Croft
tenha sido ignorada. Teria sido especialmente incrível na época em que os quadrinhos de Tomb Raider eram publicados pela editora Top Cow.
Tartarugas Ninja
e até mesmo
Sonic
e amigos já estiveram lado-a-lado com esses heróis lendários, em diferentes
mídias como quadrinhos, animações e até mesmo itens colecionáveis. Seria
interessante ver a dinâmica que se desdobraria em um encontro entre Lara Croft
e Batman, por exemplo, dadas as diferenças na conduta de ambos (mas vale
lembrar que,
em uma interpretação, Lara havia feito um juramento de que jamais tomaria outra vida...), mas a
escolha inicial mais óbvia para inserir nossa saqueadora de tumbas nesse
universo seria
Mulher-Maravilha.
E, em tempo, o pretexto inicial do filme
Esquadrão Suicida
é puro suco croftiano. Talvez não seja o melhor exemplo dada a recepção desse
filme em si (apesar de eu discordar fortemente), mas o que quero dizer é que
um contexto para cruzar esses universos não exige esforço.
Apesar de ser uma década mais nova, a franquia da Ubisoft já possui um
legado absurdo por conta de seus incontáveis jogos e spin-offs. A principal
característica que torna essa uma franquia tão prolífera é a possibilidade
de situar cada jogo em uma época e ambientação diferente, apresentando novos
protagonistas e mecânicas de jogo e, assim, se reinventando a cada novo
lançamento.
Como inserir Lara Croft, distintamente uma personagem moderna, nesse universo? Pois bem, no
final de Assassin's Creed Odyssey, descobrimos que a protagonista canônica Kassandra viveu durante milênios
graças ao poder de um artefato de uma civilização antiga... E ela surge, nos dias atuais, trajada como
uma verdadeira CEO, para conversar com a jovem que estava revivendo
suas memórias. Em nossa franquia, já tivemos uma deusa-governanta da antiga
Atlântida que também viveu durante milênios e usava um disfarce de CEO...
Aliás, muito do lore da franquia Assassin's Creed gira em torno da civilização Isu, "aqueles que vieram antes". Uma civilização antiga e tecnologicamente avançada que moldou o rumo da história da humanidade e das civilizações que se ergueram milênios depois... Soa incrivelmente familiar, não é verdade?
Falhando isso, não há erro com uma mera troca de trajes e equipamentos. Quem não
adoraria ver Lara Croft em um traje de assassino, com robes longos e capuz? Um
contexto nem se fez necessário aqui: precisamos de diversão e de distrações do
catastrófico mundo real em que vivemos.
Não acredito que nossa garota seria desenvolvida como uma personagem jogável
inédita, com golpes e características próprias (embora potencial para isso
certamente exista), mas, da mesma forma que as supracitadas tartarugas mutantes, a mera
existência de
avatares personalizáveis
abre brecha para um pacote temático com roupas e acessórios para que jogadores
interessados repliquem o visual icônico da aventureira.
Outra forma mais objetiva seria colocar uma das lutadoras do jogo —
nominalmente,
Cammy
— fazendo cosplay de Lara Croft. A lutadora inglesa surgiu em
Super Street Fighter II, em 1993, e era facilmente reconhecida por seu top verde e suas longas
tranças loiras. Ou seja, o ponto de partida não está tão distante da nossa
própria garota...
Eis outra colaboração que não entendo o porquê ainda não existe de forma
oficial. Suspeito que o uso de armas de fogo dificultaria capitalizar e vender esses produtos ao suposto público-alvo da franquia mas, dado seus
preços altíssimos, eu diria que o fator nostalgia torna essa linha de brinquedos
algo que novos adultos compram para si mesmos (ou para seus filhos) pois
não tinham condições para tê-los quando eram crianças.
De qualquer forma, a licença não precisa ficar limitada a brinquedos físicos
superfaturados. Em dois exemplos rápidos, Lego Horizon tornou-se
um videogame, e Lego Prince of Persia havia recebido um
curta animado
na época em que foi lançado, narrado por Jake Gyllenhaal (que havia
interpretado o personagem no cinema). A incontestável rainha dos games deveria
ter tudo isso, e muito mais. E parece que, em algum momento,
chegamos perto disso...
E, surpreendendo zero pessoas, vou mais uma vez destacar que é um ultraje que
nossa garota tenha sido esnobada
da forma que foi em Super Smash Bros. Ultimate, lançado sete anos atrás (no mesmo ano em que Shadow... o que é o tempo, afinal?). Não existe qualquer argumento válido que
justifique sua exclusão, considerando-se as escolhas que foram feitas para os
personagens vendidos através de pacotes de DLC.
Até o momento, o próximo jogo da franquia ainda não foi anunciado, mas
acredito que é tão inevitável quanto uma segunda após o domingo uma vez que o novo console da Nintendo já está disponível. Tomb Raider atingirá o marco histórico de 30 anos
em 2026, e quero acreditar que isso agregará uma relevância maior e
irrefutável quando chegar a hora da Nintendo negociar personagens inéditos
para seu jogo de luta em plataforma...
O destino, ao que parece, não existe sem uma certa ironia. Poucas semanas
atrás, desabafei, aqui no blog, sobre a situação atual da distribuição dos
chamados kits de imprensa. Eis que, graças à análise de
Gex Trilogy que escrevi para o portal PSX Brasil,
surgiu uma oportunidade singular para obter esse mimo da Limited Run Games.
Apesar de fugir do escopo de minha coleção, e também do blog, decidi
compartilhar por aqui já que se trata de um dos primeiros projetos da Crystal
Dynamics. Além de uma réplica dos óculos de sol de Gex, o kit inclui um
adesivo, um estojo que imita o formato europeu de jogos de PS1, com a
nova arte promocional de Yoshitaka Amano, imagens e trailers promocionais para fins publicitários (tanto no disco quanto no drive USB), e, mais curioso de tudo, um
display digital que reproduz o trailer do jogo quando aberto.
Por acaso, eu tinha jogado a trilogia original alguns meses antes do anúncio desse relançamento. Como em outros projetos similares da
LRG, não se tratam de remasterizações, mas sim de versões emuladas com alguns
recursos adicionais. Mais importante que tudo, eu diria, é que essa iniciativa permite que jogos de outrora fiquem prontamente acessíveis em plataformas modernas.
Apenas me pergunto o porquê não existiu um mimo similar para nossas remasterizações...
Reloaded está recebendo uma nova atualização de versão com (uma pitada de)
conteúdo inédito.
Na versão 1.13, teremos pela primeira vez o evento Desafios de Verão,
composto por tarefas diárias programadas para os próximos sete dias. Entre as
recompensas de destaque, finalmente teremos uma oportunidade para destravar peças para o
traje
Doppelganger (Sósia), de Underworld, e o bracelete Flamebound Band (Bracelete de Chama).
O jogo também recebeu uma nova fonte tipográfica (Alegreya SC), e a chamada "Oferta Mensal de Gemas": uma microtransação (BRL
57) que, além de alguns recursos liberados instantaneamente, concede 35 gemas por dia durante um mês — no total, serão
obtidas 1300 gemas.
Assim que eu tiver as informações necessárias para tal, atualizarei o meu guia de
equipamentos para acrescentar esse bracelete. Fica a esperança, maldita esperança, para que a Deca Games finalmente comece a desenvolver novos capítulos e conteúdos para esse injustiçado jogo...
(Nota: No anúncio do evento no servidor oficial do jogo, é dito que o evento dura duas semanas.)
[Atualizado em 15/08/2025:] A segunda etapa do evento está ativa, mas, desta vez, a recauchutagem sequer faz uso da nova arte. De qualquer forma, no decorrer dessa semana os inimigos deixarão adesivos para que você possa trocá-los por recompensas (leia-se: mais peças do traje Doppelganger). Olá capítulo 5, meu velho amigo.
A segunda onda de conteúdo crossover de Tomb Raider está disponível em Dead by Daylight.
Conforme anunciado anteriormente, tratam-se de dois trajes — Shadow Runner, de Rise, e o estilo "unificado" que temos visto em muitas colaborações —, e também uma nova miniatura de Lara para prender na cinta de seu personagem.
Os trajes podem ser adquiridos através de microtransações na loja dentro do próprio jogo. Neste momento, cada traje custa 1080 Auric Cells, cujo preço varia de acordo com região e plataforma: na PlayStation Store brasileira, por exemplo, um pacote com esse montante de moedas custa BRL 56.
[Atualizado em 10/08/2025:] Atualizei as postagens referentes aos itens e aos trajes pertinentes a esse crossover. Agradecimentos especiais a Matheus M. pelas contribuições.
Ao longo dos últimos anos, o número de crossovers de
Tomb Raider com outras franquias cresceu de forma exponencial —
de tal forma que muitos fãs demonstram um incômodo tangível com a mera
existência de tais colaborações. Por singela curiosidade, eu conduzi uma breve
e simples pesquisa para medir o interesse dos fãs sobre esse tipo de interação
cruzada, cada vez mais comum na indústria como um todo.
Importante: não se trata de uma pesquisa acadêmica, nem profissional, e nem
oficial. Os estúdios responsáveis por essas colaborações certamente possuem
métricas próprias para medir a popularidade e sucesso desses projetos entre
seus usuários.
Sempre digo e volto a repetir: sou um blogueiro pequeno e insignificante
diante de uma comunidade tão grande, e a barreira de idioma certamente
restringe meu público — embora acredite que esse seja um empecilho cada vez
menor, com os constantes avanços de ferramentas de tradução automática. Contei
com a ajuda da comunidade
r/tombraider
e de alguns compartilhamentos no Twitter para propagar a pesquisa.
No decorrer dos últimos vinte dias, obtive 90 respostas. Um número
extremamente baixo, é verdade, e que não serve como um indicador da
popularidade atual de Lara Croft, tampouco dos jogos nos quais ela figurou
nessas colaborações, mas que oferece, por triagem, uma ideia de como a
comunidade responde a esses conteúdos enquanto aguarda por um jogo inédito da
aventureira.
Reformulando uma referência popular, "nossa saqueadora de tumbas está em outro
castelo"...