Spirit Walker, publicada nas edições #41 e #42, narra a história do artefato que leva o mesmo nome. Um artefato aborígene de mais de cinco mil anos dotado de "poderes incríveis." No século XVIII foi tomado para a Inglaterra, mas o navio naufragou por conta de uma tempestade e a tripulação culpou o capitão pelo roubo do amuleto. Em algum lugar da Nova Zelândia, o capitão escondeu o amuleto antes de ser surrado até a morte pelos seus tripulantes.
Enquanto Lara relaxa no Havaí, ela é abordada por J. Bradley Aulgood, um dos homens mais ricos do mundo. Paralítico após ter sido baleado, ele finge não sentir raiva do incidente. Conhecia o pai de Lara Croft, mas, apesar de terem negociado em diversas ocasiões, Lara sabe que seu pai não confiava nele. O interesse de Bradley é o artefato, ele dispõe de um diário de bordo e também oferece três homens para acompanhar Lara Croft.
Bradley alega ser um homem influente na Austrália e seria um gesto de bondade restaurar o artefato aos verdadeiros donos. Lara se arrepende por ter deixado se convencer por Bradley: obviamente, após ela encontrar o artefato, os homens a atacam e levam o artefato. Para infelicidade deles, porém, ela sobrevive ao ataque.
Com a ajuda de seu contato australiano Wally MacAlister, Lara invade o prédio local das Indústrias Aulgood. Lá, ela entende as reais intenções do homem: o seu sobrinho é o único parente vivo, herdeiro de toda sua fortuna. Aulgood força um aborígene a usar o poder do amuleto para transferir sua alma para o corpo de seu sobrinho.
Aulgood consegue refestelar-se por um momento no corpo do jovem rapaz, mas Lara ressurge, impedindo que a troca seja permanente. Enquanto lida com os homens de Aulgood, ela devolve o amuleto para o aborígene reverter o processo. Aulgood, de volta ao seu corpo decrépito, alerta que Lara acabara de criar um inimigo mortal...