Alpha Omega, publicada na edição #50, marca o fim dos quadrinhos regulares de Tomb Raider pela Top Cow. É uma história bastante extravagante, que acontece em um futuro distante, durante a última exposição do Museu Croft.
O museu foi aberto em 2020 como homenagem à aventureira que serviria de inspiração para livros, videogames, quadrinhos e romances neuroimersivos pelos 500 anos seguintes, no mínimo. Guiados por uma projeção digital inspirada pelo videogame, chamada de Polly Gon, diversos artefatos e suas respectivas histórias de recuperação são compartilhadas.
O museu está sendo fechado pela Aliança Global, cuja nova lei impõe que todos os artefatos sejam devolvidos aos seus países de origem. Mesmo que os artefatos sejam levados, Polly Gon lembra aos visitantes que aquelas memórias serão para sempre suas, desde que sejam valorizadas.
Ao término da exposição, um grupo de ladrões invade o museu. Nada mais irônico que invadirem a tumba de Lara Croft. Um dos ladrões, Slate, é descendente da aventureira, e, portanto, sabe de histórias que nunca chegaram até o público. Ele estava lá em busca do maior tesouro dela: o Astrolábio de Sinbad.
Caminhando entre os artefatos secretos do museu, uma integrante da equipe é imediatamente atraída por um jarro contendo água da Fonte da Juventude. Ela narra para os comparsas como Lara descobriu a fonte, para supresa de Slate, que sequer conhecia a história. É nesse momento que ela retira a máscara e revela ser, ninguém menos, que a própria Lara Croft.
Lara não só encontrou a Fonte da Juventude; ela também bebeu dela.
Slate questiona os motivos para ela se infiltrar na equipe dele. Ela elenca os motivos: primeiro, para verificar se existia Croft no garoto – e ficou orgulhosa ao saber que sim –; segundo, pois alguns daqueles tesouros não podem cair em mãos erradas e; terceiro, pelo mesmo motivo que ela sempre o fez e continuará o fazendo: porque é divertido.