Admito que hesitei em escrever essa postagem, afinal, este é um ano que merece
ser esquecido. Além dos velhos conhecidos contratempos e adversidades do cotidiano,
precisamos aprender a lidar com uma pandemia e o negacionismo alheio.
Nada na vida poderia ter nos preparado para um ano tão difícil, mas,
felizmente, ainda podemos recorrer aos nossos games para mitigar essa
situação.
Numa capacidade oficial, 2020 foi um ano praticamente morto para a franquia
Tomb Raider. Em termos de jogos,
Guardian of Light
e
Temple of Osiris
foram lançados para o Google Stadia, e
Reloaded foi anunciado poucas semanas atrás. Embora ainda não tenha uma data oficial, acredito que será lançado
globalmente em um ou dois meses. Agora, se vai emplacar, a história é outra...
Também foi um ano atípico pois vimos Lara Croft em crossovers com dois jogos
da Ubisoft. Primeiro, seu traje surgiu como uma
opção para uma das personagens de Rainbow Six Siege, e, logo na sequência,
ela fez sua estreia em um jogo de luta em Brawlhalla. Gostaria de dizer que
ainda tenho esperanças
para vê-la onde deveria estar, em Super Smash Bros. Ultimate, mas com a inclusão de Sephiroth, acho que tanto a Square Enix quanto a
Nintendo esnobaram a moça uma última vez.
Isso não significa que não teremos nada além de Reloaded em nosso
futuro.
O próximo filme, infelizmente, ainda não tem uma nova data prevista. Para os fãs radicados
em países desenvolvidos, novos itens de luxo foram revelados, como a
quarta estatueta da coleção #TombRaider20
e
outra, ainda mais cara,
que deve fazer parte das celebrações do 25º aniversário (se existirem). E,
algum dia, quem sabe, poderemos conferir
a Croft Manor no remake demo de Nicobass.
Por outro lado, 2020 também trouxe algumas surpresas completamente insperadas,
tais como
um novo remix da música Angel of Darkness. Ao que tudo indica, um fansite obteve os arquivos-fonte da
Anniversary Edition, da Core Design, então 15 anos depois ainda estamos aqui,
admirando aquilo que nunca foi. Também vale citar que um canal de YouTube
fez um vídeo especial sobre The Ride, a descontinuada atração temática inspirada pelo primeiro filme da franquia.
Entre conteúdo que desenvolvi especificamente para o blog, conferi
Gu Mu Li Ying
e a
versão para celulares Symbian de Legend. Acredito que dentro de alguns meses poderei dedicar uma postagem à versão
de Atlantean Scion para N-Gage! Falando nele, a plataforma
RetroAchievements recebeu conquistas para
versões PSX de TR1
e
de Dagger of Xian, com sorte mais jogos surgirão em breve.
Como eu havia planejado no fim do ano passado, esse ano eu rodei uma série de
postagens dedicadas às
nossas modelos oficiais, e também tentei engajar a comunidade no Twitter com um novo
desafio dos 30 dias. Admito que esperava um número maior de participantes, mas talvez minhas
expectativas estavam altas demais — um cheque de realidade necessário.
Embora sinta que o momento não seja adequado para planos e promessas de longo
prazo, eu ainda tenho o intuito de jogar e compartilhar pensamentos sobre outros jogos da
Core Design e da Crystal Dynamics, como, por exemplo,
Marvel's Avengers. Espero que seja um ano bem movimentado — 25º aniversário, afinal! — mas
essa pode ser uma forma para cobrir um possível vácuo caso a Square Enix não
tenha maiores planos para nós.
Isso, é claro, não significa que estamos privados de aventuras com Lara Croft.
A comunidade do Level Editor continua muito bem, obrigado. Os
16 níveis do Back to Basics desse ano
foram incríveis, e estiveram entre os 274(!) níveis que joguei este ano. Eu também
colaborei com um total de 26 detonados em texto para o sempre indispensável trle.net. Nada mal, não é verdade?
Ah, sim, eu ainda sou louco o suficiente para tentar manter uma
coleção. A verdade é que ela cresceu muito pouco este ano, e eu sequer preciso
citar os motivos para isso. Consegui acrescentar alguns itens simples
aqui
e
ali, mas ainda não consigo entender por que os meus CDs da
Suite não passaram da alfândega de jeito algum. Quem sabe em 2021?