É hora de ponderar, mais uma vez, as chances e possibilidades de Lara Croft se unir ao impressionante elenco de Super Smash Bros. Ultimate, especialmente levando-se em consideração os desdobramentos ocorridos desde a última postagem que fiz, em junho passado.
Antes de devanear, um pouco de contexto se faz necessário. O primeiro Season Pass do jogo trouxe cinco personagens inéditos: Joker, da série Persona; quatro variantes de Hero, de Dragon Quest; Banjo & Kazooie, da defunta série homônima; Terry Bogard, veterano das sagas Fatal Fury e The King of Fighters; e encerrou com o recém-criado Byleth, de Fire Emblem.
Todos estávamos tão certos de que seriam cinco personagens de estúdios terceirizados, e com a suposta premissa de expandir cada vez mais o número de universos representados nesse gigantesco crossover, ninguém acreditava que receberíamos ainda outro lutador da série Fire Emblem (agora, são oito no total), exclusiva da Nintendo.
Quando Terry foi revelado, o diretor de Smash Bros., Masahiro Sakurai, afirmou que a inclusão de um personagem não depende de sua popularidade ou relevância, mas sim do quão divertido ele pode ser. Além disso, a inclusão de personagens que fizeram fama fora da Nintendo, como Snake e Cloud, ou mesmo o supracitado Joker, torna muito difícil especular o que pode acontecer.
Ou seja, a regra é que não existem regras.
Na decepcionante revelação do último personagem, recebemos o anúncio de que um segundo Season Pass está em desenvolvimento, com seis novos personagens a serem lançados até dezembro de 2021. Talvez seja tolice minha acreditar nisso, mas isso significa que existem seis novas oportunidades para que Lara Croft receba seu devido reconhecimento.
O cenário de Terry conta com diversas aparições de outros personagens de The King of Fighters, mas a voluptuosa Mai Shiranui foi vetada. "Smash Bros. é para bons meninos e meninas," o diretor brincou durante a apresentação, e isso talvez até poderia ser um empecilho para Lara, que já foi, sim, venerada como sex symbol décadas atrás. Uma imagem que perdura até hoje, inclusive.
Entretanto, esse argumento perde qualquer relevância considerando-se que Zero Suit Samus possui duas variantes de roupa onde ela exibe mais pele do que a Lara de outrora. Sensualidade também é a característica mais prevalente de Bayonetta, e, mesmo que ela tenha sido reduzida notavelmente em comparação aos jogos da bruxa, ainda é bastante presente. Nenhum dos casos é um problema.
Em junho, os rumores apontavam para Erdrick, de Dragon Quest III. Em seu lugar, recebemos um genérico "Hero", que representa quatro protagonistas de diferentes jogos da série ao invés. Na época, o argumento que sustentava a entrada de Dragon Quest em Smash Bros. era seu desempenho em vendas, perdendo apenas para Final Fantasy (que já estava representada no jogo). Esticando essa linha de pensamento, vamos relembrar que Tomb Raider é a terceira maior franquia da Square Enix...
Antes de devanear, um pouco de contexto se faz necessário. O primeiro Season Pass do jogo trouxe cinco personagens inéditos: Joker, da série Persona; quatro variantes de Hero, de Dragon Quest; Banjo & Kazooie, da defunta série homônima; Terry Bogard, veterano das sagas Fatal Fury e The King of Fighters; e encerrou com o recém-criado Byleth, de Fire Emblem.
Todos estávamos tão certos de que seriam cinco personagens de estúdios terceirizados, e com a suposta premissa de expandir cada vez mais o número de universos representados nesse gigantesco crossover, ninguém acreditava que receberíamos ainda outro lutador da série Fire Emblem (agora, são oito no total), exclusiva da Nintendo.
Quando Terry foi revelado, o diretor de Smash Bros., Masahiro Sakurai, afirmou que a inclusão de um personagem não depende de sua popularidade ou relevância, mas sim do quão divertido ele pode ser. Além disso, a inclusão de personagens que fizeram fama fora da Nintendo, como Snake e Cloud, ou mesmo o supracitado Joker, torna muito difícil especular o que pode acontecer.
Ou seja, a regra é que não existem regras.
O cenário de Terry conta com diversas aparições de outros personagens de The King of Fighters, mas a voluptuosa Mai Shiranui foi vetada. "Smash Bros. é para bons meninos e meninas," o diretor brincou durante a apresentação, e isso talvez até poderia ser um empecilho para Lara, que já foi, sim, venerada como sex symbol décadas atrás. Uma imagem que perdura até hoje, inclusive.
Entretanto, esse argumento perde qualquer relevância considerando-se que Zero Suit Samus possui duas variantes de roupa onde ela exibe mais pele do que a Lara de outrora. Sensualidade também é a característica mais prevalente de Bayonetta, e, mesmo que ela tenha sido reduzida notavelmente em comparação aos jogos da bruxa, ainda é bastante presente. Nenhum dos casos é um problema.
Em junho, os rumores apontavam para Erdrick, de Dragon Quest III. Em seu lugar, recebemos um genérico "Hero", que representa quatro protagonistas de diferentes jogos da série ao invés. Na época, o argumento que sustentava a entrada de Dragon Quest em Smash Bros. era seu desempenho em vendas, perdendo apenas para Final Fantasy (que já estava representada no jogo). Esticando essa linha de pensamento, vamos relembrar que Tomb Raider é a terceira maior franquia da Square Enix...
O único argumento realmente válido contra Lara Croft, nesse momento, é a questão de que a Square Enix já possui dois representantes no jogo. Ademais, existe uma certa resistência contra representatividades feminina e ocidental, se analisarmos o rol de personagens como um todo, mas Lara é uma das poucas personagens que realmente transcendeu sua própria existência, então espero que isso seja levado em conta.
Na imperativa impossibilidade de Lara entrar como uma personagem, existem outras formas menos favoráveis de reconhecer sua existência. A primeira seria sob a forma de um traje para os lutadores Mii, como aconteceu com Cuphead e Undertale (e, em ambos os casos, os trajes foram melhor recebidos do que os lutadores ao lado de quem foram relevados), e também Altaïr, de Assassin's Creed, entre outros.
Já a segunda poderia ser através de um evento especial de Spirits. Os espíritos até possuem uma certa relevância num modo de jogo mais específico, mas servem principalmente para popular uma enorme galeria dentro do jogo. Nesses eventos, os espíritos trazem lutas levemente inspiradas pelos seus jogos de origem, o que torna cada um deles bastante único. Um exemplo de franquia que ganhou representação desta forma é Resident Evil.
Até onde sabemos, os lutadores do segundo Season Pass já foram decididos, então campanhas online em nada influenciarão o produto final. Mesmo assim, nós utilizamos a hashtag #LaraCroftForSmashBros no Twitter, e a conta @SmashLara traz postagens frequentes para atrair apoiadores à causa. Se não desta vez, quem sabe na próxima?
A captura usada no topo dessa postagem é de um cenário criado pelo usuário ぼえQ. Infelizmente, não está mais disponível, pois o conteúdo compartilhado fica disponível nos servidores por apenas 90 dias. Apesar de não ser adequado para batalhas, é um belo lembrete visual da iconografia da nossa saqueadora de tumbas. Meu Mii Brawler, no ombro, serve como uma referência de escala.