segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

A caminho de Brawlhalla

The story so far...

O som de uma nova mensagem chegando em sua caixa de entrada ressoa através do silêncio de seu quarto. Você esteve esperando por uma nova oportunidade há algum tempo; quase tempo demais, e o prospecto de uma nova aventura faz com que você corra para ver o que há na tela. Alguma coisa nessa mensagem não parece certo, porém. Talvez a forma como ela se abriu automaticamente – ou talvez a pressagiosa voz rangindo pelos alto-falantes de seu laptop, convidando a aceitar o trabalho. Riquezas imensas são prometidas se uma relíquia for recuperada – uma relíquia que parecia dançar na tela, como se estivesse tentando te provocar. Para alguns, a promessa do dinheiro seria o suficiente para fechar o negócio, mas, para você, a emoção da descoberta é a recompensa.

Com as dicas da mensagem inicial, você chega até a entrada de uma velha estrutura esculpida na lateral de uma montanha norueguesa coberta de neve. Runas praticamente invisíveis estão entalhadas na face rochosa de um portão enorme. Uma em particular parece brilhar, mas rapidamente desaparece quando você tenta enxergar além da neve constante e do vento intenso. Quando você toca o pedaço de pedra congelada com suas mãos enluvadas, um tremor de dentro da montanha começa a sacudir a neve e o gelo da estrutura. A parede recede e revela uma abertura. Alguns uivos de lobos na distância e a tempestade ganhando força fazem com que você procure abrigo no interior... e você entra.

Nas profundezas de uma caverna oculta no outro lado do mundo, você começa a repensar os detalhes dessa missão. Algo sobre esse lugar causa uma sensação de desconforto... Talvez a forma como a parede rochosa se fechou logo após você entrar – ou talvez todas as armadilhas, perfeitamente funcionais, que estavam dispostas nesse antigo labirinto.

De qualquer forma, a única saída estava fechada e o caminho à frente continuava abismo adentro. Você sabe o que precisa ser feito, e a caçada pelo cristal continua conforme você segue em frente...

Saltando sobre buracos e esquivando de mais armadilhas, você atravessa portas cobertas de mofo e corredores irregulares. Você é levado de uma sala para a próxima. Algumas salas desse império esquecido são apertadas, e outras são tão grandes quanto uma mansão. Imagens assombrosas retratadas na parede apontam em direção a um destino que apenas elas entendem. No fim, você nota um brilho sútil vindo de um dos cantos, e segue a luz para encontrar uma última sala, contendo a imagem entalhada de um esqueleto sorridente e um cristal flutuando...

Você sente um impulso para pôr as mãos nele.
Com os olhos no objetivo, você avança em direção ao cristal e à caveira que parece estar gargalhando. Mas, espere... Você agora está ouvindo a gargalhada. Um sentimento crescente de pavor toma conta de seu estômago enquanto as paredes começam a tremer e rochas caem do teto...

A gargalhada fica cada vez mais alta. Você veio pelo cristal e por uma aventura, mas parece que você encontrou mais do que desejava. Você se recusa a deixar esse lugar ser sua tumba, então pega o cristal e começa a correr. Você não corre de volta por onde veio; mas, ao invés, em direção a uma nova saída que se abriu no momento que sua pele tocou o cristal... A luz te cega quando você salta pelo ar, através da boca dessa nova abertura. Enquanto você cai, o som de pedras desmoronando ecoa atrás de você...

Você atinge o chão e rapidamente rola com o impulso, fazendo uma rápida manobra para sacar suas armas enquanto se vira... Você esperava encontrar alguém. A gargalhada estava tão alta um mero momento atrás... O silêncio te cerca conforme você recupera o fôlego. Assim que você se levanta, você ouve um som distante de uma multidão e de metais colidindo.

Você se vira em direção aos gritos de torcida e percebe que não está mais no frio intenso das montanhas norueguesas. Você segue o som, a caminho de uma estrutura gigante, uma estrutura que parece um estádio. Um estádio que poderia comportar milhões, talvez até bilhões...