Quando montei um novo lote de quadrinhos na minha loja costumeira, infelizmente não consegui a edição #3 da minissérie Survivor's Crusade, mas compensei essa lacuna com o Crossover Tour Book de Fathom. Esperava que fosse um encadernado do arco completo mas, na verdade, é uma espécie de prévia contendo 5 páginas de esboços. Os paineis não existem na história final, e, além disso, traz uma breve seção onde cada garota compartilha pensamentos sobre suas parceiras.
Graças a um aviso do amigo Jefferson D., consegui pôr as mãos em Dagger of Xian e Adventures of Lara Croft para PlayStation, completos e na caixa, por um preço excelente — resta agora caçar o restante dos clássicos. E, por fim, o card de Goddess Story que possui um belo efeito metalizado, aqui colocado sobre um dos cards do TRCCG para sinalizar suas dimensões.
Aquisições pequenas, mas certamente somam ao valor inestimável de uma coleção nos dias atuais.
Among Walls
é um caso curioso. O título havia sido listado há poucos meses na Steam e
chamou atenção dos fãs pela óbvia inspiração em suas imagens — e os trailers
iniciais até mesmo faziam uso de animações de Angel of Darkness, algo que foi
rapidamente substituído quando a comunidade começou a criticar abertamente o
jogo. Uma versão preliminar do jogo foi lançada na semana passada, no sistema
de acesso antecipado, e foi removida meras horas depois.
O jogo em si é, indubitavelmente, um clone de nosso amado Tomb Raider. Por si,
isso não chega a ser um problema, basta lembrar de alguns jogos lançados no
final dos anos 1990 onde controles e mecânicas de jogo eram similares, até
demais, como por exemplo
Indiana Jones and the Infernal Machine,
The Mummy
e
Prince of Persia 3D.
Among Walls, em contrapartida, foi apresentado como uma homenagem ao "icônico
jogo dos anos 90". A protagonista, Kiara Bell, é descrita como uma aventureira intrépida,
que parte para os Andes equipada com duas pistolas para explorar tumbas em
busca de tesouros e artefatos misteriosos... Meio sus.
Em recentes aventuras pelo eBay, tomei conhecimento de uma coleção chinesa de
cards chamada
Goddess Story
(女神物语 –), tão somente porquê nossa aventureira máxima recebeu sua própria
cartinha no set NS-2M02, cujo foco é em personagens femininas de videogames —
por padrão, essa coleção gira em torno de mangá e animé.
A arte de
Moqianyu
é baseada no reboot de Tomb Raider, e seu verso traz algumas classificações para a personagem e parte de sua biografia de Legend. A tradução
da carta, abaixo, foi feita com ajuda do sempre amigo GeckoKid e
posteriormente refinada para facilitar a leitura; as informações incorretas ou ausentes foram mantidas como estão na carta por motivos de TOC deste blogueiro.
E, claro, é até mesmo desnecessário dizer que não é um produto licenciado.
[ * * * ]
Nome: Lara Croft
Altura e peso: Desconhecidos
Medidas: Desconhecidas
Tipo sanguíneo: Desconhecido
Dubladora: Desconhecida
Beleza: B
Fofura: C
Inteligência: A
Ataque: A
Defesa: A
Primeira aparição: Tomb Raider
Lady Lara Croft é uma condessa de 11ª geração. A família Croft recebeu o título e os direitos de Abbingdon, em Surrey, pelo Rei Edward VI em 1547. As propriedades da família consistem em três mansões, duas das quais são preservadas pelo Fundo Nacional, e a terceira é o lar de Lady Croft.
Após o fim do trimestre, fortalecemos ainda mais nossa capacidade de
desenvolvimento e nosso portefólio de IPs ao entrar em um acordo para
adquirirmos a Crystal Dynamics, Eidos Montreal e Square Enix Montreal,
incluindo Tomb Raider, Deus Ex, Thief, Legacy of Kain e outras IPs. O
anúncio recebeu uma resposta estrondosa e positiva. Vemos um grande
potencial, não apenas em continuações, mas também em remakes,
remasterizações e spin-offs, bem como em projetos transmidiáticos entre o
grupo. Esperamos que a transação seja concluída no período entre julho e
setembro.
Embora nada seja especificado (por favor, atente-se a esse detalhe
importante), a Embracer pode viabilizar versões para as plataformas atuais dos
jogos mais antigos de nossa franquia favorita. Em anos recentes, o grupo
trouxe inúmeras remasterizações de jogos que estão em seu rol infinito de
franquias. Tomb Raider é um forte candidato a receber um
tratamento similar no futuro, mas, até uma confirmação oficial, vamos manter nossas esperanças bem moderadas...
Procurei filtrar os detalhes que ainda não tinha em forma de uma listagem
rápida, mas ainda assim diria que o restante desta postagem pode estar carregado de
spoilers. Então, esteja avisado.
Sim, cá estou eu com mais conteúdo que você não encontraria em lugar algum.
Passei a última semana visitando uma série de "níveis" inspirados por
Tomb Raider desenvolvidos dentro do modo Criativo de
Fortnite. Abaixo, listo todos os mapas que encontrei, se souber de algum que esteja
faltando nesta lista (ou até mesmo se tenha desenvolvido um próprio), não
hesite em entrar em contato que adicionarei assim que possível.
Suspeito que o modo Criativo seja um tanto quanto restrito mas algumas das
mecânicas familiares estão presentes, como armadilhas e alavancas. Talvez não
apele para todos, mas eu realmente gosto do estilo artístico de
Fortnite, então curti essa série de aventuras... na maior parte do tempo. Vou
comentar brevemente minhas experiências com os níveis a seguir.
Para jogar qualquer mapa sozinho, recomendo iniciar o modo Criativo e inserir
o código da ilha desejada em um dos terminais próximos aos portais. Se inserir
diretamente o código no menu principal, acredito que o jogo tentará fazer um
matchmaking público.
[Atualizado em 17/09/2024:] Novo mapa adicionado ao fim da lista.
Durante a semana inaugural de Lara no jogo, esse era o hub central do modo
Criativo, com alguns pontos de interesse para explorar enquanto você e seus
amigos decidiam o que jogar. Infelizmente, não está mais acessível: o jogo
reconhece o código da ilha, mas retorna a mensagem de "Acesso Negado". (Confira minha galeria completa de screenshots aqui.)
Um mapa muito bem construído e divertido — exceto, talvez, durante a longa
escalada até o topo de uma torre. Excelente ambientação e até mesmo conta com
uma narrativa, através de prompts de texto. Recomendado!
Como ele mora na Inglaterra, teve a chance de conferir pessoalmente a
Live Experience — e foi até mesmo convidado para uma sessão de
prévia, antes da inauguração. Essa análise foi originalmente publicada na CRFT
MNR #4 e é apresentada aqui, numa tradução livre, com autorização.
Obrigado, Harry!
A segunda metade da análise entra em detalhes bem específicos, outrora
conhecidos como spoilers, então fique atento ao aviso no decorrer do
texto para saber onde interromper sua leitura, caso uma visita pessoal à
atração esteja em seus planos.
[ * * * ]
O Mercado de Camden é um espaço icônico de Londres, conhecido por todo o Reino
Unido e além por suas lojas e restaurantes únicos. A uma caminhada de 25
minutos da Estação Euston, a Live Experience está situadada bem no centro da
ação. Você já deve ter visto fotografias da entrada, mas, em pessoa, é
impressionante. A infâme estátua de Lara Croft exige sua atenção. De fato, eu
me peguei desprevenido quando a vi pela primeira vez, e lembro de ter soltado
um sonoro suspiro, provavelmente mais alto do que deveria. Diversas pessoas
estavam aproveitando para bater fotografias com a estátua, algo que eu também
fiz. Foi bem legal ver tantas pessoas, de todas as faixas etárias, interagindo
com ela. Eu tentei escutar algumas das conversas ao redor, todos falavam sobre
memórias queridas da série. Eu até mesmo ouvi uma conversa adorável entre um
pai e sua filha jovem, na qual ele contava para ela com entusiasmo sobre como
Lara era incrível nos três filmes.
Quando eu cheguei para o horário programado às 14hs, houve um imprevisto. As
outras pessoas que haviam sido convidadas para o horário não apareceram. Eles
não darão início à atração a menos que um número mínimo de duas pessoas esteja
presente, e eles não estavam vendendo ingressos naquele momento, então eu
basicamente estava ferrado. Sophie, a gerente geral, falou comigo sobre minhas
opções. Haviam diversas delas, inclusive se responsabilizar pelo meu
transporte, ou voltar mais tarde para o horário das 18hs. Eu não queria voltar
até Manchester sem a chance de conferir, então decidi que voltaria ao
anoitecer. Sophie também se ofereceu para responder algumas de minhas
perguntas quando percebeu o motivo de eu estar ali. Eu pedi se havia intenção
de tornar a atração permanente, e ela respondeu que sim. Também perguntei a
inspiração para a estátua, e ela disse que foi desenhada exclusivamente para a
Live Experience, então não é explicitamente a Lara do próximo jogo. A equipe
foi bem gentil, e quando pedi para bater fotografias, me encorajaram a bater
algumas das áreas onde era permitido.
Eu tinha bastante tempo para matar até o novo horário, então acabei assistindo
cerca de 80% de
The Unbearable Weight of Massive Talent
no Curzon Cinema ali perto, era o único filme que estava passando e eu queria
sair do sol. Eu voltei às 18hs e fui inserido em outro grupo que havia feito
reserva como uma festa surpresa de aniversário para um cara chamado Tom.
(Feliz aniversário, Tom!). Veja, eles todos se conheciam entre si e eu
essencialmente estava invadindo uma festa de aniversário. Sim, foi um pouco
desconfortável. Eles eram legais, então vejo isso como uma bênção disfarçada.
O interesse por Tomb Raider variava bastante. Alguns tinham jogado toda a saga
reboot, alguns haviam apenas assistido aos filmes, e alguns não sabiam
absolutamente nada. E daí tinha eu. Eles ficaram tipo "ah, então você é fã dos
jogos", e eu respondi tipo "heh, mais ou menos". Não sou um gamer muito
orgulhoso, sabe.
Fotografias não eram permitidas além da sala de entrada. A intenção era que
parecesse com a Mansão Croft, mas na verdade em nada se parecia. Mais parecia
um pub britânico sem decoração. Parecia estar inacabada, e como o bar ainda
não estava aberto na minha visita, acredito que esse seja o caso. Nessa sala,
os alto-falantes tocavam o tema original de Tomb Raider e
Venice Violins de
Tomb Raider II. De início, pareciam novos arranjos, mas após ouvir melhor –
pareciam as versões usadas na Tomb Raider Suite. Eu perguntei a origem das
músicas, mas eles não tinham certeza, podiam apenas dizer que tinham sido
"feitas" pela Crystal Dynamics e pela Square Enix, mas eu não apostaria nisso.
Se você pretende ir, por favor guarde todos seus pertences no armário. Alguém
tentou entrar com o telefone escondido e eles não gostaram disso.
Antes de nos despedir dos leitores que não querem spoilers, permita-me fazer
alguns comentários gerais antes de entrar em detalhes. Em primeiro lugar, a
atração envolve mais atividades físicas do que você esperaria. Eu me considero
uma pessoa bem ativa, então não achei isso ruim. Ela pode ser um desafio caso
você não seja tão ativo, mas ainda é bastante realizável. Você irá pular,
rastejar, escalar e descer de tirolesa. Também existem alguns espaços
apertados, então se você sofre qualquer tipo de claustrofobia, tem uma seção
que não irá conseguir completar. A equipe irá tomar as ações necessárias para
te ajudar, mas você precisa falar antes de entrar pois é bem apertado e eles
não vão conseguir te puxar para fora. Eu não sou claustrofóbico, mas achei um
pouco desconfortável. É apertado e escuro. Coisas como a tirolesa e o salto de
fé parecem assustadoras, mas não deveriam ser um problema pois há um
acolchoamento super macio para te proteger. Faça um esforço, você consegue!
Em segundo lugar, a experiência por si é bem empolgante. Os atores são
incansáveis e bons no que estão fazendo. Ás vezes até exageram, mas tudo é tão
encantador. Entre nessa. Interprete papeis junto com eles. Todos estarão em
personagem e cada um possui uma história própria, pergunte a eles sobre seus
passados. Você terá a melhor experiência ao se engajar. Os cenários são bons,
mas não ótimos. Existem algumas coisas que quebram a imersão, inclusive a
selva que é usada para duas seções distintas, e elas não são isoladas, então
você pode ver outros grupos enquanto está em sua própria jornada para salvar o
mundo. Na última parte, eu pude ouvir outras pessoas gritando e rindo enquanto
desciam a tirolesa. Só precisa de alguns ajustes. Outra coisa, às vezes você
mal consegue escutar o Zip, e normalmente todo mundo está falando ao mesmo
tempo. Enquanto estamos falando dos personagens: existem referências ao lore
da franquia, mas não espere muito. Quase todos os personagens que você vai
encontrar pessoalmente são novos. Os puzzles podem ser divertidos para se
desvendar em equipe, mas não parece haver muito tempo para resolvê-los. Você
pode perder relíquias se não completar os puzzles a tempo. Nosso grupo
encontrou seis relíquias, o que não parecia muito até que nos falaram que
estávamos acima da média até o momento. Alguns dos puzzles não funcionaram.
Não vou dizer em qual seção, mas perdemos duas relíquias pois os mecanismos
não estavam construídos corretamente. Como essa ainda era uma semana de
prévias, acredito que isso será consertado em breve.
Resumidamente: a Live Experience é divertida. Dura cerca de 75 minutos, e
certas partes parecem que foram feitas às pressas, mas você certamente vai se
encontrar sorrindo conforme avança. A Live Experience, e viajar até Londres
para isso, é um investimento alto, eu só recomendaria para os fãs mais
hardcore de Tomb Raider por esse preço, e ainda assim diria para encontrarem
outros motivos para visitar Camden na ocasião. Existem ótimos puzzles e
atividades físicas, e é incrível entrar em uma história imersiva,
especialmente uma dentro do universo Tomb Raider. Alguns ajustes ainda
precisam ser feitos, mas tenho certeza de que virão com o tempo. A atração é
melhor aproveitada com um grupo de amigos, e não como um penetra em uma festa
de aniversário.
Certo, se você não quer spoilers, peça para sair. Procederemos com grandes
spoilers a partir daqui.
A Embracer Group, um conglomerado de diversas empresas de games e de mídias
relacionadas com base na Suécia, anunciou hoje pela manhã que fechou um
acordo com a Square Enix para adquirir os estúdios de sua divisão ocidental
— Crystal Dynamics, Eidos Montréal, e Square Enix Montréal —, bem como suas
respectivas propriedades intelectuais, dentre as quais está
Tomb Raider.
Essa transição deve ser finalizada até setembro e inclui toda a força
operacional dos estúdios, totalizando mais de 1100 funcionários em oito
regiões diferentes. O diretor da Embracer, Lars Wingefors, em uma
transmissão direcionada aos acionistas, afirmou tratar-se de um investimento
a longo prazo, esperando um retorno em até dez anos, e ele reconhece o
potencial das franquias a ser explorado em outras formas de mídia.
Phil Rogers, atual diretor executivo da divisão ocidental da Square Enix,
diz que novas parcerias serão possíveis de forma a elevar as
franquias às suas melhores versões. Scot Amos, líder da Crystal Dynamics, também fala que existem muitas
possibilidades a se explorar com as franquias e afirma que o melhor ainda
está por vir...
A franquia recentemente atingiu o marco de 88 milhões de cópias
vendidas.
Apesar da surpresa, essa venda não chega a ser inesperada. Citei por aqui
no passado que a Square Enix sempre determinava os lançamentos dos estúdios
ocidentais como fracassos comerciais, mesmo quando eles batiam recordes de
vendas — como foi o caso do reboot, lançado em 2013. Pessoalmente, eu me
encontro na mesma situação de desconforto que estávamos em 2009: o que
pode acontecer agora?
Por fim, convenhamos, por mais que a Square sempre incluísse
Tomb Raider como sua segunda maior franquia em número de vendas
em todos comunicados à imprensa, eles não tratavam-na com a mesma atenção que
dispensavam para Final Fantasy e Dragon Quest. Quem sabe, agora, Lara Croft tenha chances reais de aparecer num futuro
Super Smash Bros....
O
catálogo da Embracer
é extremamente extenso, com mais de 850 franquias e 100 estúdios de
desenvolvimento, dentre os quais podemos citar THQ Nordic, Deep Silver, e
Gearbox Entertainment. Até mesmo a editora de quadrinhos Dark Horse, que
publicou HQs de Lara Croft entre 2014 e 2018, foi recentemente adquirida pelo
grupo.
Complementando
a postagem anterior, na qual trouxe algumas dicas para os variados e sofríveis troféus atrelados
ao modo multiplayer do reboot de Tomb Raider, trago agora uma relação de todas as armas e personagens que podem ser
destravados no modo, particularmente instigado por não ter localizado
rapidamente uma relação do quantitativo de salvage necessário para se obter o
troféu Shopaholic.
As listas a seguir contemplam mesmo os itens que não precisam de salvage para
serem adquiridos (como as habilidades ou as armas explosivas), mas me pareceu
apropriado aproveitar para amarrar tudo junto numa única postagem. Além do
nível necessário para cada item, as tabelas a seguir informam o custo total
para adquirir todas as melhorias e acessórios de cada arma.
E, para encerrar, nessa sessão de boost que fizemos na versão para PS4 do
jogo, pudemos confirmar que um glitch ainda está funcionando no momento em que
escrevo essa postagem, em maio de 2022 — e que provavelmente não será
consertado. Não posso afirmar se funciona em outras versões, mas confira o
vídeo ao final da postagem caso tenha interesse em agilizar esse
processo.
De forma legítima, é necessário um total de 227000 salvage para comprar
tudo.
Personagens — 36000 salvage
Importante destacar aqui que o General, felizmente, não é necessário
para o troféu, então apenas os jogadores mais dedicados se darão o trabalho de
chegar até o Prestígio 2 para destravar a skin. Para não tornar a tabela
demasiadamente longa, não listei os personagens iniciais e nem os
personagens DLC, que não possuem restrição de nível para serem usados.
Outra observação que gostaria de fazer diz respeito ao custo de Lara Croft: ao
chegar no Lv.60, exigido para destravá-la, você recebe um bônus de 10000
salvage.