Dioramas virtuais de The Last Revelation

O artista Jason Chester parece ser incansável: todos os 35 níveis de The Last Revelation receberam seus dioramas minimalistas no decorrer dos últimos dois meses! Essa série faz parte de um projeto que o artista vem desenvolvendo há algum tempo e que sempre faço questão de destacar por aqui quando ele atinge a linha de chegada.

 

Angkor Wat | Race for the Iris 

The Tomb of Seth | Burial Chambers | Valley of the Kings | KV5

 Temple of Karnak | The Great Hypostyle Hall | Sacred Lake

 Tomb of Semerkhet | Guardian of Sermekhet |Desert Railroad | Alexandria

 Coastal Ruins | Catacombs | Temple of Poseidon |The Lost Library | Hall of Demetrius 

Pharos, Temple of Isis | Cleopatra's Palaces 

City of the Dead | Chambers of Tulun | Citadel Gate |  Trenches | Street Bazaar | Citadel

 The Sphinx Complex | Underneath the Sphinx | Menkaure's Pyramid | Inside Menkaure's Pyramid

 The Mastabas | The Great Pyramid | Khufu's Queens Pyramids 

Inside the Great Pyramid | Temple of Horus

 The Times Exclusive

 

Com TR4 concluído, é seguro assumir que veremos os dioramas de Chronicles muito em breve. Caso tenha perdido, não deixe de conferir as belas artes de Atlantean Scion, Dagger of Xian, e Adventures of Lara Croft. 

 

Além disso, também gostaria de destacar que nesse primeiro mês de celebrações do 25º aniversário, Jason criou novas artes inspiradas por TR1 (uma que deveria se tornar jogável, de alguma forma ou outra) e Reloaded. Não seria incrível se um pacote de níveis especiais fosse lançado para Go?

Revenge of the Aztec Mummy

"Quanto menos for dito sobre essa aventura, melhor."

A primeira reação a Revenge of the Aztec Mummy provavelmente é unânime. O contraste entre a temática sombria dos episódios anteriores e a abordagem cartunesca usada nesse curta deixava bem claro que Re\Visioned exploraria as aventuras de Lara Croft sob estilos bastante distintos entre si, o que é ótimo, uma vez que elas não estão interligadas entre si.

 

Nesse episódio, Lara chega atrasada ao sítio arqueológico. Zolton, ao lado de seu assistente Rodrigo, encontra a tumba perdida do rei Moctezuma, mas o interesse do arqueólogo é puramente financeiro: ele pretende penhorar o artefato conhecido como Scarlet Scarab. Rodrigo, porém, tem planos próprios, sendo um emissário da Associação de Ressurreição Asteca, que crê que os rituais e sacrifícios da antiga civilização seriam capazes de restaurar equilíbrio ao mundo.

Leal à sua causa, Rodrigo reanima o rei mumificado usando o artefato em questão, e, naturalmente, Lara Croft se vê incumbida de controlar a situação. Após prontamente recusar uma oferta de parceria de Zolton, ela encontra um merecido momento de descanso.

Keys to the Kingdom

Part One | Part Two | Part Three

 

Com o recente anúncio de que Tomb Raider receberá uma nova série animada, decidi criar vergonha na cara e finalmente trazer os episódios de Re\Visioned para o blog. Essa minissérie de 10 episódios foi concebida pelo extinto portal Gametap em 2007, paralelamente ao lançamento de Anniversary, e relançada em alta definição durante o vigésimo aniversário da franquia. Eu passei a última década trabalhando em intervalos irregulares em um projeto de transcrição para eventual tradução destes episódios, mas, por conta de n fatores, esse projeto não vai ver a luz do dia.

"Digamos que eu não sou bem-vinda nas alturas."

Keys to the Kingdom é o primeiro arco dessa série, cobrindo os primeiros três episódios. Nele, Lara Croft enfrenta uma seita cabalística formada por uma "aliança" entre diferentes crenças religiosas, todas em busca de formas de se comunicar e até mesmo atravessar para o outro lado. Após uma apresentação malsucedida para reviver os mortos usando o Ankh de Osíris, a alma do próprio Osíris toma o corpo de um cidadão enquanto os demais deuses o observam de um plano divino.

As reais intenções de Osíris nunca são reveladas, mas, além de trair Lara Croft ao confiná-la ao outro lado do portal junto com os seitistas enviados para impedi-la, ele consegue manipular os demais membros da seita, fazendo com que as diferentes facções briguem entre si, e o terrorismo religioso causa caos nas ruas de Londres. Em uma experiência pós-vida, tal qual já aconteceu em outras mídias (vide The Abyss, por exemplo), Lara enfrenta os agentes fanáticos momentos antes de ser expulsa do paraíso pelos deuses. 

 

Enquanto Osíris tenta fazer seu pronunciamento ao mundo, Lara o impede e retoma seu Ankh. Ela rapidamente recita o ritual para separar a alma do corpo possuído pelo deus e, em seguida, trata de destruir o artefato para evitar que isso volte a acontecer. Tudo isso sob os olhos atentos do panteão celestial, que agora inclui um subjugado Osíris...

Vale notar que esse arco foi escrito e dirigido por Peter Chung, criador da popular série Aeon Flux.

Novos trajes disponíveis para Dagger of Xian

Pouco após o lançamento da versão 1.2 da demo de Dagger of Xian, o programador Nicobass publicou novas revisões contendo pequenas correções e, para justificar um novo download, liberando um novo traje por vez. Ao todo, foram três revisões em apenas três dias, estava difícil de acompanhar!

De qualquer forma, embora eu estivesse atualizando a postagem anterior, sinto que esse conteúdo é bom demais para ficar restrito à uma simples observação, então segue uma nova postagem de incentivo para que você baixe e confira essa maravilha pessoalmente — se já não o fez, é claro.

Os três trajes que ilustram esta postagem estão disponíveis na mais recente versão da demo (v1.22).

Feliz Aniversário, Lara Croft!

Vídeo de protótipo de Legend surge na rede

 

O portal Captain Alban postou hoje, com exclusividade, uma verdadeira preciosidade. O vídeo acima traz cerca de 13 minutos de uma versão alpha de Legend; ao que tudo indica, trata-se da mesma build usada na captura das cenas do trailer de revelação, repleto de cenas que não chegaram até a versão final do jogo que nos cativou em 2006.

Além dos cenários, preste também atenção ao inventário e às animações de Lara. O jogo foi extremamente refinado em builds posteriores, recebendo animações mais fluídas e suaves, mas alguns dos cenários parecem mais detalhados nessa versão. Tokyo é um bom exemplo, não só por sua sequência da moto mais elaborada, mas o próprio jardim no terraço é muito mais interessante que o visto na versão final.

Confira!

Considerações finais sobre Lara em Brawlhalla

Não encontrei um título melhor para essa postagem, mas provavelmente será a última vez que falarei sobre Brawlhalla por aqui então não deixa de ser uma despedida, por assim dizer. Pelo que vi por aí, a cobertura sobre esse crossover foi praticamente nula por outros fansites, e isso me deixa um pouco triste, mas vamos lá.

Antes de mais nada, gostaria de destacar que a galeria de cores finalmente está completa! Como existe a possibilidade de que novas cores sejam acrescentadas ao jogo no futuro — afinal, ao menos quatro cores inéditas surgiram ao longo do último ano —, naturalmente continuarei a atualizar e complementar a postagem sempre que necessário.

Meu interesse pelo jogo entrou em declínio constante após obter o troféu de platina, principalmente por conta de alguns jogadores que encontrei no decorrer de minhas jogatinas. Admito que não tenho mais paciência para cenas competitivas, e isso é válido para qualquer modo multiplayer PvP, mas, ainda assim, eu diria que me diverti muito mais do que me frustrei nas mais de 200 horas que investi no jogo.

Como colaborador recorrente do portal PSX Brasil, eu acabei escrevendo um guia de troféus para o jogo por conta dessa jornada. Os troféus são bastante diretos em sua maioria, mas representam um bom desafio, especialmente os troféus adicionais inseridos em uma atualização posterior ao crossover com Tomb Raider. Falando nisso, desde então o jogo recebeu novos crossovers, como The Walking Dead e Ben 10, e esta enorme gama permite encontros inimagináveis entre praticamente todas mídias de entretenimento.

E, para encerrar, essa é a música-tema do cenário Temple Ruins. Volta e meia volto a dizer que sou grande entusiasta de trilhas sonoras de Tomb Raider, bem como de composições inspiradas pela franquia, então fico feliz em acrescentar uma faixa originada em outro jogo à minha coleção:

Próxima parada: Super Smash Bros. Ultimate? A esperança nunca morre...

Remake de Dagger of Xian recebe Photo Mode

Uma nova versão de The Dagger of Xian, a demonstração de remake de autoria do talentoso Nicobass, foi disponibilizada ontem. Além de diversas melhorias técnicas, as principais novidades vêm na forma de um Photo Mode, uma variante do traje principal, e novos modelos na galeria.

Visite o site oficial para obter maiores informações e o link para download da versão 1.2.

Aproveitando a oportunidade, em outubro passado nós tivemos uma nova espiadela em sua versão da Mansão Croft, quando ele compartilhou através de sua conta no Twitter as primeiras imagens do mordomo Winston, inclusive de seu infâme "esconderijo" secreto...

[Atualizado em 15/02/2021:] Para celebrar o aniversário de Lara Croft, o programador publicou a versão 1.21 contendo algumas correções e os trajes da Mansão Croft e Pacífico Sul (TR3)!

Tomb Raider via retrocompatibilidade no PS5

Enquanto o PlayStation 5 enfrenta faltas constantes no mercado, além de seu amargo preço de BRL 4500+, é uma aquisição para um futuro muito distante para mim. Assim, ao invés de atrasar essa postagem até o momento em que eu pudesse conferir pessoalmente (que, convenhamos, já seria tarde demais), vi nessa abordagem coletiva realizada por membros do ResetEra a oportunidade para citar por aqui como os jogos relevantes de PS4 se comportam na nova plataforma.

 

De forma geral, a retrocompatibilidade do PS5 é deveras eficiente. Não apenas ela roda a maioria dos jogos de PS4, ela ainda tira proveito de recursos do hardware novo, propiciando tanto melhorias gráficas como de performance. Telas de loading são ligeiramente mais rápidas, por exemplo. Também vale notar que partidas multiplayer podem ser realizadas entre as duas plataformas.

A trilogia reboot está entre os jogos que usufruem destes aprimoramentos, já que todos podem ser experienciados em firmes e fluídos 1080p60. A remasterização de TR2013 foi lançada antes do PS4 Pro, então não oferece opções que priorizem maiores detalhes gráficos como acontece com Rise e Shadow, que podem chegar até a 2160c30, e Shadow ainda conta com suporte a HDR em televisores compatíveis.

Por outro lado, o excelente Temple of Osiris é um dos poucos casos onde a retrocompatibilidade deixa a desejar. Apesar de atingir a resolução de 1080p60, ocorrem falhas gráficas na emulação que prejudicam a jogabilidade de forma severa, como podemos ver neste vídeo. Não encontrei relatos sobre como Go se comporta no sistema. [Atualização em 17/07/2022: Recentemente joguei Go em meu PS5, o jogo funciona bem, do começo ao fim, apesar de não usufruir em nada o potencial extra do console. LCTOO permanece injogável, na mesma situação exibida no vídeo.]

 

Ao contrário do que aconteceu no primeiro ano da geração anterior, a retrocompatibilidade deve reduzir significativamente as infâmes "remasterizações". Como estamos em pleno 25º aniversário da franquia, e considerando que o próximo jogo ainda deve demorar alguns anos, eu acredito que possamos ver patches para oferecer suporte nativo ao PS5, tal qual aconteceu com Star Wars Jedi: Fallen Order e God of War, ao longo do ano, mas não ficaria surpreso com um relançamento da trilogia em disco.

Eu tenho bastante curiosidade em saber como são as coisas no Xbox Series. Pelo que entendo, sua retrocompatibilidade cobre até mesmo o catálogo de jogos de Xbox 360 que haviam sido atualizados para o Xbox One (leia-se: a trilogia Legend), mas não tenho maiores informações nesse momento. Espero poder escrever uma postagem dedicada a isso algum dia.

Agradecimentos especiais ao sempre amigo Gustavo V.

Arte de capa reimaginada para TR1

As celebrações oficiais para os 25 anos de Tomb Raider começaram de maneira surpreendente, com a ideia de imaginar como as capas dos jogos poderiam ser caso fossem lançados nos dias atuais. Nesse primeiro mês, tivemos a revelação de uma arte de Brenoch Adams, diretor de arte da franquia, para TR1.

 

A maravilhosa arte pode ser baixada através do site especial #TR25, disponível em diversas resoluções e, inclusive, uma versão que pode ser impressa para uso como capa da mídia física para aqueles que assim o desejarem.

 

[Postagem escrita em 12/02/2021.]

Crystal Dynamics inaugura site especial #TR25

Da mesma forma que havia sido feito para o vigésimo aniversário da franquia, a Crystal Dynamics inaugurou hoje um novo site especial dedicado aos 25 anos de Tomb Raider. Parte dos planos para celebrar esse marco inclui revisitar, mais uma vez, o imensurável legado da franquia, dedicando um mês do ano para cada um dos jogos da série principal (Anniversary ficará de fora, entretanto).

Acesse o site e adicione-o imediatamente aos seus Favoritos para acompanhar todos os artigos.

Atlantean Scion

Esperamos aproximadamente 18 anos por esse momento, mas finalmente podemos emular o port de Tomb Raider para o extinto Nokia N-Gage graças ao mesmo software experimental que, poucos meses atrás, nos permitiu acesso à versão Symbian de Legend. O híbrido de portátil e celular não vingou, mas é impressionante que um jogo como esse rodava dentro de suas limitações (uma resolução de míseros 176x208 pixels, imagine!). A Ideaworks3D foi responsável pela conversão.

 

De qualquer forma, eu tinha bastante curiosidade em conferir pessoalmente. Como essa versão foi lançada em 2003, tanto a arte de capa como o traje principal foram alterados de forma a refletir o novo visual adotado em Angel of Darkness. Essa é, possivelmente, a única justificativa para conferir o jogo inteiro, embora, naturalmente, seja possível usar mods para a versão PC e obter resultados melhores.

 

Como fiz com todas as postagens nessa série em que exploro os jogos para celulares de outrora, a seguir apresento uma galeria de capturas próprias. Esse é um port da versão para PC, então é possível salvar a qualquer momento através de um menu novo (não existe o anel de opções no inventário). Não existe qualquer vestígio musical, resultando num jogo que quebra o silêncio apenas com seus efeitos sonoros.

 

Para lidar com essa ausência total de áudio, as cutscenes são devidamente legendadas. E o mesmo é válido para as animações em computação gráfica, que foram completamente removidas e substituídas por extensas descrições, tentando situar o jogador na narrativa. Como a plataforma foi um desastre comercial, suponho que os poucos jogadores que conferiram TR em particular já sabiam muito bem do que o jogo se tratava...

A jogabilidade também sofre uma certa alteração já que Lara anda automaticamente ao apertar para frente, sendo necessário apertar ou o botão de caminhar ou o de recuar para fazê-la parar. Isso resultou em diversas mortes desnecessárias, e imagino que a frustração no hardware real seria ainda maior devido ao tamanho e disposição das teclas.

Dito isso, é incrível pensar que o jogo inteiro coube em um arquivo de apenas 7 MB. Todos os níveis estão presentes, bem como uma funcionalidade para gravar trechos de gameplay e compartilhá-los através do serviço online N-Gage Arena. A Arena ainda permitia desafios competitivos sob a forma de corridas contra o fantasma de outro jogador, mas temo que esse recurso esteja perdido para sempre...

 

Mod: Traje de N-Gage para uso com GLRage

Complementando a postagem anterior, e revisando uma postagem obsoleta, gostaria de sinalizar que uma versão alternativa do mod contendo o traje visto na versão para N-Gage de Atlantean Scion está disponível para uso com o GLRage (também conhecido como tombati).

Ao contrário do mod anterior, que exigia que o usuário injetasse o modelo manualmente nos níveis, esse já traz todos os níveis modificados, bastando substituir os arquivos no diretório DATA/ (lembre-se de fazer cópias de backup antes!). Além do jogo base, o pacote inclui os quatro níveis da expansão Unfinished Business.

 

O mod, de autoria de Xevengar, pode ser baixado no fansite Core Design Tribute.