Year of the Cat é, basicamente, o que conhecemos por "filler": uma história curta e sem grande importância para o desenvolvimento de personagens ou quaisquer outros méritos. Publicada na edição #18, bem no meio do arco anterior, o maior (e talvez único) chamariz desta edição é a introdução de outro desenhista nas páginas de Tomb Raider.
Resumidamente, a história narra uma aventura rotineira de Lara, porém acompanhada de Terrence Butterman, um fotojornalista. Eles encontram um templo escondido em uma densa selva e, em seu interior, uma série de armadilhas. A calmidade com a qual Lara lida com elas impressiona o homem.
Quando finalmente encontram a câmara do tesouro, repleta de ouro e diversas relíquias, Lara diz que em seu devido tempo, tudo será transposto a um museu: o objetivo nessa busca é recuperar a estatueta de um gato.
Terrence, porém, tem outros planos (uau, chocante!). Após alvejar Lara pelas costas, ele se apodera da estatueta, esperando poder contar com as nove vidas* prometidas pelo mito. O que ele não sabia, entretanto, é que ele assumiria a forma de um gato para isso. Após diminuir o número em um, Lara escapa e leva consigo o cetro que abriu a câmara: ninguém entra, ninguém sai; e Terrence poderá viver múltiplas vidas cercado de riquezas, como havia desejado.
* O mito original é de que os gatos possuem nove vidas, porém, por algum motivo (erro de tradução, arriscaria palpitar), em algumas culturas ‒ como no Brasil ‒ diz-se que eles têm sete vidas ao invés.