quarta-feira, 30 de maio de 2012

Tomb Raider: Legend

Não tenho um bom argumento para justificar a demora em iniciar Legend. Infelizmente, o jogo é extremamente curto, então mesmo essas quase duas semanas que se passaram desde que terminei Angel of Darkness ainda não deixam o marcador em destaque por tempo o suficiente, comparado aos outros títulos pilares da franquia. 

Como todos sabem, TRL marca o primeiro grande recomeço para Lara Croft, com a transferência da franquia para a Crystal Dynamics. Com jogabilidade e dinâmica amplamente diferentes de seus antecessores, o jogo atraiu muitos jogadores novos ao mesmo tempo em que acabou afastando alguns fãs antigos. Para minha alegria, eu faço parte de um terceiro grupo: aquele que sabe apreciar essa nova geração e que também desfrutou (e ainda desfruta, através do TRLE) de toda a primeira geração de Tomb Raider.

Muitas outras mudanças foram realizadas, até mesmo em cima da aparência e história da protagonista. Essas alterações existem, acredito, para poder entrelaçar o passado da heroína com o artefato principal do jogo: a lendária Excalibur. Em muitos aspectos TRL ainda permanece como um dos meus títulos favoritos da franquia, perdi a noção de quantas vezes já o joguei do começo ao final em praticamente todas suas versões. Fora que, com a inclusão do modo Time Trial, era bastante prazeroso dar um rápido passeio pelas fases da Bolívia ou Japão no intervalo de almoço, por exemplo, com o único intuito de tentar aperfeiçoar o recorde anterior.

A propósito, também é um dos jogos com a maior variedade de locais: Lara invade templos e tumbas na Bolívia, Peru, Gana, Inglaterra e até mesmo nos Himalaias - local familiar para os fãs da franquia -, além de passar por ambientes urbanos como coberturas de Tóquio e uma base militar no Cazaquistão. Infelizmente, isso não se transpõe à duração do jogo: desconsiderando-se as animações, cada fase dura entre 7-15 minutos. Com apenas uma fase por local, o jogo rapidamente se estabeleceu como o mais curto (e fácil) da franquia. Para compensar isso, vou fazer duas levas de imagens do jogo: a primeira utilizando as configurações normais do jogo, e uma segunda aproveitando o modo Next Gen.


Modo Normal
Modo Next Gen
TRL chegou aos mercados em 2006, três anos depois de AOD. Foi o primeiro título multiplataforma da franquia: teve versões lançadas para PC, PlayStation 2, PSP, Xbox, Xbox 360, GameCube e, mais recentemente, foi republicado sob a série de remasterizações para o PlayStation 3. Estas versões compartilham os mesmos mecanismos básicos, mas cada um tem características específicas, e, além delas, TRL também foi adaptado como um jogo de progressão lateral com versões para GameBoy Advance e Nintendo DS. Por ora, estou deliberadamente ignorando as versões para dispositivos móveis