quarta-feira, 2 de maio de 2012

Tomb Raider: The Angel of Darkness

É inescapável. Queria eu poder pular esse jogo e partir de imediato para os jogos da Crystal Dynamics de uma vez, e até pensei em enrolar mais um pouco com este jogo e fazer as postagens sobre meus próprios níveis do Level Editor, mas é melhor enfrentar o problema de frente e encerrar qualquer pendência com ele para os próximos 10 anos.

Além de The Last Revelation, Angel of Darkness era o único jogo da série que só havia terminado uma vez até a presente data. Porém, ao contrário do primeiro, nunca tive interesse ou mesmo os recursos necessários para tentar uma nova partida. Na verdade, existe a versão The Action Adventure que eu joguei, sim, e achei mais proveitosa: é uma versão de AOD onde você não tem controle dos personagens. Controle: talvez o principal problema de AOD, chegando a torná-lo injogável em pontos pelo que me lembro.

Enfim... aqui vamos nós. A aventura coloca Lara em becos de Paris e laboratórios de Praga, em busca de um misterioso assassino em série nomeado pela imprensa como "Monstrum". Ela toma a investigação nas próprias mãos a partir do momento em que seu mentor, Werner Von Croy, é assassinado e ela passa a ser a principal suspeita. Ao longo do caminho ela também encontra uma espécie de parceiro, sobre o qual o jogador tem controle durante três fases.

AOD foi lançado em 2003 para computadores e PlayStation 2, marcando a estreia da franquia na então nova geração de consoles. As mudanças não foram muito bem recebidas (ou melhor: foram mal implementadas e, por vezes, injustificadas), o que acabou causando à Core Design a perda da sua principal franquia. 

Ah, sim: muitos anos mais tarde, a GreenLeaf trouxe ao Brasil a versão localizada, em português brasileiro, prometida para ser lançada no mercado junto à versão original. Eu não nego que tenho interesse em conferir este trabalho, mas infelizmente não vai ser desta vez. Me resta apenas imaginar o quão ridículo coisas como "Eu me sinto mais forte agora!" soam, afinal, mesmo em inglês, são monólogos tolos.