Embora possua apenas quatro fases, Unfinished Business é longo. As fases são substancialmente maiores que as do jogo original e como um todo, em minha opinião, mais difíceis. Mesmo que não fosse possível fazer isso apropriadamente, o jogo também apresenta diversas áreas externas de forma convincente.
Diversas entrevistas e artigos revelam que a ordem dos atos foi invertida: o jogo deveria iniciar pelas fases em Atlântida, para aumentar o desafio aos jogadores. De certa forma, é verdade, afinal as duas fases estão infestadas de mutantes. Porém, do jeito que o jogo é apresentado, o jogador tem toda a etapa do Egito para remontar todo seu inventário — e, logo na primeira fase, é possível encontrar as três armas extras, além de muita munição. De toda a série, este é provavelmente o título mais generoso em termos de munição espalhada pelas fases.
Esse talvez tenha sido o primeiro jogo (embora tecnicamente seja apenas um pacote de expansão) da série que eu consegui finalizar sozinho, sem a ajuda de qualquer tipo de detonado, mesmo porque na época nem existia um ao qual recorrer. E eu ainda fui além: eu escrevi um por conta própria. Ainda lembro que o texto original era o que hoje definimos como "parede de texto", um passo-a-passo levado ao pé da letra.
Conforme o tempo foi passando e eu fui revisitando o jogo, o artigo foi sendo revisado e otimizado, e lá pelas tantas formatado como os detonados da Ação Games (até hoje, os melhores em minha opinião). O resultado final ficou bastante resumido, mas o propósito é meramente orientar o jogador num momento em que ele esteja preso ou facilitar a localização de um segredo, então a facilidade de consulta é mais importante do que descrições completas e detalhadas das ações a realizar.
Enfim, voltando ao jogo. Outra coisa que lembro, também, era de não entender porquê nunca houveram fases extras baseadas no Peru e na Grécia, mas isso se resume, essencialmente, ao meu favoritismo pela fase Tomb of Qualopec, como já mencionei antes.