sábado, 1 de dezembro de 2012

O Som da Sobrevivência

Nesta semana saiu a terceira parte do especial Final Hours. Eu, infelizmente, estou mais uma vez com meu computador encostado, então muita coisa acabou ficando para trás. Sorte a minha que meu Assassin's Creed III chegou praticamente no mesmo dia que os problemas começaram; desde então a busca por mais esta platina tem me mantido bastante ocupado.

Através de uma curiosa entrevista, este episódio revela o novo compositor da franquia: Jason Graves. Assim como Troels Folmann, responsável pela trilha de Legend e Anniversary, Jason também já recebeu um prêmio da BAFTA, e possui ampla experiência na indústria dos videogames, com a franquia Dead Space entre seus projetos mais recentes.

Ao final das entrevistas, o apresentador gera a expectativa para o próximo episódio, dizendo que trará uma surpresa que mudará a forma que jogamos Tomb Raider. Associando isso à rumores recentes (e alguns antigos), é possível se tratar de um suposto modo multiplayer. Até a revelação, entretanto, é mera especulação de minha parte e, como já mencionei, a falta de minha máquina tem me deixado no escuro.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Cena favorita

26. Qual é sua cena favorita da série?
A série Tomb Raider possui diversas sequências cinematográficas marcantes, até mesmo Angel of Darkness teve seus momentos (a cena de Lara e Kurtis no Louvre vem à mente), mas eu fiquei indeciso entre duas sequências para responder a esta pergunta.

Uma delas corresponde ao final de Legend, provavelmente a cena mais popular do jogo; afinal a vilã estava a mercê de Lara, que estourava seus tímpanos a cada nova palavra. Porém, acho que toda a sutileza e subentendimento por trás de um diálogo de Lara's Shadow se sobressai, o que torna esta a minha cena favorita:


domingo, 25 de novembro de 2012

Jogo mais difícil

25. Qual jogo da série você considera o mais desafiador?
Saindo um pouco das opiniões mais peculiares, acredito que faço parte da maioria quando alego que The Last Revelation seja o jogo mais difícil da série. Não apenas por sua extrema longevidade, mas as constantes idas e vindas entre diferentes fases atrás de itens e a notória imersão nos vastos ambientes definitivamente tornam TR4 um desafio e tanto.

Outros jogos podem ter tido seus momentos difíceis, de cabeça posso lembrar as fases em Londres de Adventures of Lara Croft e o sofrível Hall of Seasons de Angel of Darkness, mas uma vez que o tutorial de TR4 acaba, você é desafiado constantemente até o rolar dos créditos.

Principal incômodo

24. Existe algo sobre a série que te incomode?
Novamente, não vou mencionar algo que aconteça nos jogos (ou qualquer outra mídia em que a franquia esteja presente, para todos os efeitos). Quando penso em Tomb Raider, o que mais me incomoda são os fãs. Isso deve ser verdade para qualquer outra franquia com uma base tão grande e variada quanto a nossa, mas, como um todo, que povo mais difícil de se agradar.

Vou relembrar que já disse que eu me contento com pouco e que sou facilmente impressionável. Formas exageradas de descrever como eu me sinto, mas é fato consolidado que eu estou muito mais do que satisfeito com a Crystal Dynamics tomando as rédeas da franquia, algo que ainda hoje é motivo de ódio para uma notável parcela dos fãs. 

Isso não seria grande coisa, não fosse a incrível necessidade que Crystal aparentava ter em agradar a estes fãs, então mudanças eram implementadas visando conquistar estes cruzados da Core Design e o produto final acabava sofrendo com isso. Tome Underworld, melhor exemplo possível. Alister e Zip foram reduzidos à praticamente nada - especialmente Alister -, as batalhas contra chefes foram eliminadas, o modo Time Trial deu lugar a um terrível modo focado em exploração... enfim, tenho certeza que todas mudanças foram resultado dos motins constantes de fóruns que a Crystal insistia em seguir cegamente.

Com a nova direção que Tomb Raider tomou, honestamente, só espero que a Crystal siga suas próprias ideias e conceitos com convicção, tomando riscos em prol de revigorações à franquia, ao invés de tentar agradar a esses fãs e seguir rotas batidas e insatisfatórias. A outra alternativa seria simplesmente enterrar a franquia para desenvolver novas propriedades intelectuais, mas quero acreditar que nem mesmo estes fãs gostariam que isto acontecesse.

Melhores lembranças

23. Quais suas melhores lembranças sobre a série ou Lara Croft?
Curiosamente, vou levantar um fato que não diz respeito específico aos jogos em si, mas está diretamente ligado aos mesmos. Como eu já devo ter mencionado, antes de Anniversary ser lançado havia uma promoção onde os vencedores teriam seus nomes inseridos nos créditos do jogo. Eu fui um dos vencedores pelo portal Tomb Raider Inc e, devido ao valor desse prêmio, me ofereci para ajudar o site logo em seguida.

De início era apenas um moderador dos fóruns, mas rapidamente fui escalado como redator do site. A essa altura, Kurtie, o administrador, já havia me apresentado para o então gerente de comunidades Keir e eu tinha acesso às notícias e arquivos diretamente da Eidos. Isso nos leva à melhor recordação que a franquia me deixou: fazer a cobertura integral da campanha de Underworld e seus pacotes de expansão.

Além disso, pelo próprio portal nós também fizemos um guia não oficial, similar ao que havíamos feito para TRA, e como havíamos recebido a cópia de imprensa de TRU, isso também me permitiu jogar e terminar o jogo antes mesmo de seu lançamento. Se em algum momento eu me senti relevante, foi durante esta época. Bons tempos, e algo que provavelmente nunca esquecerei.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Música favorita

22. Excluindo os temas principais, qual sua música favorita?
O meu disco rígido dedicado à Tomb Raider encontra-se inacessível no momento que escrevo esta postagem, então estou impossibilitado de ouvir à todas as músicas novamente para eleger uma favorita. E mesmo que pudesse, sei que seria uma missão praticamente impossível, pois existem várias músicas que eu simplesmente adoro.

Entre as mais legais, eu colocaria a música que toca durante a cena de moto no Cazaquistão, de Legend; os violinos em Veneza, de Tomb Raider II; a música que encerra The Lost Artifact com chave de ouro; e também praticamente todos os temas de ação de TR1, como este. Melhor encerrar por aqui, antes que acabe postando todas as músicas dos jogos. Em outra ocasião, talvez.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Morte de Lara favorita

21. Qual a sua forma favorita de matar Lara Croft?
Acho que a forma mais clássica e mais conhecida é deixar Lara entrar em contato com a mão de Midas, seja no Tomb Raider original ou em Anniversary. A animação que acontece, Lara sendo coberta por ouro pouco a pouco, é agonizante.

Existem outras diversas formas inconvencionais. Deixar a abominação em The Great Pyramid repetidamente bater o corpo de Lara no chão ou mesmo o tiranossauro de The Lost Valley devorá-la são sempre intrigantes, mas nada tão clássico ou marcante quanto a mão de Midas.

Em Legend a Crystal incluiu um video com as animações letais que acontecem quando o jogador falha nos quick time events do jogo; a composição é legal embora muitas das mortes não se destaquem. Talvez um projeto para um futuro: compilar num vídeo semelhante as 1001 mortes de Lara Croft.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Inimigo menos favorito

20. Qual seu inimigo menos favorito?
Eu não tenho certeza se a pergunta diz respeito à um chefe específico ou a um tipo comum de oposição, porém, acredito que Boaz tenha sido desagradável o suficiente para garantir seu lugar de honra de qualquer forma.

Talvez se o Angel of Darkness funcionasse como deveria, a batalha não seria tão frustrante ou entediante, mas do jeito que chegou até nós foi um sacrilégio. E, ainda por cima, o confronto acontecia enquanto controlávamos Kurtis Trent, que tinha controles ainda mais imprecisos que os de Lara no jogo.

Seguindo a outra possibilidade da pergunta, devo dizer que os thralls de Underworld são de certa forma monótonos; ao longo de todo o jogo praticamente não mudam e o método de matá-los permance essencialmente o mesmo, então acabaram se desgastando rápido demais.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Produtos derivados

19. Além dos jogos, você possui algum tipo de mercadoria de Tomb Raider?
O Capitão Óbvio diz, em alto e bom tom, "sem dúvida". Eu comecei minha coleção propriamente dita apenas quando comecei meu estágio, passando a ter renda própria, e minha primeira aquisição também foi uma de minhas primeiras compras feitas através da internet. Era o Starter Deck, dos cards de Tomb Raider, comprado na extinta loja especializada 7 Dragões há mais de dez anos atrás.

A partir dali não parei mais, vasculhando Mercado Livre todos os dias atrás de qualquer coisa diferente. Quando um cartão de crédito internacional caiu em minhas mãos alguns anos mais tarde, então, a alegria tomou conta. Diria que 90% (ou mais) da minha coleção foi adquirida no eBay e lojas do exterior. Coisas que nem em sonho chegariam em território nacional, infelizmente.

Um dos intuitos deste blog, inclusive, era catalogar minha coleção, algo que tenho feito em passos de formiga. As novas aquisições devem aparecer por aqui brevemente, e, recentemente encontrei uma loja até então desconhecida que listava o último card que me faltava. Será uma conquista notável, e o fim de um ciclo, finalmente completar essa coleção iniciada há 12 anos, esperar para ver e ver para crer.

domingo, 18 de novembro de 2012

Modelo favorita

18. Dentre as modelos que representaram Lara Croft, qual sua favorita?
Essa sim é difícil escolher. Acho que todas elas representaram o papel muito bem, algumas percorrendo a milha extra, como Rhona Mitra, e outras que foram um pouco longe demais, como Nell McAndrew. Mas, minha favorita é Karima Adebibe - foi praticamente amor à primeira vista quando ela foi anunciada como modelo oficial de Legend.

A grande verdade é que ela não é a mais parecida com Lara Croft nem tão pouco poderia executar as acrobacias que Alison Carroll fazia, por exemplo, mas tudo que ela precisava fazer era ser bonita. E, em minha opinião, isso ela fazia muito bem, obrigado.

Aliás, um pequeno adendo. Ellen Rocche também fez um ótimo trabalho, na época que a GreenLeaf promoveu The Lost Artifact por aqui. É uma pena que o concurso Garota Tomb Raider, que escolheria uma aspirante à modelo para promover Angel of Darkness, tenha ido por água abaixo, assim como a própria GreenLeaf.

Também é lastimável que o novo Tomb Raider não conte com uma nova modelo para representar a heroína em carne e osso, mas ainda temos diversas fãs fazendo cosplays cada vez melhores, então nem tudo está perdido.

sábado, 17 de novembro de 2012

Arma menos favorita

17. Qual sua arma menos favorita?
Chega a ser politicamente incorreto escolher ela, mas eu nunca gostei da Tranquilizer Gun de Underworld. Foi incluída como solução para os pacifistas que não se sentiam confortáveis em matar formas de vida selvagem e, de fato, funciona: um disparo e o animal ficará inconsciente por um breve período de tempo. Porém, devo admitir que nunca senti vontade de utilizar esta arma.

Eu normalmente utilizo apenas as pistolas, porém ao menos uma vez eu utilizei as outras armas que Lara carregava apenas para ver como elas eram. Numa suposta relação de armas que eu não favoreço, provavelmente apareceriam as Automatic Pistols (Tomb Raider II), a SMG (Legend) e provavelmente um número de armas de Angel of Darkness. Até o inventário daquele jogo era uma bagunça, sequer lembro das armas presentes no jogo.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Expedição favorita

16. Dentre os lugares por onde Lara já se aventurou, qual o seu favorito?
Muitas pessoas responderiam "Egito", e eu mesmo devo dizer que, após Tomb Raider, passei a olhá-lo de outra forma; mas ainda nos dias de hoje meus níveis favoritos estão correspondidos no primeiro ato de TR1, que acontece no Peru.

Existe uma absurda mudança de ambientes: começamos numa caverna em uma região montanhosa e coberta de neve, nas profundezas encontramos uma pequena cidade perdida, mais adiante um vale subtropical dominado por uma espécie extinta e, finalmente, para o grande final em uma tumba oculta por uma cachoeira. 

Além do fator nostalgia, afinal estamos falando de como tudo começou, acredito que o que torna esses níveis especiais para mim seja o aspecto visual deles. E a melhor parte é que essa declaração vale tanto para TR1 quanto para Anniversary, as diferenças existem, claro, mas o apelo permanece o mesmo para mim.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Blast Lifts

Imagem favorita

15. Qual imagem de Lara Croft é sua favorita?
Ok, esta pergunta não possui uma única resposta, obviamente, então vou simplesmente postar a primeira imagem que me vem a cabeça quando tento escolher uma como preferida. Não surpreendentemente, é essencialmente a mesma arte que serve como pano de fundo aqui no blog, e que também agracia a capa de Legend.

Para quem estiver interessado, eu fiz upload da imagem vencedora nessa rodada relâmpago aqui. Ela está em sua resolução original e, o melhor de tudo, sem marca d'água alguma.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Mayan Mini-Golf

Jogo menos favorito

14. Qual o seu jogo menos favorito da série?
A resposta para esta pergunta é praticamente unânime em qualquer lugar que seja: Angel of Darkness. Alguns fãs até gostam de fazer vista grossa e favorecer a complexidade do jogo em prol de desmerecer qualquer jogo produzido pela Crystal Dynamics, mas, para mim, continua sendo uma ilusão.

AOD não é exatamente ruim por si. O jogo tem boas ideias e bons conceitos, além de tentar trazer uma trama mais sombria para a franquia. O problema é que, mesmo com todos os atrasos que o jogo sofreu, o resultado final que chegou à nossas mãos não deve atingir nem 10% do que deveria representar.

Some a isso controles extremamente irresponsivos e um design bastante crucial, onde o menor dos erros significa que você se encontrará carregando e recarregando a memória; não há maneira de evitar a frustração. Os poucos pontos positivos presentes ficam à sombra dos incontáveis problemas, o que torna impossível colocar qualquer outro jogo da franquia em última posição.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Pré-venda de Tomb Raider no Steam

Eu já garanti o meu. Não só a plataforma digital Steam iniciou as pré-vendas de Tomb Raider (aparentemente o único formato que o jogo estará disponível em territórios americanos para PC), como também possui duas promoções diferentes em andamento.

A primeira, mais óbvia, rende um desconto de 10% para quem fizer a pré-compra. A segunda, mais interessante, envolve recompensas cumulativas para os compradores se metas de pré-vendas forem atingidas.
  1. Lara Croft and the Guardian of Light
  2. DLC "Challenge Tomb"
  3. DLC "Endurance"
No momento desta postagem, atingimos 25% da primeira meta. Seria excelente se até o momento que as pré-vendas se encerrarem a meta final fosse atingida, mas por ora o real interesse recai sobre o DLC "Endurance". As possibilidades são muitas: pode simplesmente ser algum tipo de modo de jogo ligado diretamente a resistência da personagem (um nível de dificuldade mais alto, por exemplo); como também pode ser um nível centrado no navio homônimo - antes ou depois do seu naufrágio.

Não posso deixar de mencionar que existem duas edições a venda. Além da básica, contendo apenas o jogo, existe uma edição Survival que acompanha versões digitais dos extras da edição física: o artbook, a trilha sonora, o mapa da ilha e um DLC. Não sei exatamente o formato em que serão distribuídos, mas por meros BRL 15 de diferença (e com 10% de desconto), não tinha porque não optar por essa edição.

Uma última curiosidade: a página do jogo no Steam lista suporte ao idioma Português Brasileiro. Se isso de fato acontecer, tenho certeza que será restrito a legendas e menus traduzidos, mas não deixa de ser um progresso.

Madness River

Tema musical favorito

13. Qual seu tema musical principal favorito?
Eu vou eleger o tema de Adventures of Lara Croft como o meu favorito, embora cada um deles tenha um apelo diferente para mim. O que realmente pesa nesta decisão é a grande nostalgia, além de que, para mim, sempre soou como uma evolução natural do tema original.
 
Infelizmente, The Last Revelation quebrou essa tendência e veio com um tema totalmente novo, que, embora memorável, não era tão tocante quanto o antigo. Logo atrás do tema de TR3, considero os temas de Legend e Angel of Darkness sensacionais, embora nenhum deles carregue a mesma nostalgia, e, para todos os efeitos, o tema do Tomb Raider original é eterno.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Edições de colecionador de Tomb Raider

Hoje, finalmente, foram reveladas imagens das edições de colecionador de Tomb Raider, que haviam sido anunciadas junto com os bônus de pré-venda. Antes de comentar, vamos conferir o conteúdo extra de cada uma das edições:

Edição de Colecionador Norte-Americana (PS3 e Xbox 360)
  • Caixa metálica com tema do navio Endurance
  • Figura de 8" da Play Arts Kai
  • Pôster da arte da capa, com mapa da ilha no anverso
  • Litografia do artista Brenoch Adams
  • CD com a trilha sonora contendo 10 faixas
  • Três estampas em tecido para camisetas
  • Código para baixar DLC "Weapon Pack"

Edição "Survival" Europeia (PC, PS3 e Xbox 360)
  • Artbook com 32 páginas
  • Pôster da arte da capa, com mapa da ilha no anverso
  • Trilha sonora digital contendo 10 faixas
  • Pochete à prova d'água
  • Código para baixar DLC "Weapon Pack"

Edição de Colecionador Europeia (PC, PS3 e Xbox 360)
  • Caixa metálica com tema do Navio Endurance
  • Figura de 8" da Play Arts Kai
  • Demais conteúdos presentes na edição "Survival" supracitada
Não está na listagem acima, mas a embalagem externa da edição Survival também é magnífica. Eu sinalizei os ítens que diferenciam as edições americana e europeia, desta forma também pretendo me organizar para a aquisição desta maravilha. 

Eu não gosto muito da ideia de edições especiais para jogos de consoles, ainda mais se tratando de Tomb Raider. Porém, ao que tudo indica e para minha infelicidade, a versão norte-americana para PC somente existirá digitalmente. Portanto, a melhor saída para o meu caso seria adquirir a edição Survival para PC e a edição de colecionador norte-americana para PS3. A única questão agora fica em torno dos valores das edições europeias; a americana custará USD 99.

A figura aparentemente vem completa, com as mãos alternativas, arco e flecha, pistola, escopeta e o machado de escalada. Não sei se a figura avulsa acompanhará outros acessórios, mas acredito que a única diferença será a embalagem.

Resta esperar para conferir quais outros bônus de pré-venda serão revelados no mês que vem e traçar uma estratégia para conseguir o máximo possível. Difícil dizer, por exemplo, se esse livro de artes incluído nas edições europeias é o mesmo que será concedido aos compradores da Amazon.com. Um palpite educado diz que sim, mas posso estar errado.

Ill Valley

Kurtis Trent

12. O que você pensa sobre Kurtis Trent?
Depreciado. Por mais que minhas opiniões sobre Angel of Darkness sejam bastante inconsistentes, elas sempre pendem para um lado mais negativo, mas curiosamente eu gosto de Kurtis Trent. Como personagem ele tinha grande potencial, porém, o conceito foi arruinado pela má execução do jogo.

Jamais vou esquecer que, quando ele foi apresentado, existiam planos de utilizá-lo como protagonista em uma série spin off. Teria sido ótimo, mas, do jeito que a história se desenvolveu, nem mesmo um final digno para o personagem recebemos, apenas um misterioso desaparecimento. E foi feito desta forma propositalmente, assim, caso o personagem não fosse bem recebido, poderia facilmente ser eliminado completamente da continuação.

Todos sabem como a história se desenrolou, então Kurtis permanece, até hoje, no limbo. Ele fez uma breve aparição nos quadrinhos, num miniarco ligado com o jogo em si, e acho que sua carreira se encerrou por ali. A Crystal Dynamics podia ter feito um grande fanservice se tivesse incluído o personagem como uma roupa alternativa para Totec em Guardian of Light; uma grande oportunidade perdida, em minha opinião.

domingo, 11 de novembro de 2012

Crushing Expectations

Temple Defense

Tomb Raider já te assustou?

11. Em algum momento dos jogos você já ficou assustado?
Sinceramente, não sei dizer. Acredito que não, que em momento algum eu tenha me assustado com qualquer cena da franquia. Sem dúvida já fui pego de surpresa, mas nunca ao ponto de ficar amedrontado.

Fora dos jogos, existiram situações que talvez possam ser comparadas a um susto. O futuro de Lara Croft após The Last Revelation, o fracasso de Angel of Darkness, a debandada da Crystal Dynamics após Underworld... Meras incertezas, em todos os casos, mas temores mesmo assim.

sábado, 10 de novembro de 2012

Tooth and Nail

Double Crossings

Sobre os livros

10. Você já leu algum dos livros? Se sim, qual(is)?
Sim, todos. A pergunta é um pouco vaga, mas tenho certeza que se refere apenas aos romances baseados na franquia, embora eu também tenha lido muitos dos outros livros (só não todos porquê, bem, não localizei alguns ainda).

Faz muito tempo que não tenho nenhum contato com qualquer dos livros, seja a trilogia original ou as adaptações dos filmes, mas eu lembro de ter me divertido com eles. Eu já mencionei isso vez ou outra aqui no blog, mas pretendo fazer postagens detalhadas sobre os livros. O melhor exemplo que posso dar aqui, e o que melhor recordo, refere-se à cena na Tumba da Luz Dançante. Na versão escrita, ela é bem mais ousada, onde Lara e Alex West ficam alternando entre si a posse sobre a peça do Triângulo da Luz para distrair a estátua gigante. O caso se repete diversas vezes e tenho certeza quase absoluta que, nos livros, as referências para os jogos são mais evidentes.

Já a trilogia possui um foco diferente, mas não menos interessante. Infelizmente as memórias são distantes, outro motivo para revisitar os livros. Sei que The Amulet of Power é o mais perto de uma explicação oficial que teremos sobre o que aconteceu com Lara após ser soterrada ao final de The Last Revelation: lembro de detalhes sobre o estado mórbido em que a moça foi encontrada, por um jornalista. The Lost Cult possuia uma personagem chamada Ajay (salvo engano) que era um rival perfeito para Lara, uma mescla entre Amanda Evert e a Doppelganger. E por fim, The Man of Bronze era uma história narrada em primeira pessoa, do ponto de vista da heroína. Era fascinante, mas mais curioso que isso foi a forma como essa mesma história vinculava a família Croft a outras famílias renomadas, como Holmes e Bond. Em um dos três livros também houve um evento importante no Brasil, de cabeça agora não lembro-me em qual (mas acredito que tenha sido no terceiro).

É uma pena que os livros pararam por aí. Eu adoraria que os jogos também recebessem o mesmo tratamento que os filmes; imagino que muita coisa poderia ser acrescentada para expandir o universo dos jogos e reforçar a mitologia dos mesmos, mas acredito que, a essa altura, eu preferiria uma nova história original.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Tomb Raider já te fez chorar?

9. Você já chorou em alguma parte dos jogos?
Não. Existem diversos momentos que me causam sentimentos incomuns, mas chorar durante qualquer dos jogos, nunca. Durante minha jornada pelos jogos eu mencionei que me emocionei em algumas ocasiões, mas simplesmente foi a nostalgia falando mais alto. 

De qualquer forma, os momentos mais marcantes para mim são em Legend, quando Lara recupera a Ghalali Key no Nepal e, depois, quando fala com sua mãe através do portal; e em Underworld, quando Lara finalmente reencontra Amelia, em Helheim. Nada do que eu vi até agora em Tomb Raider me causou o mesmo sentimento, mas, em algumas vezes, fiquei com pena suficiente para me abater. Mas, novamente, não ao ponto de chorar.

Para não ficar implícito que sou feito de pedra, vou admitir ter chorado todas (todas) as vezes que assisti ao final de Final Fantasy XIII-2. O de Final Fantasy XIII já era bastante complicado, com os meus dois personagens favoritos tomando uma decisão extremamente tensa, mas o final de FFXIII-2 me pegou de surpresa, e em dobro ao causar esse tipo de emoção, já que eu não simpatizava com os protagonistas. Depois, a expansão Requiem of the Goddess trouxe outra animação que, novamente, causou uma tristeza palpável. Parece bobagem, mas enfim, eis a idiossincrasia em sua mais pura forma.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Primeiro contato com a franquia

8. Qual foi o primeiro Tomb Raider que você jogou?
Minha relação vitalícia com Lara Croft se iniciou pouco após o lançamento de Tomb Raider II. Na época, eu acompanhava diversas revistas de videogames porém meu interesse se resumia a jogos como Street Fighter e Mortal Kombat (ugh!). Passava batido as matérias e análises de Tomb Raider e me questionava porquê qualquer menção à TR sempre exaltava a franquia.

Isso alimentou uma espécie de repulsa em mim, para ser honesto, e mesmo nos dias de hoje eu ainda desenvolvo esse tipo de reação para muitas coisas. Mas, quando um amigo (de quem não tenho notícias desde que o ensino médio acabou) me ofereceu emprestado sua cópia pirata de TR2 para PC, pensei comigo mesmo e decidi dar uma chance ao jogo.

Lembro o fracasso que foi. Única coisa que eu jogava no computador na época eram jogos de estratégia em tempo real, como Command & Conquer e Warcraft II, então aprender a controlar a personagem foi um desafio enorme. Na minha primeira noite, meu progresso se resumiu a matar o tigre e subir numa pedra.

No dia seguinte pedi uma ajuda e ele me ajudou com os comandos básicos, e, a partir daquele momento, nunca mais olhei para trás. Não cheguei a terminar o jogo antes de devolvê-lo, mas ainda naquele mês minha irmã me presenteou com o então recém lançado Tomb Raider Gold da Brasoft. Assim, o interesse deu lugar ao fanatismo que, mais tarde, se tornou uma obsessão. Hoje, é um estilo de vida.

Para encerrar, obrigado Antônio -- onde quer que você esteja. Não consigo imaginar como minha vida teria sido se eu não tivesse sido apresentado à Lara Croft.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Sobre o reinício

7. O que você pensa do reinício de Tomb Raider?
A franquia Tomb Raider passou por muitos altos e baixos ao longo da última década e meia, e isso é fato consolidado. Muitas pessoas foram atraídas pela nova direção que a série tomou em 2006, com Legend, e muitas pessoas simplesmente deixaram a franquia de lado conforme os anos passavam e as diferenças entre um jogo e outro pareciam cada vez menores.

Apesar da Core Design ter perdido controle da franquia após lançar um jogo por ano e fracassar na estreia da franquia na geração seguinte, o mesmo erro se repetiu, de certa forma, com a Crystal Dynamics. Se as coisas tivessem permanecido como estavam, para onde poderíamos ter ido com uma continuação de Underworld? A cultura do monomito, interligar tudo a uma mesma civilização de origem, é um conceito sensacional, porém não concede muita liberdade para ser expandido. Uma história nova e independente seria necessária.

Criar uma nova história de origem para Lara Croft parecia bastante simples, mas isso já existia. Umas quatro ou cinco versões, inclusive. As duas mais conhecidas não seriam suficientes para um jogo inteiro, e uma delas já havia sido desenvolvida para se encaixar com a história de TRL. A saída mais óbvia seria reconstruir o personagem do zero.

Difícil dizer se todas as demais mudanças que vieram junto eram necessárias, especialmente o excessivo foco na máxima "dor constrói caráter", mas parecem ter feito muito bem. Muitas pessoas que normalmente reagiriam com um rolar de olhos agora estão ansiosos, aguardando o jogo. E, pelo menos de tudo o que eu vi até agora, eu também estou empolgado: apesar de todas as diferenças ainda parece carregar alguns dos mesmos mecanismos básicos que a franquia sempre teve.

A minha maior preocupação, para falar a verdade, não é diferente do que já falei acima. Se a história de TRU prendeu a franquia contra a parede, como evitar que a história se repita? O foco na inexperiência e instinto de sobrevivência rendeu material suficiente para um jogo inteiro, e isso é ótimo, mas e o que acontece depois?

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Arma favorita

6. Qual sua arma favorita?
Novamente, outra pergunta onde não existe um rastro de dúvida sequer quanto à resposta. O arsenal de Lara Croft é, no mínimo, impressionante e mesmo assim está em constante expansão. Muitas armas tiveram sua chance de brilhar no decorrer da saga, mas, no final das contas, nenhuma jamais foi capaz de substituir as essenciais pistolas gêmeas.

Armas estas que, aliás, ainda não foram confirmadas em Tomb Raider. Apesar de existir uma pistola, não imagino que veremos Lara portando duas simultaneamente em jogo, mas posso (e gostaria de) estar errado. Angel of Darkness foi o único jogo onde Lara só utilizava uma, mas essa era apenas outra variante em uma equação interminável de problemas...

Ainda no assunto de armas favoritas, embora nunca tenha dado muita atenção para ela nos jogos, sempre considerei a Shotgun a melhor arma para ficar exposta nas costas de Lara. Em qualquer de suas versões, sua aparência intimidadora complementava o visual global da personagem.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Inimigo favorito

5. Qual seu inimigo favorito na série? 
Esta pergunta é, de certa, forma, trivial. Já falamos sobre antagonistas, e como quem joga Tomb Raider bem sabe, boa parte da oposição que Lara Croft enfrenta em suas aventuras pode ser resumida à formas de vida selvagens ou sobrenaturais.

Muitos dos animais são recorrentes, mas acho que no final das contas todos nós temos um certo carinho pelos tiranossauros que permearam diversos jogos da franquia. Acredito que nunca houve uma explicação lógica para a inclusão deles, mas após Lara encontrar o vale perdido no Peru, eles se tornaram uma espécie de tradição.

Em Tomb Raider II, dois T-Rexes foram escondidos logo na primeira fase, abaixo da muralha da China; e mais tarde, em Adventures of Lara Croft, Lara encontrou outra selva repleta de dinossauros. Em Anniversary revivemos o primeiro encontro e, por fim, em Guardian of Light tivemos alguns novos inimigos claramente inspirados pelo tirano, mas sem o mesmo carisma.

Trocando em miúdos e de forma extremamente surreal, podemos dizer que os poucos espécimes que sobreviveram ao cataclisma não tiveram tanta sorte com Lara Croft. E, com o novo rumo que a série tomou, acredito que jamais serão cogitados novamente.