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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Temporada da Bruxa

Season of the Witch é o nome do primeiro arco das histórias em quadrinhos da editora Dark Horse, publicada no decorrer das edições #1 a #6. O arco foi escrito por Gail Simone e ilustrado por Nicolas Selma.

A história começa seis semanas após os eventos de Yamatai. Lara tem pesadelos recorrentes, sentindo-se culpada pela morte de seus amigos. Num despertar, ela decide registrar o que aconteceu na ilha, mas logo é interrompida pela sua colega de quarto, Sam ‒ elas dividem um apartamento em Londres. Sam também tem pesadelos, embora não admita que estejam ligados a ilha.

Jonah telefona, suplicando pela ajuda imediata de Lara. A viagem não é detalhada, mas na cena seguinte nos encontramos no Devil's Rest, um árido cânion nos Estados Unidos. Jonah está vivendo dentro de um trailer, convencido de que alguém está vindo atrás deles por terem roubado tesouros da ilha. Ele menciona uma profecia sobre quatro calamidades. Lara não entende o que ele está falando, e enquanto o deserto é subitamente engolido por uma enxurrada d'água, Jonah arremessa Lara para fora do trailer.

Indisposta a deixar mais amigos morrerem, Lara mergulha e resgata Jonah, que não abre mão de uma pequena caixa. Quando ela chega a superfície, a correnteza de água se intensifica e os conduz para um penhasco. Eles são resgatados pelo guia que levou Lara até o trailer; ele ouviu os delírios de Jonah e está disposto a matá-los para tomar a caixa, supondo que o tesouro esteja dentro. A adrenalina faz com que Lara arremesse-o penhasco abaixo.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

O Ídolo de Bastet

O segundo encontro de Lara Croft e Sara Pezzini ocorreu nas páginas de Witchblade/Tomb Raider #1. Desta vez, a história (sem título) começa com um e-mail que Lara enviou para Sara, pedindo para que ela vá para Londres. Ela encontrou um artefato que pode estar diretamente conectado ao apetrecho que Sara comprou na promoção da Macy...

Sara aceita o convite, pensando em fugir e relaxar um pouco, mas chega no exato momento em que uma madame e dois guarda-costas estão fugindo com uma estatueta. A mulher ordena que os capangas esqueçam a multidão e mantenham foco em Lara apenas, mas eles a perdem de vista. 

Antes que Sara consiga absorver o que está acontecendo ali, Lara pede para ela dirigir, prometendo esclarecer tudo no caminho. A madame, Genvieve Lecavalier, é obsessiva por gatos e ficou sabendo que Lara havia encontrado o Ídolo de Bastet. Lara recusou-se a vender-lhe o ídolo, embora Genvieve insistisse, dizendo que tudo no mundo está a venda pelo preço certo – e ameaçando, dizendo que, de uma forma ou outra, o ídolo seria dela.

Ainda tentando alcançar o carro dos bandidos, Sara questiona a conexão com a Witchblade. Lara fala que um amigo, Buck Ogden, pesquisou e ofereceu a ideia de buscarem o ídolo em Gizé. Antes da câmara principal, Lara encontrou hieróglifos que revelavam um passado entre Witchblade e Bastet. Sara fala que é a referência mais antiga que já tomou conhecimento.

O motivo pelo qual Lara não quis vender o artefato é, justamente, Buck. Lara conseguiu fugir, mas o rapaz ficou enclausurado, dentro da câmara, e Lara simplesmente presumiu que ele teria morrido. O ídolo é a última contribuição do pesquisador para a história.

Em um castelo de bruxaria arruinado, Genvieve usa o artefato em um ritual, esperando receber vida eterna. Entretanto, ela acidentalmente invoca a própria deusa e seu guardião Manares. Segundos depois, Manares devora Genvieve – afugentando seus dois guarda-costas.

Cabe a Lara e Sara resolver a situação. Sara, com os poderes da Witchblade, prende o guardião enquanto Lara pega o artefato. Bastet imediatamente reconhece o poder que oprime Manares e desafia Witchblade para resolver suas diferenças do passado: de acordo com Bastet, a Witchblade tomou tudo que ela já teve, inclusive o amor de sua vida, e ela deseja retribuir esse sofrimento.

Lara esclarece para Sara que são acontecimentos de outrora e, com o poder da Witchblade, as duas conseguem reaprisionar Bastet dentro do ídolo. Lara promete que vai guardar o ídolo longe do público, mas Sara relembra o caso da jóia Moralto e sugere que ela fique com o artefato ao invés. Como prêmio de consolação, Lara fica com o guardião, agora reduzido à um filhote. Em homenagem ao amigo, Lara o nomeia de Buck.

Relaxando na piscina da Mansão Croft, Lara desabafa. Bastet não era louca, apenas amava alguém que foi roubado pela Witchblade. Será que esse alguém sabia como ela se sentia? Enquanto isso, no Egito, Buck permanece vivo, dentro da câmara de Bastet.

Curiosidade: este é o único gibi que conta com a presença de Winston em sua aparência "clássica." Sara se refere à ele como Jeeves, apelido dado por fãs antes do mordomo receber um nome próprio.

Vale notar também que essa história foi continuada em Tales of the Witchblade (edição #9, para ser exato). Não vou entrar em detalhes pois a história sai por uma tangente, mas para todos os efeitos: "Buck" tem mais de 3000 anos e era, de fato, o grande amor de Bastet; ele sabia a exata localização do artefato e havia se aproximado de Lara Croft justamente para libertar a amada.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Vendeta

Apesar de levar o mesmo título que a história publicada na edição #49, Vendetta na verdade marca a estreia de Lara Croft nos quadrinhos, ao lado de Sara Pezzini, em Tomb Raider/Witchblade #1.

Lara havia sido contratada para localizar um artefato nas ruínas de Hal Seflieni, em Malta. Lá ela encontrou um talismã com uma pérola negra e retornou o artefato para o empregador, Sr. Lucas Moralto. Um velho amigo do pai de Lara que alegava que a pérola seria uma fonte de imortalidade. A fantasia perfeita para um velho moribundo.

Entretanto, a real intenção de Lucas era usar o artefato para sua vendeta: 50 anos atrás, uma guerra que dizimou as famílias criminosas Scarponi e Moralto havia chegado ao fim, uma trégua havia sido estabelecida e elas se reconstruíram com trabalhos honestos, tentando esquecer todo o sangue que já havia sido derramado. Lucas, entretanto, não quis esquecer.

Tendo descoberto isso, Lara tentou tomar o artefato de volta, mas ele acabou se partindo em dois e liberando um demônio alado que passou a caçar e matar os Scarponi, cumprindo os planos de Lucas. Com o sétimo assassinato em sete dias, a polícia leva Lara em custódia quando encontra ela na cena do crime. Lá ela conhece Sara Pezzini, detetive que decide acompanhar Lara em um caso digno de Arquivo X.

Logo no primeiro contato, Lara percebe que existe algo diferente no "relógio" de Sara, adquirido "numa liquidação natalina da Macy..."

As duas invadem a mansão do Moralto, com uma certa reprovação da detetive quanto aos métodos mais diretos de Lara. Lucas estava aguardando pela aventureira em sua biblioteca, convidando-a para entrar assim que ela abre a porta. Ela confronta ele, pedindo a outra parte do amuleto para mandar o demônio de volta para o inferno.

Lucas simplesmente sorri, dizendo que o demônio não veio e nem vai para o inferno; e que o talismã agora possui um novo lar... Com o poder da pérola, Lucas podia se transformar no demônio, se libertando da prisão que seu corpo decrépito havia se tornado. Sara, portando a Witchblade, sem cerimônia, chega com uma grande dose de moralidade, atraindo a atenção do demônio.

Ele decide ignorar Lara, dizendo que sua convidada é um desafio mais interessante. Essa foi sua falha fatal: sem que ele perceba, Lara arranca a pérola de seu peito e o reverte para sua forma humana. Fadado a morrer nos próximos meses, Lucas terá de viver se esforçando para respirar, sabendo que sua vendeta permanecerá inacabada.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Jornadas

Tomb Raider: Journeys foi uma minissérie composta por 12 edições, com um arco (deveras confuso) paralelo ao dos quadrinhos mensais. Curiosamente, chegou ao Brasil muitos anos mais tarde, publicada em quatro partes sob o título Busca ao Tesouro.

A história começa com Lara velejando, sozinha, para sua próxima expedição no Peru. Ao adentrar uma densa névoa, é abordada por um navio pirata – Revenge of the Bonny Raider – que parece ter saído diretamente do século XVI. Sem alternativa, Lara se une aos piratas do barco e encontram a embarcação Dora del Sol.

Num confronto de canhões, a Revenge perde. Eternamente. É a maldição do holandês voador: como morreram durante a busca, estão condenados a repetir o fracasso como fantasmas. Após voltar a si e ouvir que a Dora del Sol foi avistada, Lara, sabendo como as coisas se desnrolariam, elabora uma estratégia de emergência e o capitão, Kagan, lhe concede a captura do navio. Finalmente conseguindo cumprir seus destinos, a névoa se dissipa, assim como as embarcações. 

Tudo que resta é uma moeda que Kagan havia encontrado em El Dorado. O próximo alvo de Lara já está definido. Quando o mar a leva até a orla peruviana, ela é socorrida por um pescador. Após ver a moeda, ele se recusa a ajudar Lara – mas ela o convence que o tesouro poderia tirar seu vilarejo da miséria. Um menino, ouvindo a conversa, alega saber onde fica a cidade perdida.

Lara e o pescador entram na cidade, mas logo são seguidos por mercenários que querem saber do seu paradeiro. Dentro da fabulosa cidade, ela encontra dois medalhões de ouro, mas não toca um terceiro pois ele ativaria uma armadilha. Os mercenários, inconsequentes, decidem pegar o tal medalhão e causam a destruição da cidade. Lara deixa um dos medalhões para o pescador e parte.

Depois, na Mansão Croft, Lara está tendo aulas de arqueria e seu assistente traz dois visitantes: representantes de um grupo de arqueólogos que compra sítios para preservá-los, mas estão sem recursos. Lara, descartando a ideia de simplesmente jogar dinheiro na mão dos homens, é convencida a ajudar quando eles alegam ter encontrado as cidades de Sodoma e Gomorra.

Gomorra estaria prestes à ser vendida para um homem, um certo Kagan, que pretendia construir condomínios no local. Quaisquer conexões entre as duas cidades poderiam ser perdidas nessa empreitada. Lara invade os resquícios de Gomorra e encontra o Talismã do Deus Sol, reanimando todos os mortos do cidade. Ao ver o exército de esqueletos, Kagan cancela a compra e Lara reverte a maldição, retornado o artefato ao seu devido lugar. Kagan pede para seu assistente descobrir o que puder sobre Lara Croft; uma vez que seu real interesse na cidade era, de fato, encontrar o talismã. Ele também é adepto de arqueria. 

Uma semana mais tarde, em algum local na Argélia, Lara parte para escavar uma carruagem. Existem duas alternativas para chegar até o local: um campo minado ou um pântano. Lara, obviamente, vai pelo campo minado. No meio do percurso ela encontra um bode, perdido, e decide salvar o animal. É imediatamente alvejada pelos homens de Kagan, que a flanqueou pelo pântano.

Quando ela finalmente relembra de onde o conhece – do encontro a bordo da Revenge –, Lara desmaia. Os capangas de Kagan iniciam um motim, não mais respondendo ao homem. Forçados a escavarem juntos, eles encontram os vestígios de uma mulher junto à carruagem. Aproveitando a distração, eles atacam os motineiros e, quando Kagan experiencia um déjà vu, é a vez dele desmaiar. Quando acorda, ele e todos seus homens estão amarrados, sendo deixados para trás por Lara.

Em um reencontro da turma de 1992, um velho conhecido de Lara, agora ministro inglês, tem uma missão para Lara: recuperar uma lança, roubada do museu britânico há dois meses. Ele não sabe explicar a importância da lança, mas um fantasma anuncia se tratar de uma lança espiritual. 

O fantasma se revela ser Winston Churchill, vindo diretamente do inferno, com palavra de que a lança pode estar em algum lugar do submundo dos Maori, na Nova Zelândia. Entrar no submundo pode significar uma viagem sem volta, mas Lara aceita o desafio.

No meio do nada, na Austrália, em uma cidadela que sequer possui nome, Lara procura por um contato. Num duelo nos padrões de faroeste (novamente, aliás), ela vence o homem mas se recusa a matá-lo, pois havia jurado à um amigo, prestes à morrer, que jamais mataria outra pessoa. O homem então revela o local da tribo Maori e diz que Lara deve procurar por Akio.

De alguma forma, já no submundo Maori, está Kagan com a Lança dos Sonhos – o artefato neozelandês que Lara busca. De acordo com a tribo, a lança permite reviver os mortos e destrói o sutil equilíbrio entre o submundo dos sonhos e a realidade. Como não é nativa, para que Lara possa perâmbular pelo submundo, ela precisa de um moko.

A tribo recusa a participação de uma estranha nos rituais, mas Akio afirma que se ela vencer o melhor guerreiro da tribo, será digna de ser integrada à tribo. O guerreiro em questão é ele mesmo. Lara recusa a lutar até a morte, mas derrota Akio. Ele será seu guia no submundo, e explica que o moko representa a forma como os anciões vêem a pessoa: encruzilhadas da alma.

Dentro do submundo, Lara lembra o futuro. Aquilo que conquistou equivale à tudo que já perdeu? Não existia cansaço, fome ou dor, e o tempo fluia de forma diferente. Enquanto acampam, os dois ouvem um grupo se aproximar. Akio derruba todos, mas Lara reconhece o último: Myles, o amigo à quem tinha feito a promessa.

Desarmada, Akio orienta Lara a confiar na fé ao invés dos sentidos, e ela então encontra uma Espada Invisível. Nesse momento, Kagan encontra Lara e derruba Myles de um desfiladeiro. Akio conforta Lara, dizendo que ele não teria morrido com a queda pois, bem, ele já estava morto. 

Kagan e Lara são inimigos eternos, Lara sempre saindo vitoriosa com a morte ou apreensão de seu rival. Possuindo a Lança dos Sonhos, ele poderia mudar esse destino. Para sua infelicidade, Lara consegue derrotá-lo e devolve a lança para o maori. Akio rapidamente pensa em executar Kagan pelo roubo do artefato, mas Lara o impede. Ela captura o cidadão e fala que, desta vez, lhe concederá a escolha entre trabalhar para ela ou ser novamente preso.

Antes de sair do submundo, ela ouve ao último desejo de Myles. Meses mais tarde, Kagan, já estabelecido como subordinado de Lara (embora ainda não tenha conquistado sua confiança), encontra pistas de onde encontrar o assassino de Myles e finalmente vingar a morte do amigo de Lara.

Frente à frente com o assassino, ela relembra da promessa que havia feito. Hesitando, permite que um guarda-costas a desarme com um tiro no braço. A arma, entretanto, cai ao chão e uma manifestação supernatural do vestígio de moko que havia permanecido em sua pele dispara a arma, permitindo que Myles finalmente descanse em paz.

Lara sabia que, de alguma forma ou outra, Myles finalmente havia conseguido se vingar, sem força-lá a quebrar a promessa que havia feito. No cemitério, ela se despede uma última vez...

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Antes de Zero

Eu tenho este arco, publicado nas edições #13 e #14, arquivado como Before Zero, mas uma página da Wiki sugere que o nome correto seja Jungles of Honduras. De qualquer forma, a história inicia com um prólogo independente, novamente, com Lara escalando um arranha-céus japônes para recuperar uma Estátua de Jade sob posse dos Yakuza (Legend, oi?). Num diálogo via headset com Madeline Hovan, Lara menciona o seguinte:
"Nem todos os tesouros do mundo estão escondidos em ruínas antigas, Sra. Hovan. Alguns estão em mãos humanas. O que significa que eles requerem métodos... extremos de recuperação."
Ainda não trouxe aqui para o blog, mas essa citação em particular serviu como grande parte da inspiração no desenvolvimento da expansão Urban Legends, para o CCG.

Após quase morrer em sua missão, Madeline insiste que Lara leve um parceiro para sua próxima aventura, e eis que Chase Carver retorna à equação. Em algum lugar nas florestas de Honduras, Lara tem certeza que parte dos espólios de Cristóvão Colombo estão aguardando serem recuperados. 

Chase deixa a incredulidade de lado quando ambos são emboscados por um tripulante-zumbi, portando uma espada de 500 anos com a inscrição "Nina" em seu corpo. Após lidar com o fanático remanescente da tripulação de Colombo, eles encontram um templo onde o tesouro estava, de fato, escondido no fundo de um poço.

A grande trama que ocorreu no passado entre Chase e Lara é finalmente revelada nesse arco. Enquanto namoravam, estavam em Mônaco para mergulhar em busca de um tesouro que Lara havia descoberto em um naufrágio. Como Lara não tem intenções em lucrar com os tesouros que recupera, Chase parte para o cassino e, após perder muito dinheiro de Lara, não vê outra alternativa a não ser recuperar o tesouro antes de Lara. Quando ela descobre que ele roubou o resultado de suas pesquisas, ela fica enfurecida, o quê explica a atitude demonstrada ao longo das edições em que ele apareceu.

Entretanto, nesse arco que ele quita o seu débito. Permanentemente.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Em Busca de Shangri-La

Publicada nas edições #11 e #12, Chasing Shangri-La leva Lara até o lendário "paraíso na Terra." O lugar mais fantástico do planeta, situado em algum lugar nos Himalaias, protegido do mundo exterior por uma impenetrável e perpétua névoa.

A história começa com Lara e Chase Carver roubando um helicóptero, que é derrubado perto do destino original. Durante a queda, Lara se ejeta com dois esquis e derruba o helicóptero que os perseguia, momentos antes de atingir o chão e esquiar até seu destino. Não esperaríamos nada menos de Lara Croft.

Depois, Chase retorna inexplicadamente dentro de outro helicóptero, desta vez carregando outro personagem relevante a este arco: Sra. Dennison Baker. Baker foi babá de Lara, quando criança, e o mais perto de uma família que ela teve após perder os pais. Os mistérios da cidade esquecida pelo tempo, onde pessoas não envelhecem e se curam de quaisquer doenças, transformou-a, talvez, no último recurso para salvar a vida da senhora.

Dentro da cidade, a anfitriã Mu'tin explica para Lara que os 1200 habitantes que chegaram lá eram bem vindos, e todos decidiram ficar. O que ela não revela é que os que tentaram sair se transformaram em selvagens guardiões para proteger a tranquilidade do local. Vendo que as intenções de Lara eram nobres e não colocariam a cidade em risco de exposição à violência e cultura do mundo externo, Mu'tin deixa que Lara e Chase partam, com a promessa de tomar cuidado da dona Baker.

domingo, 15 de dezembro de 2013

A Máscara da Medusa

Considerando o quão próximos estamos da reestreia de Tomb Raider em quadrinhos, agora sob o selo da Dark Horse, pensei que seria a hora ideal de reler os gibis da Top Cow. Tecnicamente, eu deveria ter iniciado pelas histórias de Witchblade & Tomb Raider, mas decidi deixá-las para o final ‒ ou, pelo menos, até o momento em que Sara Pezzini se tornar recorrente nas páginas de TR.

Assim como aconteceu no universo desenvolvido pela Paramount para os cinemas, existem algumas diferenças, principalmente na biografia de Lara. Conforme as histórias apresentarem novos factoides, vou mencioná-los aqui. Como exemplo inicial, os pais de Lara se chamam Henshingly (tal qual na biografia original) e Andrea Croft. Ambos, bem como o noivo de Lara e também o piloto, morreram no acidente de avião do qual ela foi a única sobrevivente.

A primeira história, The Medusa Mask, foi publicada entre as edições #1 e #4. Existe um pequeno e independente prólogo com Lara no Irã, recuperando o Colar de Sharaham para a embaixada do Israel, narrado por Hartford Compton, guarda-costas da família Croft. 

Logo em seguida, Lara recebe Paris D'Arseine, um velho conhecido da família, que tem interesse na lendária Máscara da Medusa. De acordo com a lenda, essa amálgama de ouro e feitiçaria era usada pela própria Medusa, concedendo grandes poderes como o olhar da morte, e desapareceu em 1505 quando o galeão espanhol no qual estava naufragou durante uma tempestade no meio do Atlântico.

Ao longo da busca, Lara cruza caminhos com Chase Carver, um caçador de tesouros com a mesma aptidão que ela. Um namoro prévio (de dois meses) permite diálogos cômicos entre os dois, mas Lara não cansa de descrever ele como mentiroso e ladrão. O que esperar de alguém cujo lema de vida é "fuja, fuja e viva para amar outro dia," afinal?

A grande reviravolta da história é que o grande salvador de Lara, Compton, estava tentando matá-la desde o início. Sabotando o avião e matando toda a família, ele teria herdado toda a fortuna dos Croft, mas, para seu desgosto, Lara sobreviveu.

Pensamento aleatório: galeão espanhol. Curiosa coincidência?

sábado, 14 de abril de 2012

Coleção: Quadrinhos Nacionais

Esta é uma parte da coleção que está completa, embora seja notavelmente pequena a variedade. O primeiro gibi que chegou ao mercado nacional foi o crossover com a Witchblade, e, pouco depois, lá pelos idos dos anos 2000, a revista Ação Games ofereceu como brinde os quatro primeiros números da publicação própria de Lara Croft. A quarta edição completou o primeiro de muitos arcos que ocorreram nas mais de 50 edições que foram publicadas lá fora, mas infelizmente no Brasil a série não recebeu a atenção que merecia.

Anos mais tarde a editora Devir lançou duas edições encadernadas, uma que cobria essas mesmas quatro edições que a Ação Games havia oferecido, e outra que, salvo engano, cobria as edições #11 a #14. Mas, o mais surpreendente foi quando a Panini publicou a minissérie Journeys, de 12 capítulos, em 4 edições mensais sob o subtítulo "Busca ao Tesouro". Seria fantástico se as outras edições ou mesmo as edições especiais que a série teve nos Estados Unidos chegassem por aqui, mesmo com todos esses anos de atraso, mas é extremamente improvável. De qualquer forma, não podemos deixar de sonhar...

Tomb Raider & Witchblade Witchblade & Tomb Raider
#01 #02 #03 #04
Saga da Máscara da Medusa (Encadernado) Em Busca de Shangri-Lá (Encadernado)
Busca ao Tesouro #01 Busca ao Tesouro #02 Busca ao Tesouro #03 Busca ao Tesouro #04

Marque minhas palavras (junto à sempre crescente lista de promessas que já fiz até aqui): ainda voltarei a falar das comics aqui no blog. E bastante.