sábado, 17 de setembro de 2016

Dez níveis inesquecíveis da série Tomb Raider


Em mais um artigo subjetivo, elenco e comento brevemente dez dos meus níveis favoritos de toda a franquia. Não se trata de uma lista definitiva, mas sim uma que reflete como me sinto quanto aos jogos neste momento em particular. De qualquer forma, se você já tentou montar uma lista assim, sabe como é difícil escolher somente dez...

Em junho deste ano, durante a E3 para ser mais específicio, a Meagan Marie apresentou uma seleção das Top Tombs: um nível de cada jogo foi escolhido como favorito dos fãs. Quando decidi os tópicos que abordaria nesse cronograma especial, pensava em fazer um "top 10", e é curioso como minhas escolhas passam longe da opinião popular.

Escolher apenas dez níveis não é uma tarefa fácil, e de certa forma até desfavorece os jogos após o reboot por conta da estrutura que seguem, mas foi um passatempo instigante. Foi uma desculpa perfeita, complementar ao aniversário, para revisitar todos os jogos da série ainda outra vez...

Fica a sugestão, aliás, para você fazer o mesmo – se já não o fez.

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Temple of Karnak
Como um todo, eu considero o visual de The Last Revelation inteiro um tanto cansativo, talvez por isso eu goste tanto de Karnak – uma refrescante mudança na ambientação. Além disso, coletar os canopos para permitir que Lara literalmente caminhe sobre a água certamente é um momento memorável para muitos de nós.

Valhalla
A forma como a mitológica Valhalla nos foi apresentada pode não ter sido como muitos gostariam, é verdade, mas isso não a torna menos intrigante. Apesar da sequência da torre circular para abrir o portão em Gate of the Dead, o real destaque, para mim, é a navegação pela área da ponte com os martelos gigantes.

Atlantis
Essa é uma fase que garante seu lugar aqui tão somente pela surpresa. Acredito que ninguém esperaria que Atlântida fosse uma pirâmide-incubadora "viva", na falta de um termo melhor para descrever a sinistra ambientação. Paredes pulsantes, acompanhadas por uma tensa trilha sonora com batimentos cardíacos, reforçavam a sensação de que estávamos onde não deveríamos... Não posso deixar de mencionar a doppelganger, claro.


Tomb of Tihocan
É verdade que a versão de Anniversary é uma síntese simplificada de dois níveis diferentes do jogo original, mas é o meu nível favorito no remake. Além de inundar e drenar a cisterna para finalmente alcançar a tumba propriamente dita, ainda temos o confronto contra uma dupla de centauros com olhar petrificante. A sacada de usar seus próprios escudos para refletir o feitiço é bacana, dando aos chefes uma propriedade adicional além da tradicional "esponja de balas".

Beneath the Ashes
O maior (e talvez único) problema deste nível é sua distribuição. Por se tratar de conteúdo adicional e exclusivo para Xbox 360, acredito que uma parcela muito pequena dos fãs pôde conferir. Quem o fez, certamente saiu convencido de que este nível supera praticamente tudo em Underworld. Conceitualmente falando, não sou grande fã da ideia de catacumbas convenientemente localizadas abaixo da Mansão Croft, mas em praticamente qualquer outro quesito, é uma das fases mais inteligentes da segunda era da franquia.

Wreck of the Maria Doria
Assim como Valhalla, acima, essa fase por si talvez não se destaque, mas todo o conjunto ao qual pertence representa uma das ambientações mais únicas e exuberantes vistas na série. A única coisa que eu faria diferente seria a quantidade de inimigos nesses níveis: eu eliminaria toda a presença de inimigos humanos, deixando apenas as formas de vida locais (tubarões, moreias, etc.), para reforçar o senso de isolação que uma profundeza assim traria... Não seria sádico o suficiente para inserir criaturas abissais, porém!


Palace Midas
É verdade que a versão de TRA possui um visual mais agradável, sem contar que as salas das armadilhas foram ampliadas, mas em TR1 o palácio era absolutamente majestoso. Exploramos áreas exageradas e variadas em busca de três barras de chumbo para transformá-las em ouro, trazendo ao jogo uma bela interpretação do mito em torno do rei. O mais curioso é que a estátua de Midas – ou melhor, o que restou dela – ficava escondida.

The Ghalali Key
Todos os níveis de Legend são curtos demais, e o situado no Nepal, infelizmente, é o menor de todos. O pouco que temos, entretanto, é agradável e divertido de se jogar. O monastério no final permitiria uma grande expansão a essa visita, mas apenas retém um puzzle e uma elaborada sequência de fuga. É um dos meus níveis favoritos pela ambientação global, incluindo trilha sonora.

Sleeping with the Fishes
Gostaria de inserir nesta posição todos os níveis de The Lost Artifact, obrigado. Cada nível neste pacote de expansão traz algo de único, como a incursão pelo Eurotunnel ou a breve aparição do Stonehenge, mas este aqui se destaca pelo grande foco em exploração subaquática. Não é nada que já não havíamos visto em TR2, é claro (veja bem, Maria Doria também está nessa lista!), mas aqui tudo parece tão mais objetivo e divertido.


Temple of Xian
O suprassumo não poderia ser outro, afinal poucos níveis na história da saga possuem a complexidade deste nível. Não só por sua extensão, mas também pelas constantes séries de armadilhas: ele realmente coloca tudo que você aprendeu no decorrer da campanha a teste. No fim das contas, Lara acaba chegando tarde demais e apenas testemunha Bartoli realizar o ritual com a adaga de Xian, mas é a jornada que conta, certo?