A Netflix dará início à próxima edição da transmissão Geeked Week na
segunda-feira, dia 16, e The Legend of Lara Croft marcará
presença com um novo trailer. A animação tem sua estreia prevista para 10 de
outubro, e para celebrar sua iminente chegada recebemos o pôster oficial
(acima).
Paralelo a isso, a roteirista e produtora Tasha Huo tem participado de
diversas entrevistas. Enquanto certos portais e influenciadores estão atrás
dos teus cliques, apelando para aquelas táticas repudiáveis que a internet
normalizou, eu tentei não me envolver. Já fui rotulado como "fanboy facilmente
impressionável", afinal, mas a importância dessa franquia em minha vida é
imensuravelmente maior que essas expressões banais de ódio. Ao ler as
entrevistas, percebi que informações curiosas e pertinentes foram levantadas,
as quais tentei condensar abaixo.
Tasha reforça que a série serve como uma ponte que liga a Lara que vemos na
saga Survivor àquela Lara que conhecemos (e amamos) dos anos 90.
É uma nova interpretação da personagem, mas uma que tenta honrar quem ela é ao mesmo tempo em que a edifica em quem já foi no passado.
Nessa primeira temporada, Lara vai lidar com sentimentos de perda — algo que,
sim, acreditávamos que estivesse superado em Shadow —, e ela
certamente não é o tipo de pessoa que iria para terapia. Assim, Lara vê sua
própria escuridão refletida no antagonista Charles Devereaux, que está
passando por uma situação parecida, e questiona se a forma como tem assimilado
sua dor é a ideal.
Lara é representada como uma heroína forte e capaz, gerando um contraste entre
os momentos de força e habilidade das cenas de ação, e momentos mais
vulneráveis quando ela está cercada de amigos, especialmente fora de tumbas.
Lara já viajou ao redor do mundo tantas vezes e certamente fez grandes
amizades nesses locais (para ilustrar, pense em personagens como Jean Yves e
Anaya). São pessoas com as quais ela se importa, mesmo que ela por si prefira
ser uma pessoa solitária.
Na animação, Lara também viajará para diferentes lugares. Tasha é formada em
História e incentiva os espectadores a pesquisar os mitos e elementos citados
na série. Ela descreve Lara como uma detetive, com grande facilidade para
decifrar os ambientes que explora, assim reunindo informações e encontrando
pistas para seus próximos destinos.
A série é escrita com fãs adultos em mente, mas também pode ser assistida em
família. A violência existe (não de forma brutal como nos jogos recentes), mas
é atenuada pelo formato de animação, que, além disso, permite uma variedade de
ambientes gigantescos sem necessariamente comprometer o orçamento, tal qual
aconteceria com um projeto em live action.
E, em nota relacionada, ela comenta brevemente que não haverá uma relação
direta com
a série de Phoebe Waller-Bridge, que deve explorar elementos diferentes da protagonista com outro tipo de
audiência em mente. Quem ganha são os fãs, que receberão ainda mais conteúdo
para consumir.
Para encerrar,
uma versão dublada do último teaser trailer está disponível na Netflix
Brasil. Combinada ao recente anúncio da atriz
Zoe Boyle
no papel de Camilla Roth, agora temos uma dica da identidade da garota
francesa com quem Lara conversa e sua provável conexão com a aventureira...
[Postagem escrita em 13/09/2024.]
[ Fontes:
Nerdist
|
ScreenRant
|
IGN
|
Polygon
|
Dan of Geek
|
Temple of Geek |
Bleeding Cool
]