quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Pôster oficial de Legend of Lara Croft

A Netflix dará início à próxima edição da transmissão Geeked Week na segunda-feira, dia 16, e The Legend of Lara Croft marcará presença com um novo trailer. A animação tem sua estreia prevista para 10 de outubro, e para celebrar sua iminente chegada recebemos o pôster oficial (acima).

Paralelo a isso, a roteirista e produtora Tasha Huo tem participado de diversas entrevistas. Enquanto certos portais e influenciadores estão atrás dos teus cliques, apelando para aquelas táticas repudiáveis que a internet normalizou, eu tentei não me envolver. Já fui rotulado como "fanboy facilmente impressionável", afinal, mas a importância dessa franquia em minha vida é imensuravelmente maior que essas expressões banais de ódio. Ao ler as entrevistas, percebi que informações curiosas e pertinentes foram levantadas, as quais tentei condensar abaixo.

Tasha reforça que a série serve como uma ponte que liga a Lara que vemos na saga Survivor àquela Lara que conhecemos (e amamos) dos anos 90. É uma nova interpretação da personagem, mas uma que tenta honrar quem ela é ao mesmo tempo em que a edifica em quem já foi no passado.
 
Nessa primeira temporada, Lara vai lidar com sentimentos de perda — algo que, sim, acreditávamos que estivesse superado em Shadow —, e ela certamente não é o tipo de pessoa que iria para terapia. Assim, Lara vê sua própria escuridão refletida no antagonista Charles Devereaux, que está passando por uma situação parecida, e questiona se a forma como tem assimilado sua dor é a ideal.
 
Lara é representada como uma heroína forte e capaz, gerando um contraste entre os momentos de força e habilidade das cenas de ação, e momentos mais vulneráveis quando ela está cercada de amigos, especialmente fora de tumbas. Lara já viajou ao redor do mundo tantas vezes e certamente fez grandes amizades nesses locais (para ilustrar, pense em personagens como Jean Yves e Anaya). São pessoas com as quais ela se importa, mesmo que ela por si prefira ser uma pessoa solitária.

Na animação, Lara também viajará para diferentes lugares. Tasha é formada em História e incentiva os espectadores a pesquisar os mitos e elementos citados na série. Ela descreve Lara como uma detetive, com grande facilidade para decifrar os ambientes que explora, assim reunindo informações e encontrando pistas para seus próximos destinos. 
 
A série é escrita com fãs adultos em mente, mas também pode ser assistida em família. A violência existe (não de forma brutal como nos jogos recentes), mas é atenuada pelo formato de animação, que, além disso, permite uma variedade de ambientes gigantescos sem necessariamente comprometer o orçamento, tal qual aconteceria com um projeto em live action.
 
E, em nota relacionada, ela comenta brevemente que não haverá uma relação direta com a série de Phoebe Waller-Bridge, que deve explorar elementos diferentes da protagonista com outro tipo de audiência em mente. Quem ganha são os fãs, que receberão ainda mais conteúdo para consumir.

Para encerrar, uma versão dublada do último teaser trailer está disponível na Netflix Brasil. Combinada ao recente anúncio da atriz Zoe Boyle no papel de Camilla Roth, agora temos uma dica da identidade da garota francesa com quem Lara conversa e sua provável conexão com a aventureira...
 
[Postagem escrita em 13/09/2024.]