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— Lucas · Treeble (@thetreeble) May 31, 2019
Correndo o risco de repetir conteúdo de postagens anteriores, e também aproveitando essa maré baixa de notícias sobre a franquia, decidi escrever para o blog o porquê eu acho que Lara Croft poderia — e deveria — se unir ao elenco de Super Smash Bros. Ultimate. Sendo fã absoluto de Tomb Raider, o viés aqui naturalmente é inevitável, então peço desculpas antecipadas.
Lara Croft é um dos personagens mais emblemáticos da era de transição de games 2D para 3D em meados dos anos 90, apesar de ter sido a garota-propaganda de uma então concorrente da Nintendo. De lá para cá, muita coisa mudou: TR se tornou uma franquia multiplataforma, e, mais relevante para este ponto, crossovers de Mario e Sonic, unindo casas Nintendo e Sega, se tornaram recorrentes, algo inimaginável duas décadas atrás.
Para se manter relevante, Lara acabou sendo reinventada e repaginada algumas vezes desde sua concepção, mas, idealmente, a versão usada em Smash seria uma amálgama, reunindo diferentes acessórios e movimentos das diferentes continuidades. As mudanças na biografia da aventureira se tornam irrelevantes num jogo de luta, e a combinação dos demais elementos é válida tanto em termos de representação como de variedade.
"Mas Lara não luta", já me disseram. Com exceção de alguns ataques corporais aqui e ali (como vimos em Angel of Darkness e Underworld, entre outros), sim, ela sempre foi uma especialista nata em armas de fogo convencionais. Esse era um argumento de peso quando Snake, da franquia Metal Gear Solid, fez sua primeira aparição em Super Smash Bros. Brawl e não portava armas de fogo, apenas granadas e explosivos (logicamente).
Entretanto, agora as coisas aparentemente são outras. Bayonetta trouxe suas quatro armas estilizadas e, mais recentemente, Joker, de Persona, surgiu portando uma pistola convencional. Lara, bem como suas pistolas duplas, não deveria ser barrada por esse motivo, mas, para todos os efeitos, os projéteis poderiam ser estilizados de forma similar ao que vemos em Guardian of Light e Temple of Osiris.
Dito tudo isso, alguns bloqueios ainda permanecem na trajetória de Lara ao maior crossover do mundo do entretenimento. Apesar do apelo global, a Nintendo é uma gigante japonesa, e de um universo de 71 personagens, apenas 3 são de origem ocidental...
Mesmo que a Square Enix, japonesa, seja convidada a ingressar com um segundo personagem nesse elenco estelar, será que eles lembrariam de Lara Croft tendo inúmeras outras franquias de jRPG, tais como Dragon Quest e Chrono Trigger, ou mesmo outros personagens populares da própria saga Final Fantasy? Ademais, a comunidade de Smash parece favorecer a andróide 2B, de Nier Automata, e o esquecido Geno, de Super Mario RPG, como opções da Square.
Em termos de vendas totais, Tomb Raider é a terceira maior franquia da Square, perdendo para as já citadas Final Fantasy e Dragon Quest. Caso este tenha sido o fator decisivo, talvez os rumores estejam certos e Erdrick será revelado em breve. Nesse cenário, acho extremamente improvável que a Nintendo venha a conceder dois novos espaços para a Square...
Qualquer que seja o caso, quatro personagens ainda não anunciados serão lançados para o jogo como conteúdo via download nos próximos meses. Todos já foram escolhidos e devidamente negociados, e, de acordo com o que o então presidente da Nintendo falou na última edição do The Game Awards, são personagens que "jamais pensaríamos ver em Smash Bros.". Talvez seja tolice manter esperanças, mas convenhamos: Lara Croft é um ícone.
Os vídeos a seguir foram postados no YouTube por diferentes canais e todos apoiam a inclusão de Lara no jogo. Infelizmente são em inglês, mas valem seu tempo caso entenda o idioma e tenha interesse. A saber, apresentam argumentos a favor e contra ela, conceitos de como poderia ser representada, trechos demonstrando o impacto cultural que causou, etc.
Lara Croft é um dos personagens mais emblemáticos da era de transição de games 2D para 3D em meados dos anos 90, apesar de ter sido a garota-propaganda de uma então concorrente da Nintendo. De lá para cá, muita coisa mudou: TR se tornou uma franquia multiplataforma, e, mais relevante para este ponto, crossovers de Mario e Sonic, unindo casas Nintendo e Sega, se tornaram recorrentes, algo inimaginável duas décadas atrás.
Para se manter relevante, Lara acabou sendo reinventada e repaginada algumas vezes desde sua concepção, mas, idealmente, a versão usada em Smash seria uma amálgama, reunindo diferentes acessórios e movimentos das diferentes continuidades. As mudanças na biografia da aventureira se tornam irrelevantes num jogo de luta, e a combinação dos demais elementos é válida tanto em termos de representação como de variedade.
"Mas Lara não luta", já me disseram. Com exceção de alguns ataques corporais aqui e ali (como vimos em Angel of Darkness e Underworld, entre outros), sim, ela sempre foi uma especialista nata em armas de fogo convencionais. Esse era um argumento de peso quando Snake, da franquia Metal Gear Solid, fez sua primeira aparição em Super Smash Bros. Brawl e não portava armas de fogo, apenas granadas e explosivos (logicamente).
Entretanto, agora as coisas aparentemente são outras. Bayonetta trouxe suas quatro armas estilizadas e, mais recentemente, Joker, de Persona, surgiu portando uma pistola convencional. Lara, bem como suas pistolas duplas, não deveria ser barrada por esse motivo, mas, para todos os efeitos, os projéteis poderiam ser estilizados de forma similar ao que vemos em Guardian of Light e Temple of Osiris.
Dito tudo isso, alguns bloqueios ainda permanecem na trajetória de Lara ao maior crossover do mundo do entretenimento. Apesar do apelo global, a Nintendo é uma gigante japonesa, e de um universo de 71 personagens, apenas 3 são de origem ocidental...
Mesmo que a Square Enix, japonesa, seja convidada a ingressar com um segundo personagem nesse elenco estelar, será que eles lembrariam de Lara Croft tendo inúmeras outras franquias de jRPG, tais como Dragon Quest e Chrono Trigger, ou mesmo outros personagens populares da própria saga Final Fantasy? Ademais, a comunidade de Smash parece favorecer a andróide 2B, de Nier Automata, e o esquecido Geno, de Super Mario RPG, como opções da Square.
Em termos de vendas totais, Tomb Raider é a terceira maior franquia da Square, perdendo para as já citadas Final Fantasy e Dragon Quest. Caso este tenha sido o fator decisivo, talvez os rumores estejam certos e Erdrick será revelado em breve. Nesse cenário, acho extremamente improvável que a Nintendo venha a conceder dois novos espaços para a Square...
Qualquer que seja o caso, quatro personagens ainda não anunciados serão lançados para o jogo como conteúdo via download nos próximos meses. Todos já foram escolhidos e devidamente negociados, e, de acordo com o que o então presidente da Nintendo falou na última edição do The Game Awards, são personagens que "jamais pensaríamos ver em Smash Bros.". Talvez seja tolice manter esperanças, mas convenhamos: Lara Croft é um ícone.
Os vídeos a seguir foram postados no YouTube por diferentes canais e todos apoiam a inclusão de Lara no jogo. Infelizmente são em inglês, mas valem seu tempo caso entenda o idioma e tenha interesse. A saber, apresentam argumentos a favor e contra ela, conceitos de como poderia ser representada, trechos demonstrando o impacto cultural que causou, etc.