quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

AOD receberá restaurações em remaster

{Postagem completa no final de semana; por ora, leia artigo no site oficial.}

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Vídeo mostra chefes de IV-VI Remastered

 
Faltando exatamente um mês para o lançamento de IV-VI Remastered, finalmente temos novo material publicitário para o jogo. Acredito que a campanha de marketing será similar a da coletânea anterior, com foco em vídeos breves e direcionados às tenebrosas redes sociais.
 
No caso em questão, o vídeo exibe alguns dos inimigos do jogo. Talvez de forma deliberada para dar uma maior ênfase à ação, a forma como o vídeo mostra os confrontos contra esses inimigos na maior parte dos casos se provaria inútil. Mas, de maior relevância, é que o breve trecho de Angel of Darkness mostra Lara disparando com suas pistolas duplas, algo que não era possível na versão original do jogo.

Aviso: Cheque (e cuide de) suas figuras Tonner

Isso talvez seja conhecimento comum, mas é algo que jamais havia passado pela minha cabeça — perpetuando estereótipos de gênero. Foi minha irmã, Anna, quem percebeu que algumas das botas de minhas figuras Tonner apresentavam ranhuras e comentou que o material precisava ser hidratado com frequência. Quisera eu saber isso quinze anos atrás...
 
Imediatamente puxei a caixa onde armazeno as demais peças das figuras, tanto oficiais quanto as customizadas, e constatamos que essas também apresentavam todo tipo de desgate, especialmente os acessórios como botas e mochilas (vide foto acima). Sim, é um "problema de primeiro mundo", mas entristecedor de toda forma.

Compramos um hidratante de couro e o aplicamos nas peças tentando prolongar a vida útil das mesmas, mas confesso que a desesperança tomou conta. Suas figuras de Tomb Raider da Tonner têm a mesma idade que as minhas, então, por favor, cheque-as hoje mesmo e tome ações preventivas se ainda possíveis. Da mesma forma, uma das figuras de 12" do primeiro filme (da Playmates) também está suscetível a esse desgaste.

domingo, 12 de janeiro de 2025

Coleção: Medalhas Conqueror de Tomb Raider

Eis, então, a atualização de minha coleção dedicada às belíssimas medalhas de Tomb Raider que obtive através do programa Conqueror Challenges. O preço de inscrição foi relativamente salgado, graças à nossa conversão monetária, e a jornada foi uma verdadeira montanha-russa de emoções, conforme relatei aqui no blog, mas me orgulho de tê-la completado de forma honesta e legítima.

As medalhas vêm em uma pequena caixinha de papelão de tamanho similar a um estojo de DVD. A arte interna da mesma traz uma breve mensagem assinada por Lara Croft sobre aquela respectiva expedição, além de um lembrete de que a medalha esconde um "segredo": cada uma armazena em seu interior uma pequena chave a ser usada na medalha seguinte, exceto a de Shadow que revela uma pequena réplica do colar de jade por sua vez.

Vale destacar que as medalhas são robustas, produzidas com material de excelente qualidade e de belo acabamento, com um tamanho padrão de aproximadamente 12x5,5cm (alguns detalhes extrapolam essas dimensões), e pesam cerca de 250g cada. De forma geral, tratam-se de itens bem diferenciados e que representam boas adições à qualquer coleção.

Para complementar esse conjunto, eu imprimi os "certificados" de conclusão de cada maratona, que são enviados por e-mail, para guardá-los dentro das respectivas caixinhas. Desnecessário? Talvez.


sábado, 11 de janeiro de 2025

The Endless Path

 
Volta e meia eu faço uma nova busca na internet para descobrir se novos curtas-metragens produzidos por fãs de Tomb Raider foram lançados. Considerando a era em que vivemos, onde todos nós carregamos uma câmera no bolso o tempo inteiro e jovens passam horas a fio em função de vídeos curtos, poderia-se acreditar em uma expansão desse tipo de conteúdo, mas não parece ser o caso.

Por acaso, hoje de manhã o Google me direcionou a uma listagem postada no site Press to Eject, onde tomei conhecimento desse pequeno tributo feito por um pequeno grupo de fãs italianos em 2012 — tecnicamente, deveria ter figurado aqui no blog logo que comecei a alimentar esse marcador.

Sinto tanto a falta da estética de Legend que é usada nesse projeto. Não existem grandes desdobramentos em The Endless Path, é verdade, mas ele nos apresenta uma Lara Croft ponderando sobre seu próprio futuro, questionando-se mais quanto tempo de armadilhas e confrontos com mercenários e inimigos ainda pode tolerar. O titular caminho sem fim.

Um questionamento que eu também faço, sobre minha própria existência, todos os dias.

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Relic Run recebe atualização com novo item

Faltando poucos meses para Relic Run celebrar seu décimo aniversário, a Deca Games publicou alguns dias atrás uma nova atualização de versão trazendo um item inédito, acompanhado de um agressivo sistema de anúncios ao jogo gratuito. Quem é Deca Games, você pergunta?
 
Pois bem, eu não noticiei na ocasião pois eu era otimista demais. Em dezembro de 2023, por conta dos constantes reestruturamentos desde que a Embracer comprou a divisão ocidental da Square Enix, a Deca anunciou que estava assumindo o desenvolvimento de Reloaded. Eu acreditava que veríamos conteúdos inéditos em questão de meses. Como de costume, tremenda ingenuidade de minha parte.

No decorrer desse período, o jogo até recebeu algumas atualizações aqui e ali, mas nenhum conteúdo novo foi adicionado e, pelo que tenho acompanhado através do servidor de Discord oficial de Reloaded, sempre que liberam um evento ou algo similar eles rapidamente precisam voltar atrás por um ou outro motivo não especificado. A equipe aparentemente passou por diversas mudanças desde então e a comunicação sempre se resume a comentários como estarem "aprendendo como o jogo funciona." A essa altura, tornou-se uma piada.
 
E eis que, do nada, eles começam a lançar atualizações para Relic Run. Como eles respondem por boa parte da linha de jogos para smartphones da Embracer, faz sentido que eles tentem manter o jogo atualizado para garantir compatibilidade com novos dispositivos, mas acho que ninguém jamais teria cogitado a possibilidade de conteúdo adicional tantos anos desde sua última atualização grande.

Mas, francamente falando, não é nada impressionante. Muito pelo contrário, na verdade.

O novo item consumível chama-se Aura Protetora e pode ser melhorado até cinco vezes para prolongar sua duração. Funciona da mesma forma que um Ankh da Ressurreição, mas de forma preventiva e que fica ativo durante um breve período de tempo, revivendo Lara automaticamente caso ela colida contra algum obstáculo. E, da mesma forma que o ankh, você também pode obtê-lo gratuitamente através de anúncios.

E essa é a nova pegada de Relic Run: anúncios. Anúncios aqui, ali, e acolá. Numa atualização de alguns meses atrás, eles introduziram a possibilidade de obter alguns itens ou melhorias da loja assistindo a um número específico de anúncios. Agora, anúncios obrigatórios podem surgir no início ou no término das corridas, dependendo de quanto tempo de jogo você registrou. E isso abre brecha para uma nova microtransação: por R$ 10,99 você pode eliminar tais anúncios invasivos! Os tempos realmente são outros...

Ah, sim, o traje natalino está disponível neste momento.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Pensamentos pós Soul Reaver 1&2 Remastered

"O livre arbítrio é uma ilusão."
Com o recente lançamento de Legacy of Kain: Soul Reaver 1 & 2 Remastered, eu finalmente tive a oportunidade que esperava, desde que Legend foi anunciado, para conferir a famigerada franquia que consolidou a Crystal Dynamics. A franquia esteve dormente desde 2003, com uma tentativa falha de um spin-off multiplayer durante a tutela da Square Enix, mas acredito que estejamos testemunhando um novo renascer da saga vampírica que manteve status de cult e uma comunidade fiel ao longo de todos esses anos.

A saga principal é composta por cinco jogos diferentes e possui uma linha temporal complexa (leia uma breve apresentação no blog The Reaver), cobrindo dois personagens diferentes em épocas temporais distintas; os dois jogos incluídos nesse pacote são protagonizados por Raziel. O primeiro Soul Reaver foi lançado em 1999, no auge do PlayStation original, e recebeu excelentes avaliações da crítica especializada. A sequência foi um título de PS2, lançada em 2001.

O jogo começa com Kain, que conquistou toda Nosgoth com a ajuda de seus generais vampiros, condenando Raziel ao abismo por apresentar uma evolução acelerada de seus dons sombrios. Após milênios de tormento, Raziel é ressuscitado por uma entidade ancestral para se tornar um devorador de almas, recebendo uma chance para se redimir ou se vingar. Sob sua nova forma espectral, Raziel confronta e elimina todos os generais de Kain que haviam o traído em um mundo em ruínas. Ele está equipado com um vínculo simbiótico-espectral com a alma da espada Soul Reaver, que de início permanecia sob posse de seu antigo mestre.


De forma grotesca, o roteiro tem algumas similaridades a Legend, que a Crystal Dynamics viria a desenvolver anos mais tarde — não apenas a espada é constantemente referenciada como uma chave (e, pasme, em dado momento ela surge fragmentada e é reforjada), mas a grande reviravolta acontece no final, quando Raziel descobre uma câmara repleta de portais temporais sob domínio de Kain, e o final surge abruptamente assim que ambos atravessam um desses portais.

A continuação retoma a história desse ponto exato, mas agora, Raziel continua sua implacável caçada a Kain através de diferentes épocas. Nunca foi um agente da própria vontade, era apenas uma marionete da história que a roda do destino havia decidido para ele. Nessa jornada estendida, ele aprende que Kain havia voltado no passado para assassinar o portador original da Soul Reaver, que a lenda dizia ser possuída e com uma incessante fome por almas, e percebe que a espada passa a se manifestar cada vez mais como uma entidade própria.

Encontrando-se com outros personagens que também estão sendo manipulados por uma entidade ainda não revelada com um plano maior, Raziel começa a entender que Kain estava, desde o início, tentando romper um ciclo temporal que estava repetindo-se infinitamente, tentando evitar o destino fatal que ele viria a encontrar quando confrontasse o próprio passado.


Agora que a história está grosseiramente resumida, vou transcrever outros pensamentos que tive durante minhas sessões. É fácil perceber como a engine usada aqui é a mesma dos Gex em 3D e de demais jogos desenvolvidos pela Crystal até 2020. O jogo faz streaming das áreas, portanto não existem loadings pois os mesmos ficam escondidos em corredores monótonos em formato de zigue-zague. Os jogos possuem uma estrutura de mundo aberto, que você pode explorar progressivamente conforme adquire novas habilidades. Sua rota avante nem sempre é clara e existe um constante vaivém que, devo dizer, torna-se maçante.
 
No que diz respeito à jogabilidade, o jogo envelheceu mal. I-III Remastered também é prova disso, quem gosta e está acostumado com aquelas mecânicas e controles não tem uma única reclamação, mas um primeiro contato nos dias atuais não faz favor nenhum aos jogos. É exatamente o meu caso com Soul Reaver, tentando me adaptar ao aprendizado do que era aceitável 25 anos atrás. 

O combate em particular é horrível. O alcance das armas é bem curto, as animações são lentas e eu me vi errando a maior parte dos meus ataques, e fui incapaz de dominar o sistema de esquiva. Felizmente, isso não me impediu de terminar os jogos. E de forma similar, certas sequências de plataforma são um verdadeiro pesadelo, reminiscentes de The Breath of Hades em Angel of Darkness. Nadar, então... (e isso não impediu eles de colocarem um labirinto subaquático que você precisa atravessar repetidamente em Soul Reaver 2!).

A principal característica dos dois jogos, porém, é a possibilidade de alternar entre os reinos material e espectral. Enquanto espectro, Raziel pode tornar-se momentaneamente intangível para atravessar certas barreiras, e a distorção entre os reinos frequentemente revela caminhos diferentes. O primeiro jogo ainda conta com portais de fast travel que me pegaram de surpresa devido à forma como funcionam, considerando que é um jogo de 1999.


Houve uma mudança brusca de gênero entre Blood Omen (de 1996) e Soul Reaver, passando de um RPG isométrico para um jogo de ação em terceira pessoa — as revistas da época até mesmo delineavam similaridades ao então estrondoso Tomb Raider, e devo dizer que os puzzles envolvendo blocos cúbicos realmente justificam tais comparações. Raziel pode girar e empilhar os blocos maciços, o que abre um leque maior de variedade além de simplesmente mover de um ponto para outro.

No primeiro jogo, Raziel adquire habilidades extras conforme elimina os generais vampiros. Na capacidade de chefes, são mais do que apenas inimigos com mais vida e normalmente são eliminados com uma estratégia diferenciada ao invés (confesso que precisei consultar um detonado em todas ocasiões). Tal qual Underworld, o segundo jogo eliminou completamente o conceito de chefes, colocando as melhorias elementais para a espada espectral como recompensas de quatro dungeons tematizadas. Quatro tumbas com puzzles mais elaborados, se assim preferir.

Outro ponto que considerei ruim, mas que talvez seja condizente com a época em que os jogos foram lançados, é o sistema de save. No primeiro jogo, você salva seu progresso a qualquer momento, mas sempre que carregar uma partida se encontrará de volta no abismo, no início do jogo — existe um portal de fast travel para remediar isso, felizmente. No segundo jogo, você só pode salvar o jogo em altares específicos, e achei alguns deles muito distantes um do outro: em duas ocasiões perdi um tempo significativo de jogo por problemas técnicos (um travamento, e em dado momento caí dentro do cenário da segunda dungeon).


Por fim, sobre a remasterização em si. Apesar de seguir o mesmo princípio que I-III Remastered, é aplicado em escala bem menor. Excetuando-se os modelos de personagens e demais entidades, parece que a melhoria se dá apenas sob a forma de texturas de alta definição. A geometria é mantida poligonal e lisa como antigamente, sem detalhes novos como vegetação para acobertar a simplicidade de outrora. O segundo jogo me deixa preocupado, pois é um jogo de PS2 e na maior parte do tempo permanece exatamente igual — o mesmo pode ser dito sobre o pouco que vimos de AOD em IV-VI Remastered.

Por outro lado, essa coletânea inclui uma bacana galeria de extras que nós não recebemos, incluindo artes, tanto oficiais como de fãs; transcrições completas dos roteiros; trilhas sonoras; trailers e vídeos de bastidores; e até mesmo versões "jogáveis" de níveis removidos e que não foram completamente desenvolvidos para o jogo original. Esse tipo de conteúdo sempre agrada os fãs.
 
Com a promessa parcialmente cumprida, algum dia pretendo conferir os demais jogos da saga.

sábado, 4 de janeiro de 2025

Mod: Lara Croft em Smash Bros. Ultimate!

Esse, sim, foi meu milagre natalino.

Na costumeira reunião de família, meu sobrinho nos permitiu uma breve mas incrível demonstração de um mod de Lara Croft, em seu adorável estilo de I-III Remastered, para Super Smash. Bros Ultimate! Da mesma forma que o antigo mod para SSB Brawl, esse também insere nossa aventureira como uma skin para Zero Suit Samus. 
 
Em tempos recentes, um mod mais simples usava o modelo de Fortnite e outro uma customização da sua versão Legend, mas esse aqui realmente surpreende. O autor usou inteligência artificial para criar algumas falas para a personagem, mas eu particularmente estou deveras impressionado com a variedade nas cores alternativas; duas delas até mesmo buscam inspiração nas incontáveis cores de Brawlhalla!

Por se tratar de uma ceia, não tive muito tempo para conferir pessoalmente — e lamento não saber jogar como Zero Suit Samus —, mas gravei o curto vídeo abaixo e fizemos uma série de capturas em diferentes cenários. No futuro, se algum dia eu tiver o poder aquisitivo necessário para isso, voltarei a explorar esse mod. Nossa batalha continua! #LaraCroftForSmashBros

Agradecimentos especiais para Matheus M. pela paciência e prestatividade.


sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Mini-HQs de State of Survival × Tomb Raider

O evento crossover entre State of Survival × Tomb Raider encerrou-se poucos dias atrás, no último dia de dezembro, mas eu precisava trazer esse conteúdo para arquivá-lo no blog Raider Daze pois enquadra-se naquela categoria do "se eu não fizer isso, ninguém o fará."

No decorrer dos dois meses em que o evento esteve ativo, a cada semana uma nova página dessas mini histórias em quadrinhos era liberada dentro do jogo, e cada painel representava um desafio específico que concedia recompensas ao jogador a medida que eram cumpridos. 
 
Pessoalmente, não consegui completar todos os desafios dentro do próprio jogo, mas, após uma dica indireta do fã doppel-zgz, encontrei um método para extrair os paineis e reconstruir manualmente as HQs. Não existem balões de diálogo, e as histórias por si talvez sejam simples e superficiais demais para sequer levar em consideração, mas, de qualquer forma, aqui estão. Para sempre.

São duas histórias distintas, cada uma composta por quatro páginas. Na primeira, Break In (Invasão), Lara e Sarge encontram o sarcófago suspenso da rainha Himiko dentro de um palácio. E, na segunda, Greed's Price (O Preço da Ganância), Lara resgata Rusty de uma situação complicada em que se meteu ao tentar roubar um tesouro. 
 
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Break In

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Greed's Price

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Hashep Oasis

Hashep Oasis, o mais recente lançamento de meu ídolo Gecko (que outrora usava o pseudônimo GeckoKid) está entre nós. Disponível desde o natal, o novo nível se aproveita da robusta TombEngine e traz uma maravilhosa aventura ao redor da curiosa e famosa Igreja de São Jorge.

Outra curiosidade é a inspiração por trás de uma das áreas iniciais do nível, que também dá título ao nível: uma carta de Magic: The Gathering. Uma bela transformação da arte vista no card em uma área jogável, mas eu sou suspeito para falar.
 
Trago abaixo uma galeria de capturas de minha recente partida. Eu já publiquei o detonado (em inglês) no portal trle.net, de onde o nível pode ser baixado. Recomendações altíssimas — e fica o lembrete para também conferir The Tower Bridge Experience, caso não tenha o feito ainda.
 
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