Eu sinto que deveria retomar o Tomb Raider CCG adequadamente, ao invés de desenvolver conteúdo acessório como este para o Raider Daze. A verdade é que isso ainda está em meus planos, sim, embora ainda sem data prevista por diversos fatores externos.
Enquanto navegava imagens da minha coleção, percebi que certos elementos de interesse — para uma "remasterização" que está em planejamento desde 2012 — talvez pudessem ser reconstruídos a partir de uma digitalização. Com o scanner reinstalado, aproveitei e digitalizei os três flyers (... ou filipetas?) do jogo.
Além da arte publicitária, cada panfleto traz informações breves sobre o respectivo pacote no verso. Essas informações, voltadas aos comerciantes do ramo, estão sintetizadas a seguir, bem como as três artes digitalizadas. Espero promover o TRCCG com conteúdo mais substancial no futuro, mas acredito que mesmo uma simples restauração assim seja válida.
Suponho que um simples olhar no primeiro panfleto tenha levantado um questionamento sobre as "duas razões adicionais para amar Tomb Raider". Pois bem, mantenha em mente que estes panfletos eram voltados para vendedores do ramo, com um foco mais específico...
- O volume de vendas de um dos jogos eletrônicos mais populares do mundo.
- Lara Croft!
Simples assim. Os panfletos mencionam o que acontecia paralelamente na franquia, como por exemplo o hype do então recente anúncio de que um filme seria produzido ou o lançamento da primeira expansão no mesmo mês que The Last Revelation, visando maior potencial de vendas.
Além de dados mais voltados para encomendas em lotes para revenda do produto, também é dito que a Eidos e a Core haviam aprovado o CCG como uma expansão ao universo previamente estabelecido pelos jogos. A inserção de novos saqueadores e vilões jamais seria considerada cânone, é claro, mas admitidamente a versão CCG consegue capturar a sensação do jogo original.
Para encerrar, os panfletos datam cada série. O jogo base foi lançado em agosto de 1999; a expansão Slippery When Wet, em novembro; e Big Guns, por fim, em abril de 2000. A editora Precedence encerrou suas operações em 2002.