Recentemente, o amigo Ivan C. sugeriu consultar o catálogo da Amazon japonesa
em busca de potenciais colecionáveis de interesse — mesmo que
Tomb Raider não seja uma franquia particularmente popular na
terra do sol nascente, até onde sabemos —, mas ainda assim foi uma busca
prolífera pois encontrei as capas japonesas dos filmes em DVD em alta
qualidade.
Como eu já havia feito no passado para
as capas alaranjadas
e, posteriormente, para
as versões minimalistas, achei que seria interessante dedicar uma postagem a essas variantes
orientais também. Em nota paralela, confesso que fiquei chocado com as datas
dessas postagens anteriores; o tempo realmente é um construto um tanto
elusivo...
A título de curiosidade, decidi fazer uma postagem dedicada para registrar por
aqui a versão de demonstração de The Last Revelation, que corresponde a um trecho do nível
The Lost Library
com algumas diferenças notáveis. Essa demonstração havia sido disponibilizada
publicamente em setembro de 1999, algumas semanas antes do lançamento inicial
do jogo. Sinto-me mais velho agora.
Minha ideia era capturar um vídeo próprio, mas, após inúmeras tentativas
frustradas no decorrer dos últimos meses, desencanei. Por algum motivo, todos
softwares causavam quedas violentas e frequentes na taxa de quadros por
segundo, resultando em um vídeo inutilizável. Felizmente, essa versão já havia
sido gravada pelo canal
LoreRaider
anos atrás.
Por que postar agora, você pergunta? Pois bem, quando
montei o encarte de The Times Exclusive para minha coleção, eu aproveitei para arquivar no mesmo disco alguns extras, como uma galeria
de imagens e vídeos, o conto
Down Among the Dead, e, por fim, essa versão de demonstração do jogo base. Esse disco está
gravado e guardado desde fevereiro, então observe que durante oito meses eu
fiquei procrastinando esse rascunho...
Um fator mais importante, porém, é a questão da compatibilidade. O mesmo
fantasma que assombra e terroriza os jogos originais impacta, da mesma
maneira, suas versões de demonstração. Meu sistema está obsoleto, e, mesmo
assim, tive dificuldades para executar essa demonstração, e muitas vezes
precisei forçar um encerramento através do gerenciador de tarefas pois ele
simplesmente parava de responder durante telas de carregamento. Os jogos por
si costumam receber correções da própria comunidade, mas não há justificativa
para esperar que esses programadores despendam seu tempo livre para consertar
meras versões de demonstração.
Enfim, falemos um pouco sobre as diferenças dessa demonstração.
Os únicos inimigos presentes são esqueletos e escorpiões (esses últimos não
existem na versão final do nível, aliás), além de um elemental de fogo. O guia também
faz uma breve e inútil aparição logo no início. O layout é absurdamente
simplificado em comparação a sua contraparte final, mas a maior curiosidade é
que essa demonstração conta com alguns itens que sequer existem na versão
final do jogo: nominalmente, a Gemstone e a Owl Coin.
A espingarda também possui um design diferente no inventário, e, aparentemente, a arma poderia ser combinada com a lanterna (que nunca
existiu), mas o jogo não permite acoplar a mira laser a ela. Ainda falando em inventário, os sinalizadores tinham o design final de TR4 mas
ainda eram de cor vermelha, embora já brilhassem na cor verde. Um vaso que deve ser empurrado me parece ser outro item que foi completamente descartado na versão final do jogo, até onde minha memória me serve.
As diferenças vão além de objetos e estrutura do nível. O sistema de
combate ainda era similar aos três primeiros jogos da franquia, ou seja, Lara
mantinha a mira travada no inimigo mesmo quando virasse de costas para ele ou
quando ele morria — a partir de TR4, os corpos desapareciam, e aqui Lara só destrava a mira de um alvo eliminado
quando isso acontece. Outro detalhe é que o menu de pausa oferece a opção
"Restart Level", algo que também nunca existiu (e que faz muita falta em
IV-VI Remastered) e não funciona mesmo assim.
Por fim, embora muitos dos efeitos sonoros estejam bizarramente ausentes, as
Uzis emitem sons diferentes. Entendo que em 1999 todos estávamos
em conexões discadas e um download de 12MB poderia muito bem demorar uma noite
inteira, mas aplaudo a coragem da Core Design em publicar uma demonstração tão capenga.
Para nós, porém, é o tipo de conteúdo que pode vir a se tornar "mídia perdida" com o
tempo...
Durante o evento anual
Tomb Raider Derby, cuja quinta edição ocorreu hoje na Inglaterra, o belo vídeo acima foi
exibido e, felizmente, compartilhado com fãs ao redor do mundo que não têm
condições (sejam elas financeiras ou não) para atender ao evento.
Novembro marca o vigésimo quinto aniversário de Chronicles, e, portanto, do Level Editor. A versão do jogo para computador veio acompanhada de um segundo disco
contendo o precioso software que deu início a uma comunidade leal e dedicada
que permanece ativa até hoje.
O vídeo destaca que existem mais de 3000 aventuras disponíveis gratuitamente,
através dos portais trle.net e
TRCustoms. E, mais do que isso, edição e apresentação são tão boas que muitas pessoas
ingênuas acreditaram se tratar de um lançamento oficial.
Dito isso, parte de mim ainda espera que a Crystal Dynamics contrate a Saber e
a Aspyr para desenvolverem um jogo inédito, com as ferramentas usadas nas
remasterizações dos cinco primeiros jogos, para criar um equivalente próprio de
Sonic Mania. Talvez não seria um sucesso estrondoso de vendas, mas na ausência de novos
jogos (reais) na subfranquia Lara Croft e considerando que o
próximo jogo da série parece estar perdido no vento, é algo que ajudaria a
preencher essa lacuna de forma sancionada.
O jogo, por si, é uma versão absurdamente simplificada da versão de Wii que,
por sua vez, já era uma versão "light" do jogo original. E isso é bem
retratado pelo simbólico número de conquistas disponíveis, cujos requisitos
não fogem do esperado: 14 das 21 conquistas estão ligadas à progressão na
campanha e seus respectivos colecionáveis, ao passo que as outras 7 referem-se
a trechos ou batalhas específicas a serem concluídas sem sofrer dano.
De qualquer forma, com essa nova adição, todos os jogos de PlayStation 2 da
série agora contam com conquistas. Sempre que qualquer
Tomb Raider recebe esse tipo de suporte, eu trago ao blog sob o
marcador RA —
embora eu próprio esteja impossibilitado de destravar muitas dessas conquistas
neste momento.
Este é um projeto sem fins comerciais e sua monetização é estritamente
proibida.
Outro projeto de tombraiderização, fruto de meus incessantes devaneios, toma
forma.
Como eu havia citado em uma ocasião anterior, eu tinha o interesse em
retematizar um jogo de dados para o universo de Lara Croft. A existência de
Super Mario Yahtzee
levantava a mesma pergunta de sempre: por que, afinal, não temos um "Tomb Raider Yahtzee" equivalente?
O relativamente recente lançamento de
Tomb Raider Pinball
foi o catalisador que faltava para eu finalmente trabalhar nessa improvisação
caseira: seis artefatos diferentes, pré-selecionados para a mesa
Adventures of Lara Croft, significava que havia exatamente um para cada
face de dados comuns.
Em minha família, por grande influência de meu pai, sempre jogamos uma
variação do jogo que conhecemos por
General, então, para a versão que decidi fazer para minha coleção, eu usei essas
mesmas regras (com sutis alterações). E, para manter as coisas "em casa",
nomeei essa adaptação em homenagem a meu irmão mais novo. Considerando-se os
artefatos que nossa garota costuma procurar, é uma palavra bastante
adequada.
Este é um projeto sem fins comerciais e sua monetização é estritamente
proibida.
Às vezes, eu penso que tenho problemas. Outras vezes, tenho certeza.
Quando publiquei meu último projeto DIY,
Tomb Raider: Solitaire Card Game, eu comentei que precisava acalentar o coração e reduzir. É uma barragem
constante de ideias e de devaneios que, por uma série de fatores externos,
acaba resultado em uma pressão auto-imposta que não faz sentido algum. E,
mesmo assim, aqui estou eu, novamente.
Semanas atrás eu esbarrei, acidentalmente, em um anúncio de um
Uno oficial usando a temática de
The Legend of Zelda. Ao olhar as fotos do produto, instantaneamente as vozes em minha cabeça
começaram a debater não apenas o porquê ainda não temos um equivalente de Lara
Croft, mas elas também plantaram a ideia de que eu quem deveria criá-lo para
suprir essa lacuna.
Existem diversos
templates online para imprimir gratuitamente, principalmente para uso em atividades pedagógicas, mas dada a simplicidade
do design das cartas do jogo, construi um template próprio, do zero, com
minhas habilidades risíveis de Photoshop. Felizmente, pude contar com a ajuda
do amigo Roli, do portal
Raiding the Globe, antes de montar as versões finais de cada carta: ele refinou o template de
forma a suavizar as bordas da elipse central. Muito obrigado, Roli!
De início, minha ideia era usar artes dos diferentes personagens da trilogia
Legend para o baralho, mas, com a vindoura unificação sobre a
qual tão pouco sabemos, decidi partir desse princípio (unificação... um...
uno!) e optei por usar artes das diferentes variantes da aventureira máxima —
e engenhosamente encaixei a Doppelganger no meio, por motivos de sim.
Embora ainda não esteja listado no site da Triple Edge Studios, aparentemente
um novo jogo de cassino virtual será lançado em 16 de outubro. Não estou
ciente da legislação que envolve esse tipo de produto atualmente, mas todos os sites em que
tentei acessar o jogo alegaram restrição regional, bloqueando o acesso de dentro do
Brasil.
De qualquer forma, Lara Croft: Fortune of the Eclipse continua a
tradição de manter viva a subfranquia derivada com produtos questionáveis. E,
francamente falando, olhando por fora, é muito similar a
Tomb of the Sun, o último cassino que havia sido lançado dois anos atrás e que também fazia
uso de elementos e estética de Shadow.
Com esse bloqueio regional em vigor, não sei se conseguirei conferir
pessoalmente para fazer uma postagem dedicada aqui no blog Raider Daze.
Vale lembrar que é o quinto produto do gênero, todos frutos de uma parceria
que perdura há décadas. Não está diretamente relacionado à situação de
vaporware do próximo jogo da série principal, então não saia arremessando
pedras.
A loja digital Good Old Gaming (GOG) disponibilizou hoje
através de seu catálogo os jogos Rise e
Shadow of the Tomb Raider, e ambos foram instantaneamente adicionados ao programa de preservação de
jogos antigos que a própria plataforma iniciou algum tempo atrás.
Como citei em outra ocasião,
quando a trilogia Legend foi incorporada, a ideia por trás desse programa é garantir a compatibilidade de jogos
clássicos com sistemas operacionais modernos, assumindo a responsabilidade de
atualizar e corrigir problemas dos jogos conforme necessário.
Vale notar que muitos jogadores preferem realizar suas compras através
da GOG pois os jogos são distribuídos sem qualquer forma de DRM —
o infame gerenciamento de direitos digitais —, além de normalmente chegarem em suas
edições "completas" (ou seja, sem DLCs vendidos separadamente) e com todas
funcionalidades online suprimidas. Essa última afeta diretamente os dois jogos
recém adicionados.
Já Shadow remove a opção de explorar as tumbas DLC em modo
cooperativo (algo que fiz questão de documentar em vídeos, felizmente), e
as leaderboards são customizadas. Todas as conquistas estão presentes
na versão GOG
e a loja ainda oferece a trilha sonora digital — a versão de 17 faixas, das primeiras edições especiais — em formato MP3 gratuitamente
com a compra do jogo.
Entre muitas outras coisas, preciso de um computador novo.
Durante o
State of Play
hoje, a Sony confirmou que Anniversary será disponibilizado para
plataformas PlayStation 4 e 5 através do catálogo digital PS2 Classics. O
anúncio era esperado, uma vez que uma
lista de troféus
havia sido captada pelos portais rastreadores de troféus dias atrás.
Não se trata de uma remasterização: da mesma forma que Legend,
em maio do ano passado, é apenas uma versão emulada da versão de PS2. Os jogos originais ainda
estão disponíveis para PC, através da Steam e da GOG, e são acessíveis na
família Xbox através do programa de retrocompatibilidade da plataforma.
Observe que esse lançamento não significa que uma remasterização da trilogia
esteja automaticamente descartada: Deus Ex, por exemplo, foi lançado sob o selo PS2 Classics
em junho deste ano
e, também no State of Play de hoje, foi revelado que
está sendo remasterizado
— e pela Aspyr, ainda por cima!
O estúdio esteve bem ocupado nesses últimos anos, de tal forma que não é
difícil pensar que uma remasterização da trilogia possa vir a existir bem a
tempo do 30º aniversário da franquia. Sem falar que existe muito conteúdo
extra e exclusivo disperso entre as diferentes plataformas (os mais notórios
sendo os níveis e trajes extras de Underworld), portanto um pacote definitivo é absolutamente necessário.
E, por fim, uma curiosidade: essa lista de troféus para as versões PS4 e PS5
de TRA é nova, com artes e requisitos diferentes. Na verdade, é
até mesmo mais fácil que as listas de troféus e de conquistas originais, mas,
mesmo assim, pretendo escrever um breve guia para publicar junto ao lançamento
dessa versão do jogo, que está programado para 21 de outubro.
[Atualizado em 18/10/2025:] A PlayStation Store alterou a data para 18 de novembro. Importante destacar que a data anterior nunca havia sido oficializada: tanto no evento da Sony como na confirmação da Crystal Dynamics, apenas dizia-se que o lançamento ocorreria "em breve".
Agora que sabemos que Sophie Turner assumirá as proverbiais botas da nossa
saqueadora de tumbas favorita, nada mais justo do que nos familiarizarmos com
a carreira da moça. Comecemos pelo básico: Sophie é inglesa, nascida em 21 de
fevereiro de 1996 (poucos meses antes da franquia chegar ao mercado), e mede
1,75m de altura — a atriz mais alta até o momento.
O vídeo acima foi publicado pelo mesmo canal que havia feito um
recapitulativo de Alicia Vikander no passado. Ele foi ao ar antes dos rumores da série live-action da Amazon começarem a
circular, então não está diretamente ligado à confirmação de Sophie como a
aventureira titular, mas recomendo fortemente mesmo assim.
Sophie era uma mera adolescente em seu primeiro emprego quando desempenhou o
papel de Sansa Stark na monstruosamente popular
Game of Thrones — praticamente um batismo de fogo, por assim
dizer. Não devemos formar opiniões com base apenas nesse papel, mesmo porque,
nesse momento, não sabemos quais são as ideias e planos dos produtores para
essa nova adaptação de Tomb Raider, então tudo que podemos fazer é dar tempo ao tempo.
As notas de atualização
trazem um sucinto pedindo de desculpas por qualquer inconveniência que essa decisão tenha causado, mas os estúdios
responsáveis não emitiram qualquer tipo de comunicado público reconhecendo o
erro.
A polêmica atingiu grandes proporções em especial na França: Françoise Cadol,
dubladora oficial de Lara Croft para as continuidades clássica e
Legend (e, também, os filmes da Angelina Jolie), recebeu o
devido apoio da comunidade e da imprensa, e formalizou um pedido para que o
conteúdo fosse removido antes de que uma medida legal fosse tomada.
Para quem não conhece, eis um excelente exemplo do talento da atriz francesa, dublando ao vivo uma cena de Underworld durante uma entrevista:
A Dark Horse anunciou hoje, de surpresa, a vindoura minissérie
Sacred Artifacts!
Em quatro edições, a primeira das quais está programada para 14 de janeiro de
2026, a maior surpresa desse novo retorno de Lara Croft às páginas de
histórias em quadrinhos é a continuidade: se passa após Underworld. Não, você
não leu errado.
Os detalhes são escassos e a breve prévia divulgada através do portal
Freak Sugar abre ainda mais questionamentos. O anúncio sugere que, após a
destruição de sua mansão, Lara passa a ponderar o que realmente importa em sua
vida, mas, após ser confrontada por um oponente misterioso que pôs as mãos em
um artefato "poderoso e familiar", Lara parte em uma aventura ao redor do
mundo em busca de relíquias lendárias.
Já a simples prévia mostra Lara adentrando um antigo templo, em um penhasco em Andaluzia, trocando mensagens
com um contato chamado C, enquanto um diálogo com uma moça chamada Kate prepara a cena. Ao subir uma escada, ela
é recebida com um pontapé de um misterioso personagem calçando um par de
botas bem peculiares...
A BAFTA, organização britânica que premia obras de entretenimento, anunciou
hoje a
BAFTA Games in Concert, uma apresentação da BBC Concert Orchestra conduzida pelo compositor Austin
Wintory para celebrar os vinte anos do evento de premiação de games.
De maior interesse para nós, naturalmente, é que o magnífico tema de
Legend estará presente — poucos meses antes do jogo em si
atingir o seu vigésimo aniversário, acredite se quiser —, mas o site oficial
do evento já lista a presença de Assassin's Creed, Baldur's Gate 3, Cuphead, Everybody's Gone to the Rapture, Hitman: Contracts, e Journey no setlist, e revelações adicionais ainda serão feitas.
A estreia mundial do concerto ocorre em 31 de janeiro, em Londres. Uma turnê
mundial será anunciada em breve, mas suspeito que dificilmente chegará até o
Brasil (e, se o fizer, será naquele velho e conhecido sistema de uma única
apresentação em São Paulo ou similar). Dessa forma, resta torcer por um
lançamento em plataformas de streaming.
A segunda temporada da animação The Legend of Lara Croft recebeu uma data de
estreia: 11 de dezembro. Além disso, também recebemos a confirmação de que
esta será a última temporada, surpreendendo zero pessoas.
Pouco sabemos sobre a temporada até o momento, fora a
sinopse oficial
que havia sido revelada no passado, mas ao menos temos a confirmação de um
novo personagem, chamado Eshu, que
antes da estreia
da animação estava atribuído ao ator Ncuti Gatwa mas, por algum motivo, agora
passa a ser interpretado por O. T. Fagbenle.
Após meses de especulação e burburinhos, finalmente temos uma confirmação
oficial:
Sophie Turner
será a próxima atriz a interpretar Lara Croft!
A beldade inglesa, de 29 anos, é amplamente conhecida pelo seu papel como
Sansa Stark na série Game of Thrones (quando ela ainda era
adolescente), mas também interpretou Jean Grey em uma das continuidades da
saga cinematográfica dos X-Men. Sophie afirma que fará seu melhor para honrar o legado de Angelina e de
Alicia, e fala que estamos em boas mãos com Phoebe no comando.
Por sua vez, a roteirista e produtora Phoebe Waller-Bridge sinaliza que todos
os integrantes da equipe de produção são apaixonados por Lara Croft, sendo tão
ousados, corajosos, e hilários quanto a aventureira. Outros nomes confirmados
para a série são Jonathan van Tulleken, na direção, e Chad Hodge, como
co-produtor.
A produção da nova adaptação em live-action tem início programado para janeiro.
Tomb Raider Pinball está cheio de agrados para os fãs.
No vídeo acima, compilei todas as linhas de diálogo existentes nas duas mesas
disponibilizadas em junho. Em Adventures of Lara Croft, a aventureira
conversa com Zip, fazendo citações verbatim dos jogos originais além de
diversas referências adicionais (até mesmo algumas falas de
Re\Visioned estão presentes!). Já em
Secrets of Croft Manor, Lara Croft recebe conselhos e sugestões de
Winston, e numa das frases o pobre idoso fala que tomou cuidado para evitar o
freezer...
Não tive paciência para colocar os diálogos em ordem, mas o intuito desta
compilação é meramente preservar todo o material e garantir acesso fácil e
direto ao mesmo. Se por qualquer motivo você não quis conferir o jogo
pessoalmente, ao menos dê uma chance ao vídeo e veja quantas referências é
capaz de identificar.
Infelizmente, nenhum dos três dubladores é creditado no jogo (até onde vi,
pelo menos); mas se algum dia a informação vier a público, essa postagem será
atualizada com os devidos nomes.
Esperei a chegada do primeiro volume da Colossal Collection para montar essa postagem. Esse tomo é massivo, é brilhante, e é maravilhoso demais, correspondendo a mais de 4kg(!) de aventura. Apesar de ser uma reimpressão dos dois primeiros volumes de Archives, as divisórias internas foram retrabalhadas e utilizam esse mesmo conjunto agradável de cores usado na capa. Sem dúvidas, é algo que todo fã deveria ter em sua coleção.
Nos últimos quatro meses, também recebi a segunda coletânea para Evercade; uma variante rara dos quadrinhos que consegui arrematar no eBay (teriam sido duas edições, mas o preço combinado teria extrapolado meu orçamento) — agora, me faltam apenas quatro variantes, que suspeito que jamais conseguirei —; e o livreto Play Games contendo um novo detonado de Atlantean Scion.
O formatinho pequeno é difícil de manusear sem danificar a espinha do livreto, mas o papel é de altíssima qualidade, e vale notar que trata-se do primeiro detonado publicado através de revista para Unfinished Business. Décadas atrás, eu escrevi o meu próprio detonado, em idos de minha pré-adolescência, para suprir essa falta, e fui refinando com o passar dos anos até chegar nas versões que publiquei aqui no blog. Me pergunto se veremos livretos similares para os outros cinco jogos remasterizados, mas, considerando que nem um pôster para IV-VI Remastered a editora publicou, parece pouco provável.
Os itens na segunda fileira de fotos não são oficiais, mas, para mim, agregam tanto valor quanto.
O colar e os chaveiros em formato de machados de escalada (obviamente, dois eram necessários, e nenhum deles será usado), como vistos na saga Survivor, me surpreenderam positivamente pela qualidade, especialmente considerando a pechincha que custaram. Agradecimentos especiais ao amigo Henrique F. que viabilizou essas aquisições.
Atualmente listadas no Mercado Livre estão essas belas impressões 3D da linha "Cute" da Casa do Puzzle, que medem pouco menos que 8cm. O estilo minimalista as torna perfeitas para um possível futuro jogo PNP, mas eu preciso me conter nesse sentido (aliás, espero compartilhar meu projeto atual ainda em setembro) pois a combinação de tempo e energia está cada vez mais escassa.
E, mesmo com essa escassez, fiz essa camiseta personalizada com o logotipo da Natla Technologies para vestir em minhas caminhadas no parque local. Sim, há tempos terminei as maratonas Conqueror, mas, dentro do que a saúde mental permite, tento ir ao menos uma vez no final de semana para ficar momentaneamente afastado da toxicidade que rege a internet nos dias atuais (leia-se: aquela parcela vocal de "fãs" que despreza tudo que não foi feito pela Core Design...).
A Crystal Dynamics anunciou hoje que uma nova onda de demissões foi realizada
no estúdio.
A mensagem,
compartilhada através do LinkedIn da empresa, informa que foi uma decisão "difícil, mas necessária para manter a
longevidade do estúdio e as prioridades criativas centrais em um mercado em
constante mudança." Eles reconhecem e agradecem o trabalho e talento dos
funcionários que foram desligados e afirmam que o futuro da franquia
Tomb Raider não será afetado por essa decisão.
Não sabemos nomes, quantidade, e nem sequer os cargos das pessoas que foram afetadas, mas é
possível que isso tenha transcorrido por não terem conseguido realocar a
equipe que trabalhava em Perfect Dark antes de
seu cancelamento. É uma notícia preocupante de qualquer forma, e uma que tem se repetido com frequência. Eu não costumo compartilhar por aqui, mas parece que a Crystal Dynamics está em constante redução por conta
desses desligamentos em massa.
O próximo jogo de nossa aventureira a essa altura já parece uma lenda por si, mas essa notícia não necessariamente
significa que os integrantes da equipe de desenvolvimento não tenham sido
afetados também. O palavreado é sucinto ao mencionar apenas "o futuro".
Tempos difíceis que parecem nunca chegar ao fim...
Como costumo fazer por aqui no blog Raider Daze, eis a relação de itens relacionados à nossa
Tomb Raider que podem ser destravados em Pinball FX. Aquele tipo de conteúdo questionável que você provavelmente não encontraria em qualquer outro lugar...
As estátuas e figuras podem ser expostas em seu saguão pessoal, visível na tela título, e caso você equipe um perfil tematizado, o mesmo será
exibido publicamente nas leaderboards do jogo. Além disso, para as figuras
você pode inspecionar seus respectivos modelos em 3D, como demonstrado no final
deste vídeo.
Muitos dos itens serão obtidos simplesmente jogando, através de metas
cumulativas para cada uma das duas mesas, mas alguns deles estão atrelados a
desafios: cada mesa no jogo possui um desafio próprio, e também existem as
chamadas
questlines
que impõem metas sob certas restrições.
Lara Croft Statue 5ª recompensa por pontuação
cumulativa em Adventures of Lara Croft
Lara Croft - Training Outfit Statue 5ª recompensa por
pontuação cumulativa em Secrets of Croft Manor
Antique Globe Figure 1ª recompensa por pontuação
cumulativa em Adventures of Lara Croft
Como eu havia dito em minha
postagem opinativa sobre Tomb Raider Pinball, existe um modo de desafio chamado Questlines em Pinball FX. Embora o conteúdo aqui apresentado não sirva exatamente como um guia, é o
tipo de coisa que apenas eu me preocuparia em catalogar...
Aviso de antemão que sou um jogador abaixo da média, portanto os vídeos
(capturados no PlayStation 5) deixam muito a desejar no que diz respeito ao
gameplay, mas, de toda forma, estão ali. Logo mais publicarei a listagem
de itens tematizados que podem ser destravados nesta versão do jogo, como costumo fazer para essas colaborações externas envolvendo a razão do meu viver.
Alguns dos desafios ainda estão faltando na playlist, sim, mas espero conseguir trabalhar nisso dentro
dos próximos dias, conforme a vida permitir, para manter um registro completo
dessa jornada aqui no blog Raider Daze.
[Atualizado em 26/08/2025:] Os vídeos outrora faltantes estão disponíveis em meu canal.
Training Day Atingir a pontuação-alvo para resetar o
temporizador e avançar para o nível seguinte. ★★★: Nível 9
Final Preparations Atingir a pontuação-alvo com apenas uma
bola. ★★★: 30.000.000 pontos
Into the Wilderness Atingir a pontuação-alvo em menos de 3
minutos. ★★★: 12.000.000 pontos
The Heart of the Jungle Atingir a pontuação-alvo usando os
flippers menos de 100 vezes. ★★★: 14.000.000 pontos
Shooting Gallery Atingir a pontuação-alvo no modo multi-bola em menos de 3 minutos. ★★★:
40.000.000 pontos
Temple Run Atingir a pontuação-alvo para resetar o temporizador
e avançar para o nível seguinte. ★★★: Nível 9
Obstacle Course Permanecer em jogo o maior tempo possível (sua
pontuação é usada como temporizador). ★★★: 180 segundos
Frozen Fields Atingir 2.500.000 pontos no menor tempo
possível. ★★★: 60 segundos
The Great Escape Permanecer em jogo o maior tempo possível (sua
pontuação é usada como temporizador). ★★★: 180 segundos
Home Sweet Home Atingir a pontuação-alvo no modo multi-bola em menos de 3 minutos. ★★★: 15.000.000 pontos
Escrevi o artigo abaixo para o portal
PSX Brasil, aqui replicado com autorização. O vídeo acima, do canal Clara Jones,
debate a situação e demonstra algumas das falas geradas por inteligência
artificial para a versão francesa da remasterização de
Angel of Darkness.
Tomb Raider IV-VI Remastered, lançado em fevereiro deste ano, recebeu uma
segunda atualização de versão alguns dias atrás. As notas de atualização
destacam que uma nova leva de “restaurações” havia sido feita em The Angel of
Darkness, o que incluiria novos diálogos bem como o conserto de alguns que
apresentavam inconsistências no volume da gravação original.
A restauração, porém, alegadamente faz uso de ferramentas de IA generativas para
replicar a voz das atrizes, em diferentes idiomas, para produzir novo
conteúdo. Alguns fãs detectaram a diferença na atuação e entraram em contato
diretamente com as atrizes em questão, como é o caso da brasileira Lene
Bastos, que havia dublado a protagonista para a versão localizada do jogo que teria sido lançada originalmente em 2003.
Relatos de usuários apontam que a Saber Interactive e a Aspyr Media podem ter
usado ferramentas de IA para replicar vozes das dublagens em diferentes
idiomas, não limitado apenas ao português brasileiro mas também incluindo
francês, espanhol, italiano, e japonês, sem o consentimento das respectivas
atrizes.
Paul Douglas, um dos integrantes da equipe de desenvolvimento do Tomb Raider
original, de 1996, condenou o uso de IA desta forma, mas, até o momento, não
houve um pronunciamento por parte dos estúdios envolvidos na remasterização
sobre o assunto.
As duas mesas virtuais de Tomb Raider Pinball foram
disponibilizadas para diferentes plataformas no final de junho, e, embora eu
tenha as adquirido no exato instante que foram lançadas, não consegui
conciliar com tantas outras atividades paralelas que disputam o limitado tempo
livre que a vida adulta e um emprego presencial de turno integral permitem.
Muitos anos atrás, eu
expressei no blog
meu desejo de ver um jogo de pinball licenciado da franquia. Dentre as
diferentes versões disponibilizadas, passei mais tempo com a de
Pinball FX, no PlayStation 5, por questão de comodidade. Em meu dispositivo atual,
Zen Pinball World "engasga" com muita frequência, comprometendo
o ritmo frenético de um jogo assim; e não possuo os equipamentos necessários
para conferir Pinball FX VR em casa mas visitei parentes
especificamente para esse fim.
Na versão em realidade virtual, você se encontra dentro de um cluba de
fliperama. Ainda não estou familiarizado o suficiente com a tecnologia, então
vou repetir o que sempre digo nesses casos: a sensação de estar lá é muito
convincente. Como meu tempo era limitado, pedi para meu sobrinho gravar tudo
que possível, mas a qualidade da gravação não é ideal — serve para ilustrar
essa postagem, porém. Se você tiver a oportunidade para conferir pessoalmente,
não hesite!
Em se tratando de pinball, em qualquer forma, devo admitir que há uma
dicotomia terrível em sua jogabilidade: é rápida e viciante, mas também
extremamente frustrante. Talvez seja apenas uma pressão psicológica, mas a
impressão que passa é que, mesmo em seu formato virtual, o sistema é
manipulado. Mesmo que você não esteja alimentando fichas repetidamente a uma
máquina, é muito comum ver a bola rolando numa trajetória quase que direta
para as caçapas.
E isso, infelizmente, é um aspecto negativo. As mesas de nossa franquia, em
particular Adventures of Lara Croft, são absurdas na quantidade de
referências e de easter eggs, mas você acaba os encontrando apenas
casualmente, na base de repetidas jogatinas. Estratégias talvez até existam,
mas parece que sempre que você inicia um dos chamados "modos principais",
justamente quando o jogo pede que você acerte determinados alvos dentro de um
período de tempo extremamente curto, a bola vai para qualquer outro lugar ao
invés. E, assim que o tempo acaba, surpresa: a bola acerta exatamente o alvo
que você esteve tentando atingir até então...
Enfim, essa é uma observação minha sobre pinball em geral. Falemos, então,
sobre as mesas.
Adventures of Lara Croft é um verdadeiro deleite, do ponto de vista de
um fã de longa data — há mais de 27 anos, em meu caso. Existem seis modos
principais aqui, cada qual iniciado após atingir o globo quatro vezes. Cada
modo representa uma caça a artefatos de um jogo da saga, e praticamente toda a
saga principal está presente, de uma forma ou outra (o único jogo sem
representação alguma é Angel of Darkness).
Você recebe um minuto para fazer com que a bola atinja os locais iluminados ou
passe pelo trajeto onde os artefatos estão posicionados, podendo adicionar 15
segundos ao lançar a bola no globo novamente, sem nunca exceder o limite de 60
segundos. Em alguns casos, um minigame de combate é iniciado no canto superior
da mesa, onde você precisa acertar alvos móveis com uma quantidade limitada de
balas para ser bem sucedido.
Se o tempo esgotar, você pode iniciar o modo novamente da mesma forma, mas seu
progresso daquela busca em questão será perdido. Agora, se você tiver sucesso,
uma luz se acende no fundo da mesa. E aqui vem uma parte que não pude conferir
pessoalmente por pura falta de habilidade: completando os seis modos
principais numa partida (que é limitada a três bolas), você tem acesso a um
sétimo modo inspirado pela trilogia Survivor, que funciona exatamente da mesma forma mas com a mudança no tema e
diálogos.
Visualmente, a mesa é bem colorida e faz uma mistureba maluca ao usar
elementos de tantas ambientações lado a lado. Canais de Veneza, a grande
muralha da China, estátuas de Shiva, texturas de Atlântida... quanto mais você
observar, mais referências pode encontrar. Até mesmo a gravura egípcia da
arqueóloga, vista nos níveis de Unfinished Business, está ali. Uma curiosidade que poucos perceberão: a arte de Willard não é
oficial, mas sim oriunda dos
fascículos da editora Atlas.
As falas de Lara Croft incluem citações dos jogos em questão, bem como
diálogos completamente inéditos e que respeitam o material-fonte: no caso da
busca pela Adaga de Xian, por exemplo, a caça ao tesouro inicia com uma
frase do manual de instruções do jogo, sendo que nem o próprio Dagger of Xian contava com tal frase
em forma verbal. Zip está presente, trazendo consigo algumas de suas linhas de
diálogo originais, e a cereja no topo do bolo, para mim, é o uso de frases de
Re\Visioned. Como eu disse, um prato cheio para os fãs, é uma pena que eles estejam
sempre ocupados demais inventando motivos para difamar e odiar a
franquia.
A segunda mesa, Secrets of Croft Manor, é construída com base na mansão
da aventureira. De forma geral, parece usar a que vimos em
Rise e Shadow como ponto de partida, mas o
labirinto da mansão clássica é usado na decoração da mesa.
Os modos principais de jogo aqui são levemente diferentes. Ao lançar a bola
quatro vezes na lareira, você inicia uma atividade inspirada pelas áreas da
mansão, como ginásio, biblioteca, e até o próprio labirinto. Com todos eles
concluídos, você revela o Atlas na sala de tesouro secreta da mansão (que,
novamente, até então não conferi pessoalmente por motivos de habilidade).
As linhas de diálogo aqui parecem ser todas inéditas, e, no lugar de Zip,
temos o mordomo Winston nos comentários adicionais. Em certas ocasiões, ele
próprio surge como um alvo móvel que você deve atingir para receber pontos
bônus, numa singela homenagem ao nível de treinamento de
Adventures of Lara Croft, suspeito.
Existem diversos itens tematizados a serem destravados (ao menos em
Pinball FX) para decorar a sua sala, que fica visível no menu principal. Também existem
cartelas de fundo para o seu perfil que estão atreladas a um modo de desafio,
chamado Questline, onde você deve atingir pontuações determinadas sob
restrições adicionais. Ou seja, existe um modo ainda mais difícil do que o
normal.
Tudo dito e feito, é possível acessar as mesas no modo de "treinamento", onde
você não participa das leaderboards e também não recebe pontos de XP para seu
perfil, mas pode jogar o quanto desejar dentro da limitação de 1 hora ao
invés. Considerando que você normalmente perde uma de suas três bolas em uma
questão de segundos, é uma alternativa mais do que bem-vinda para aqueles
momentos em que você precisa simplesmente se desconectar do mundo real com
qualquer distração possível. Felizmente, ainda posso contar com Lara Croft para isso.